Um grupo de médicos e cientistas protocolou um pedido de impeachment na Câmara contra o presidente Jair Bolsonaro. O pedido afirma que Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade na condução da pandemia de Covid-19.

Para embasar o pedido, os médicos e cientistas listaram uma série de declarações públicas e ações de Bolsonaro desde março de 2020, quando o coronavírus começou a se alastrar pelo país, até o dia 20 do mês passado.

Foi citada, por exemplo, a frase "Não sou coveiro", proferida por Bolsonaro após ser questionado sobre o elevado número de óbitos pela doença no país. O pedido lembra também as declarações de Bolsonaro contra as medidas de isolamento social e as ocasiões em que o presidente minimizou os efeitos da doença.

Segundo os médicos e cientistas, o presidente "usou seus poderes legais e sua força política para desacreditar medidas sanitárias de eficácia comprovada e desorientar a população cuja saúde deveria proteger".

O pedido também afirma que o negacionismo de Bolsonaro tem custado vidas de brasileiros.

"o Sr. Jair Messias Bolsonaro insistiu em arrastar a credibilidade da Presidência da República (e, consequentemente, do Brasil) a um precipício negacionista que implicou (e vem implicando) perda de vidas e prejuízos incomensuráveis, da saúde à economia", diz um trecho do documento.

Cabe ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidir se aceita ou não um pedido de impeachment. Já foram protocolados mais de 60 pedidos de impeachment contra Bolsonaro. Lira é aliado do presidente da República.

Outros pedidos
No dia 26 de janeiro lideranças religiosas protocolaram na Câmara um pedido de impeachment contra Bolsonaro, também devido à atuação do governo no enfrentamento da pandemia.

O documento foi assinado por 380 pessoas, entre as quais bispos, pastores, padres e frades, ligadas a igrejas cristãs, incluindo católicas, anglicanas, luteranas, presbiterianas, batistas e metodistas, além de 17 movimentos cristãos.

No dia seguinte, outro pedido foi protocolado por seis partidos de oposição — PT, PSB, PDT, PCdoB, PSOL e Rede – com base nos mesmos argumentos.

 

G1

Essa informação foi repassada pelo presidente da Escola Arrocha o carnavalesco florianense Frederico Santos., presidente da Agremiação carnavalesca.

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Fefê, como é conhecido o Frederico, afirma que compreender o momento e que todos devem ter cuidado e evitar que o novo coronavirus se alastre ainda mais.

 

Da redação

As informações foram divulgadas no final desse domingo, 07, por meio de um boletim do órgão em Saúde onde o mesmo está internado.

Dr. James Rodrigues, integrante do primeiro escalão da administração Joel Rodrigues, está com o novo coronavírus.

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NOTA

O Secretário de Saúde de Floriano, James Rodrigues, permanece internado desde 01 de fevereiro no Hospital Unimed (Teresina). Seu quadro de saúde permanece sem alterações.

O paciente apresentou febre no fim da tarde de ontem, 07. O cansaço e dor torácica continuam.

James permanece realizando ventilação não-invasiva (VNI) e utilizando medicamentos corticoides, anticoagulantes, antibióticos, além de realizar fisioterapia respiratória.

Informações atualizadas em 07/02/21 às 18h. Esse boletim será atualizado em 24h.

Secretaria de Saúde de Floriano