Nas últimas semanas, a Prefeitura de Floriano tem realizado diversas ações no enfrentamento ao Covid-19 no município. As principais estão relacionadas a medidas de isolamento social pelos florianenses e até suspensão das atividades comerciais para evitar a circulação do vírus.
"A vida está em primeiro lugar. Não vai ter emprego, não vamos ter comércio movimentado, não vamos ter futuro sem vida. E neste momento, eu como gestor, não posso pecar por omissão. Devemos ter a consciência tranquila de que fizemos tudo que estava ao nosso alcance e não tenho dúvida que vamos superar todas as adversidades", comentou Joel Rodrigues.
Como parte dessas iniciativas, o prefeito de Floriano, Joel Rodrigues, também promoveu na tarde desta segunda-feira, 06, um bate-papo em suas redes sociais e retransmitido pelas contas da Prefeitura de Floriano sobre as medidas que foram tomadas até agora e a perspectiva e impacto de setores como o comércio nas próximas semanas.
"Onde tem esse letreiro sobre quem vai morrer? Esse isolamento precisa ser um compromisso de cada um. Todos vamos sofrer. Vai ser difícil? É claro que vai! Mas nós, florianenses estão de mãos dadas para seguirem firmes nesta importante missão", explica Joel Rodrigues.
Os médicos do município Isadora Lira e Vinicius Coelho, além do secretário de Saúde, James Rodrigues participaram do bate-papo. Para os especialistas, o isolamento social, neste momento, é a melhor opção para que a cidade de Floriano sofra com menor intensidade os impactos da circulação do vírus no país. "Montamos uma força tarefa para atender e triar os casos de síndromes gripais que vão aparecer ocasionalmente neste período, mas que não podemos deixar de acompanhar", disse a médica Isadora Lira.
Para Vinicius Coelho, infectologista, as medidas tomadas pelo município de Floriano estão de acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde e outros órgãos internacionais de saúde.
"O isolamento é a medida que tem dado melhor resultado em diversos países", relata.
O governo publicou uma medida provisória (MP), no fim da noite de terça-feira, que libera o saque de R$ 1.045 de contas ativas e inativas do FGTS a partir de 15 de junho. A MP também acaba com o Fundo PIS-Pasep. A medida é uma forma de mitigar os efeitos na economia da pandemia de coronavírus.
O saque do FGTS ficará disponível até 31 de dezembro. O valor equivale a um salário mínimo por trabalhador. Ou seja, mesmo quem tem mais de uma conta no FGTS terá um limite total de R$ 1.045 para sacar.
Para quem tem mais de uma conta, há uma ordem estabelecida pela MP: primeiro, contas vinculadas relativas a contratos de trabalho extintos, com início pela conta que tiver o menor saldo; depois, as demais contas vinculadas, com início pela conta que tiver o menor saldo.
Os saques serão efetuados conforme cronograma de atendimento, critérios e forma estabelecidos pela Caixa Econômica Federal, permitido o crédito automático para quem tem conta no banco, desde que o trabalhador não se manifeste negativamente, ou o crédito em conta bancária de qualquer instituição financeira, indicada pelo trabalhador, desde que seja de sua titularidade.
PIS-Pasep A MP ainda extingue o Fundo PIS-Pasep — que hoje não recebe mais recursos. De acordo com a MP, o patrimônio acumulado nas contas individuais dos participantes do Fundo PIS-Pasep fica preservado. O governo estima que há R$ 21,5 bilhões que não foram resgatados pela população após sucessivas campanhas relacionadas ao fundo.
A medida provisória transfere o montante para dar mais liquidez ao FGTS, que vem sendo usado nos últimos anos para injetar dinheiro na economia e estimular o consumo e a quitação de dívidas das famílias.
A equipe econômica avalia que a maior parte dos recursos disponíveis são referentes a contas de trabalhadores que atuaram com carteira assinada entre 1971 e 1988.omo muitos já morreram, o benefício foi estendido aos herdeiros, mas, mesmo assim, teve baixa procura. Assim, o governo fará uma reserva para o caso de novos saques e transferirá os recursos ao FGTS.
Como se trata de uma medida provisória, a operação tem aplicação imediata, mas precisa ser aprovada pelo Congresso em até 120 dias. Diante da crise da Covid-19, o Congresso editou um ato para que as MPs tenham um rito mais rápido no Legislativo durante este período, de apenas 16 dias.
Também na madrugada desta quarta-feira, o governo publicou o decreto que regulamenta a operação do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600. O programa, com custo de R$ 98,2 bilhões, deve atender 54 milhões de pessoas.