O grupo florianense de pagode que vem reunindo grande público nos seus shows está se apresentando hoje, 25, em Sáo João dos Patos-MA, cidade que fica a cerca de 100km de Floriano-PI.
O Grupo Baratinar pela primeira se apresenta fora da cidade florianense onde nasceu em abril de 2017.
Como a cidade é proximo de Floriano a turma de músicos e vocalistas viajou para o show pouco antes do meio dia.
A Cachaça Vale do Riachão, produto genuinamente de Sucupira do Riachão-MA, é patrocinador do Grupo. A apresentação está se iniciando no final da tarde e deve entrar pela noite.
Foi nesta semana, na quinta-feira à noite, a realização do Concurso Miss Floriano. O evento foi realizado no Espaço Mais Criança, Centro, teve cinco concorrentes e foi organizado pelo Kayron Willis.
Analice Carvalho, Brenda Leal, Ritaiane Brito, Beatriz Sousa e Alanna Karen foram as concorrentes e desfilaram em trajes de banho e gala.
Paulo Lula de Sousa, 38 anos, estudou até o ensino médio, está solteiro e é pai de um filho, pois passou um tempo casado. Esse cearense que diz ser de Sobral, estado do Ceará, está em Floriano-PI há sete meses.
Ele diz que saiu de casa em busca de dias melhores, pois vivia com a mãe e um irmão, mas que seu irmão tem problemas e a mãe vive de um salário mínimo, valor insuficiente para manter a família. Ao chegar em Floriano, onde não tem amigos e nem familiares, o aventureiro que viajou somente com o dinheiro da passagem e a roupa do corpo passou um período dormindo no próprio Terminal de Passageio, região do Conjunto Aparecida Procópio, onde recebia ajuda, mas logo foi obrigado a deixar o local e passou a dormir em baixo da ponte sobre Rio Parnaíba, bairro Saimbaíba.
Ele contou ao piauinoticias que passava o dia tentando fazer bico (serviço rápido), por não gostar de pedir e afirma que trabalha na construção civil nas funções de pedreiro e ajudante, mas o até o momento não conseguiu nenhum serviço.
Paulo deixou o local que dormiu, embaixo da ponte, porque chegou num determinado dia depois de ter passado oito horas trabalhando para conseguir, pelo menos o alimento, e haviam posto fogo no local.
O fogo destruiu a rede, alguns objetos que estocava comida e ainda algumas peças de roupas, coisas que ele havia conseguido por meio de doações. Na ponte, cita ele, havia sempre alguns pescadores e observou que nas imediações havia alguns usuários de droga.
Como única fonte de renda, ele disse que passou a olhar os carros e ajudar as pessoas a estacionar os seus veículos na Praça Sebastião Martins, em frente ao Banco do Brasil, onde está há meses e, foi lá que encontrou uma pessoa que lhe ofereceu um abrigo por um preço baixo, cerca de R$ 180.00 por mês.
Ajudando as pessoas a estacionarem os seus veículos ele recebe valores que correspondem R$ 0,25 a R$ 2,00 por pessoa, e por dia chega a conseguir cerca de R$ 20,00.
Ele toma café por volta das nove horas quando consegue algum valor, logo nas primeiras do dia, e almoça por volta das 15:00h.
O almoço é nesse horário porque não tem janta e tanto o café, quanto o almoço, são comprados no Mercado Público onde o custo é menor.
No local onde mora atualmente à Rua Raimundo Castro, Centro, já tem uma tv, uma geladeira e alguns outros objetos que foram doados.
Paulo faz também mandado das pessoas em troca de dinheiro, como nessa imagem, onde ele aparece levando, à pedido, as compras de um dono de uma lanchonete na Praça Sebastião Maruins.
O cearense disse que nunca esteve preso, que nunca usou drogas e contou um fato que ocorreu ele em Floriano.
Ele conta que um dos comerciantes da referida Praça o acusou de ter roubado um objeto, quando na verdade ele estava fazendo um mandado de uma outra pessoa que é também empreendedor do ramo de lanches na Sebastião Martins.
Paulo foi até a Delegacia para esclarecer as acusações e provou que não devia, ou seja, que estava sendo vítima de calúnia. Algumas pessoas, ao tomarem conhecimento do caso, falaram para ele processar o comerciante acusador, mas ele optou por não fazer nenhuma denúncia processual.
Paulo Lula segue ainda tentando um emprego, em Floriano, e acreditar que as dificuldades em conseguir algo, são por ninguém conhecê-lo.
O produtor musical gaúcho Carlos Eduardo Miranda morreu nesta quinta-feira (22), em São Paulo. Ele tinha acabado de completar 56 anos e sofreu um mal súbito em sua casa, informou o Bom Dia São Paulo.
Conhecido como Miranda, ele foi jurado no reality musical "Ídolos", em 2006 e 2007, e também dos programas "Astros" e "Qual é seu talento", do SBT. Miranda também participou da equipe da revista "Bizz".
Nas redes sociais, bandas que Carlos Eduardo Miranda ajudou a revelar prestaram homenagens ao produtor. Ele era casado com a cantora Bel Hammes, com quem teve uma filha de 2 anos. Recentemente, Miranda tinha perdido cerca de 30 kg por causa de um problema no fígado.
Trajetória
Miranda chegou em São Paulo na década de 1980 e criou selos musicais para revelar músicos de fora do eixo Rio-SP, como Skank (MG) e Raimundos (Brasília). Também trabalhou com Titãs, O Rappa e com a cantora paraense Gaby Amarantos.
Ele também teve uma participação importante no movimento "manguebeat", ao lançar a banda Mundo Livre S/A nos anos 90.
"É um dos caras mais importantes, eu acho, da música moderna brasileira. Por quem era, pelo conhecimento dele, e talvez [por ser] um pouco adiante do tempo dele", afirmou o empresário e amigo Leonel Obino.
Uma postagem no perfil da banda Skank no Facebook homenageou Miranda: "Foi ele quem chamou a atenção da imprensa do eixo Rio-SP sobre um quarteto que vinha de Minas Gerais. Vá em paz, amigo."
O Rappa também homenageou o produtor na rede social: "Vai em paz, irmão, força pra sua família e fique com a certeza de que você não veio a este a passeio, sua obra por aqui é eterna!".