A história da feirante do Mercado Público Central – Roseilda Bispo, falecida em março de 2015, vítima do câncer de mama, é um exemplo que deve ser recordado em Floriano durante o Outubro Rosa.
Lamentavelmente, Roseilda Bispo viveu o drama que terminou ceifando a sua vida por ter escondido a doença de seus familiares e amigos. Por não ter procurado a prevenção, seu quadro de saúde foi silenciosamente se agravando e, quando chegou ao conhecimento dos profissionais de saúde, não havia mais tempo hábil para salvarem a sua vida.
No Mercado Central de Floriano, todos os feirantes que conviveram com Roseilda a descrevem como uma mulher alegre, forte, feliz e guerreira. Ninguém sabia, nem mesmo os mais íntimos, que, por trás daquele sorriso farto estava uma mulher que não conseguia aceitar a sua própria doença.
Roseilda Bispo, muito certamente por achar que seus filhos e seus pais não se imaginariam ficar sem a força do seu trabalho, bem como por pensar que a doença não iria lhe impedir de lutar, guardou consigo o seu drama, não sabendo ela que, agindo assim, só poderia resultar no pior.
Em 2016, a Lei Municipal 732/16, denominada Lei Roseilda Bispo, foi aprovada na Câmara Municipal, obrigando o Município de Floriano, através de seus órgãos de saúde, fazerem referência ao Outubro Rosa e ao Novembro Azul, como referência à importância da prevenção contra o câncer.
O exemplo da história de Roseilda, por mais triste e dramática que tenha sido, ficou oficialmente registrada como um exemplo da necessidade de se buscar as ações preventivas de saúde para se evitar o mal maior.
