Somente nas últimas 24 horas, foram confirmados 54 casos do novo do coronavíurs em Floriano. O boletim desta terça-feira (26), registrou mais 22 pessoas que receberam alta.
O alto índice de contaminação preocupa, a cada dia, as autoridades em saúde que pedem a todo instante que as pessoas evitem aglomerações.
No Centro de Referência Gripal, 204 pessoas fopram atendidas e 39 testes realizados. No Hospital Tibério Nunes, 04 pacientes estão internados em leitos clínicos e 03 em UTI residentes em Floriano.
O governo do estado publicou na noite desta terça-feira, 26, novo decreto determinando medidas mais duras para conter o avanço da Covid-19.
Entre as medidas está o funcionamento do comércio até às 14h, sendo que bares e restaurantes só podem abrir até às 23h.
O decreto de Nª 19.445, de 26 de janeiro de 2021, estabelece medidas sanitárias mais restritivas que ser respeitadas antes e durante o período das festas carnavalescas.
O objetivo é barrar o crescimento do número de casos da Covid-19 no Piauí e evitar um colapso na rede de saúde. As normas deverão prevalecer até o dia 21 de fevereiro.
O documento determina a suspensão, em todo o Piauí, da realização de festas ou eventos comemorativos do carnaval, incluindo prévias carnavalescas e similares, em ambientes abertos ou fechados, promovidos por entes públicos ou pela iniciativa privada. Da mesma forma, fica estabelecido que o poder público não poderá financiar ou apoiar eventos carnavalescos no período de vigência do decreto.
A decisão legisla também sobre a suspensão das atividades que envolvam aglomeração, eventos culturais, atividades esportivas e sociais, bem como o funcionamento de boates, casas de shows e demais estabelecimentos que promovam atividades festivas, em espaço público ou privado, em ambiente fechado ou aberto, com ou sem venda de ingresso.
Bares e restaurantes só poderão funcionar até as 23h, proibida a utilização de som ambiente, seja através de música ao vivo, som mecânico ou instrumental. Para o comércio fica estabelecido o funcionamento até as 14h e até às 19h para shoppings centres. Também está proibida a concessão de ponto facultativo nas repartições públicas no período definido em calendário para o carnaval, especialmente nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro de 2021.
O uso de máscara de proteção continua obrigatório, principalmente para a permanência de pessoas em espaços públicos abertos de uso coletivo, como parques, praças, praias e outros.
Para manter o cumprimento da lei, durante o calendário do carnaval e barrar o avanço da pandemia no Piauí, a fiscalização será de responsabilidade da Vigilância Sanitária Estadual com apoio da Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal. Vale destacar que em caso de desobediência, poderá ser solicitado o apoio da Polícia Federal e do Ministério Público.
O documento é baseado na avaliação epidemiológica e nas recomendações do Comitê Científico apresentadas na reunião do Comitê de Operações Emergenciais – COE/PI da última segunda (25). O governador Wellington Dias afirma que as medidas são necessárias para conter o avanço da COVID-19. "O que acontece no Brasil hoje, e não diferente no Piauí, é a necessidade de muita responsabilidade para evitar o colapso da nossa rede de saúde. Nosso objetivo é conter a transmissibilidade e salvar vidas", explica o chefe do executivo estadual.
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta 3ª feira (26.jan.2021) que o governo é favorável à proposta de um grupo de empresas brasileiras que pretende adquirir um lote de 33 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca.
A contrapartida é que metade das doses seja doada ao SUS (Sistema Único de Saúde). A declaração foi feita pelo presidente em evento virtual organizado pelo banco Credit Suisse.
“Na semana passada, nós fomos procurados por um representante de empresários e assinamos uma carta de intenção favorável a isso, para que 33 milhões de doses da [vacina de] Oxford viessem do Reino Unido para o Brasil”, disse o presidente.
Segundo Bolsonaro, o governo estimula essa proposta. “Com 33 milhões de doses de graça no Brasil para nós, ajudaria e muito a economia e para aqueles que também queiram porventura se vacinar o façam, para ficar livre do vírus”, declarou.
Na carta de intenção citada por Bolsonaro, o governo estipula condições como a distribuição de 16,5 milhões de doses gratuitamente para o SUS e de 16,5 milhões para os funcionários das empresas.
“Rapidamente aquela parte da mídia, que você sabe como funciona, quer que dê errado para atingir o governo, falam em fura fila”, disse, dirigindo-se ao anfitrião do evento e presidente do conselho do Credit Suisse no Brasil, Ilan Goldfajn.
“Quero deixar bem claro: o governo federal é favorável a esse grupo de empresários para levar avante sua proposta para trazer vacina para cá a custo zero para o governo federal para imunizar então 33 milhões de pessoas”, disse Bolsonaro.
O plano de grandes empresas de importar por conta própria imunizantes contra o coronavírus foi noticiado nessa 2ª feira (24.jan) pelo jornal Folha de S.Paulo. A publicação cita grupos empresariais como JBS, Vivo, Ambev e Vale. O Poder360 apurou, no entanto, que há receio por parte de alguns empresários em se associar a uma ação que possa ser interpretada como uma manobra para furar a fila do Plano Nacional de Imunização.
Nesta 1ª etapa da campanha nacional, são priorizados idosos, deficientes internados em instituições, a população indígena e os profissionais de saúde que atuam diretamente no socorro a pacientes com covid-19.
Em 13 de janeiro, representantes do governo se reuniram por videoconferência com empresários e disseram que o Executivo federal vetaria a possibilidade de empresas comprarem diretamente as vacinas para aplicar em seus funcionários. A informação foi confirmada por Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), entidade que promoveu aquela reunião.
Skaf tem nova conversa com representantes do governo nesta 3ª feira (26.jan), às 14h30. Na pauta, de novo, deve entrar a discussão sobre a atuação do setor privado na campanha de vacinação.
Bolsonaro participou da conferência do Credit Suisse ao lado dos ministros Paulo Guedes (Economia) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores). O chefe do Executivo afirmou que o governo se esforça para comprar os imunizantes. Disse ainda que a vacinação em massa contra a covid-19 propiciará conforto e segurança à população brasileira e não deixará a economia parar de funcionar.
“Já somos o 6º país que mais vacinou no mundo e brevemente estaremos nos primeiros lugares para dar mais conforto à população, segurança a todos e de modo que a nossa economia não deixe de funcionar”, disse.
“Sempre disse que qualquer vacina, uma vez aprovada pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], seria comprada pelo governo federal. Só no ano passado, assinamos uma MP [medida provisória] em dezembro destinando crédito de R$ 20 bilhões para as vacinações. E elas agora se tornam realidade para nós”, declarou.
A inauguração foi nessa segunda-feira, 25, no começo da manhã com uma bênção. Os empreendedores Idaléscio Nogueira e o Baer recepcionaram os familiares e novos clientes da empresa.