O evento já se tornou um dos mais esperados do meio junino no Brasil, o Festival Nordestino de Cultura Junina Nacional chega a sua 10º edição, e é realizado pela Associação Brincantes do Folclore Nordestino.

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Ao longo dos anos, o Festival Nordestino vem agregando parceiros e unindo grupos juninos de várias partes do país. A competição saudável tem como principal objetivo promover a troca de experiências, e a ampla divulgação da diversidade cultural brasileira.

“A festa junina é nacional, mas cada estado tem uma maneira especial de fazer essa festa na roça. Em alguns casos a dança ganha características próprias da região ou se transformam em espetáculos lindíssimos, vale a pena conferir,” disse Tâmara Borges, presidente da Associação Brincantes

No ano passado, mais de 30 espetáculos vindos de 16 estados passaram pelo Festival de Floriano que durou quatro dias. “Esse ano, vamos ampliar o evento e promover um Encontrão Junino, a ideia é aproximar ainda mais os grupos culturais, promover rodas de vivência junina e confraternização,” falou Leonardo Carlos, produtor do evento.

Os grupos juninos que desejam participar do Festival Junino Nacional em Floriano devem acessar o site www.fncjuninanacional.com.br e preencher a ficha de inscrição, o regulamento também está disponível na página.

“As inscrições serão feitas apenas no site até o dia 30 de Maio, a seleção dos espetáculos será feita pela Associação Brincantes do Folclore Nordestino, e na primeira semana de junho já saberemos quais os grupos juninos estarão participando do 10º Festival Nordestino de Cultura Junina Nacional,” completou Leonardo Carlos.

Serão quatro dias de Festival de 12 a 15 de Julho, A divulgação do resultado do 10º Festival Nordestino de Cultura Junina Nacional deverá ocorrer logo após o encerramento da última quadrilha, no domingo dia 15 de julho.

A premiação total será de 52 mil reais;
1º colocado: R$ 15.000,00 (quinze mil reais) + Troféu Personalizado do evento;
2º colocado: R$ 10.000,00 (dez mil reais) + Troféu Personalizado do evento;
3º colocado: R$ 8.000,00 (oito mil reais) + Troféu Personalizado do evento;
4º colocado: R$ 5.000,00 (cinco mil reais) + Troféu Personalizado do evento;
5º colocado: R$ 3.000,00 (três mil reais) + Troféu Personalizado do evento;
6º ao 10º colocado: R$ 2.000,00 (dois mil reais) + Troféu Personalizado do evento;

A Premiação Individual será para o Melhor casal de noivos, rainha e marcador, cada um receberá a premiação de R$ 500,00. Haverá premiações também nas Categorias; Melhor Figurinista, Cenografia, Adereços, Coreógrafo, Banda Regional, Música Junina e Quadrilha Junina Revelação, todos receberão troféus.

Mais informações no site; www.fncjuninanacional.com.br

 

FONTE: ASCOM BRINCANTES

O governo de Roraima entrou com uma ação no Supremo Tribunal Fedeal (STF) pedindo para a União fechar temporariamente a fronteira com a Venezuela. A ação foi protocolada no Supremo nesta tarde. A relatora do pedido será a ministra Rosa Weber.

Em entrevista à TV Globo, a governadora dp estado, Suely Campos (PP), disse que Roraima não está conseguindo lidar com a quantidade de imigrantes venezuelanos que chega ao estado.

Suely Campos afirmou que não concorda com a atual política da União com relação à entrada de venezuelanos. Ela disse que, por dia, chegam ao estado de 500 a 700 imigrantes da Venezuela.

O país vizinho passa por uma severa crise política, econômica e social. O Brasil tem sido um dos principais destinos de quem deixa a Venezuela em busca de melhores condições de vida.

Além do fechamento temporário da fronteira, a governadora disse que Roraima também pediu no STF mais verbas da União para lidar com os imigrantes. Na ação, o governo do estado afirma que a União tem sido "omissa" na sua função de controlar as fronteiras.

"O estado de Roraima protocolou uma ação civil originária no STF contra a União 'na sua obrigação de fazer', porque a União precisa efetivamente controlar a fronteira no estado de Roraima. Da forma como está sendo feito, nós não concordamos, porque continuamos tendo um grande impacto no fluxo imigratório venezuelano. Com essa facilitação na fronteira feita pela União, está cada dia mais entrando venezuelano. Entram, por dia, de 500 a 700 venezuelanos no estado de Roraima”, disse a governadora.

“Essa ação foi feita no sentido de efetivar o controle da fronteira, [enviar] recursos para o nosso estado e fechar a fronteira temporariamente, porque como podemos deixar entrar mais venezuelanos se nós não podemos organizar os que estão aqui?”, completou Suely Campos.

Na ação, o governo de Roraima alegou que é o estado mais pobre da federação e não tem condições de oferecer serviços obrigatórios, como saúde e educação, diante do "aumento descontrolado do fluxo migratório".

Questionada sobre a iniciativa do governo federal de interiorizar imigrantes venezuelanos, como os cerca de 200 que foram levados em aeronaves da Força Aérea para São Paulo no início deste mês, Suely Campos afirmou que a iniciativa ainda é "lenta".

“A interiorização é lenta, apenas 260 venezuelanos foram levados para São Paulo e Mato Grosso. É preciso que a União tome uma postura mais efetiva em relação à questão migratória em nosso estado”, disse.

 

G1

O Sindicato do Comércio Varejista de Floriano, presidido pelo empresário Conegundes Gonçalves de Oliveira, reuniu alguns dos seus membros da diretoria e abriu uma discussão sobre a instalação da Câmara de Mediação em Floriano.

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O objetivo do grupo de empreendedores, de acordo com informações repassadas ao piauinoticias, é organizar um serviço extrajudicial para assessorar as empresas em suas necessidades.

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“A mediação é um diálogo entre duas ou mais partes em conflito, assistidas por um mediador, para que possam chegar a um acordo satisfatório para os interessados. Na mediação, a vontade dos interessados sempre prevalece”, explicou a assessoria.


O advogado Dr. Joatan esteve presente na reunião e fez colocações pertinentes ao assunto em questão. Estavam presentes o Edilberto Martins, presidente da Câmara dos Dirigentes lojistas (CDL) de Floriano, José da Costa Veloso, além de outros empreendedores locais. O serviço deverá iniciar no começo do mês de maio.

 

Da redação

O governo propôs um salário mínimo de R$ 1.002 para 2019. O valor consta do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem, anunciado nesta quinta-feira (12). Atualmente, o mínimo é de R$ 954.

Será a primeira vez que o salário mínimo, que serve de referência para cerca de 45 milhões de pessoas, ficará acima da marca de R$ 1 mil. A proposta será encaminhada agora ao Congresso. Entretanto, o governo ainda pode mudar o valor caso haja alteração na previsão para a inflação deste ano, que compõe a fórmula para o cálculo do reajuste do mínimo do ano que vem.

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O reajuste começa a valer em janeiro de 2019, com pagamento a partir de fevereiro.

Como o mínimo é reajustado?

O reajuste do salário mínimo obedece a uma fórmula que leva em consideração o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes e a variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do ano anterior.

Para o mínimo de 2019, portanto, a fórmula determina a soma do resultado do PIB de 2017 (alta de 1%) e o INPC de 2018. Como só será possível saber no início do ano que vem a variação do INPC de 2018, o governo usa uma previsão para propor o aumento.

Se confirmado o novo mínimo de R$ 1.002 em 2019, o reajuste será de 5,03% em relação ao valor atual, bem acima da correção de 1,81% que foi feita em 2018 - e que foi a menor em 24 anos.

Além da inflação e do resultado do PIB, no reajuste do mínimo de 2019 está embutido uma compensação pelo reajuste do mínimo deste ano, que ficou abaixo da inflação medida pelo INPC.

Último ano da atual fórmula

A atual fórmula de reajuste do salário mínimo (inflação do ano anterior mais o PIB de dois anos antes) começou a valer em 2012, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

Em 2015, Dilma encaminhou ao Congresso uma medida provisória que foi aprovada e estendeu esse modelo de correção até 2019.

Portanto, existe a possibilidade de alteração na fórmua de reajuste do mínimo a partir de 2020. Analistas esperam que o novo formato seja um dos pontos a serem debatidos na campanha eleitoral para a Presidência da República.

Apesar disso, o governo divulgou nesta quinta as propostas para o salário mínimo de 2020 e 2021 seguindo a mesma fórmula de correção vigente hoje. Pela proposta, o mínimo iria a R$ 1.076 em 2020 e, no ano seguinte, a R$ 1.153.

"A gente está supondo que a regra do salário mínimo, hoje vigente, continue em 2020 e 2021. Mas todos nós sabemos que uma nova regra terá de ser apresentada a partir de 2020", disse o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia.

Impacto nas contas públicas

O reajuste do salário mínimo tem impacto nos gastos do governo. Isso porque os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos aposentados não podem ser menores do que um salário mínimo.

Com o aumento de R$ 48 no salário mínimo no próximo ano, de R$ 954 para R$ 1.002, os números da área econômica indicam que haverá um aumento nos gastos públicos de mais de R$ 14 bilhões somente por conta desse reajuste.

Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018, enviada ao Congresso no ano passado, o governo informou que cada R$ 1 de aumento no salário mínimo gera um incremento de cerca de R$ 300 milhões ao ano nas despesas do governo.

Salário mínimo 'necessário'

Mesmo se confirmada a proposta para o salário mínimo acima de R$ 1 mil para 2019, o valor ainda ficará distante do considerado como "necessário", segundo cálculo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

De acordo com o órgão, para suprir as despesas de uma família de quatro pessoas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria necessário R$ 3.706,44 ao mês em março deste ano.

 

G1

Foto: ´Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas