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No primeiro evento voltado aos autistas, em 2 de abril de 2008, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, elogiou a iniciativa do Catar e da família real do país, um dos maiores incentivadores para a proposta de criação do dia, pelos esforços de chamar a atenção sobre o autismo.

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No evento de 2010, a ONU declarou que, segundo especialistas, acredita-se que este transtorno de desenvolvimento atinja cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem.

Em 2011, o Brasil teve o Cristo Redentor,[no Rio de Janeiro, iluminado de azul nos dias 1 e 2 de abril, além da Ponte Estaiada em São Paulo, os prédios do Senado Federal e do Ministério da Saúde em Brasília,o Teatro Amazonas em Manaus,[ a torre da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, entre muitos outros. Em Portugal, monumentos e prédios, como a Torre dos Clérigos e a estátua do Cristo Rei em frente a Lisboa também foram iluminados de azul para a data.

O tema de 2018 da ONU para a data foi “Empoderando Mulheres e Meninas com Autismo”. Em Floriano-PI, onde há inúmeras autoridades com filhas e filhos autistas, projetos vem sendo estudados e se desenvolvendo. Nesta semana que está em andamento algumas atividades foram desenvolvidas. A primeira dama Carmélia Reis, de Floriano, esteve em alguns dos eventos e concedeu uma entrevista ao Ivan Nunes. 

Imagens da movimentação na Praça Cel. Borges, centro de Floriano-PI 

Um grupo de pessoas, a maioria com pessoas autustas na familia, programou inúmeras atividades para para celebrar o Dia do Autismo e, o que foi trabalhado está em andamento e deve se encerrar nesse sábado, dia 01º de abril.

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No município florianense quem preside a AMA - Associação de Mães e Amigos dos Autistas,  é senhora Lívia Alencar. Numa entrevista ao Ivan nunes, ela discorreu sobre as ações e destacou a programação do sábado. 

O QUE É O AUTISMO

O autismo, atualmente chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição caracterizada por comprometimento na comunicação e interação social, associado a padrões de comportamento restritivos e repetitivos.

Os sinais do TEA começam na primeira infância e persistem na adolescência e vida adulta. A condição acomete cerca de 1 a 2% da população mundial, com maior prevalência no sexo masculino, e as causas são multifatoriais, com grande influência genética, mas também com participação de aspectos ambientais. Algumas outras condições podem acompanhar o TEA, como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), depressão, epilepsia e deficiência intelectual, essa com ampla variabilidade.

O tratamento do TEA é baseado em terapias de reabilitação que devem ser direcionadas de acordo com as necessidades de cada pessoa e envolvem equipe multidisciplinar. Os principais objetivos do tratamento são melhorar a funcionalidade social e as habilidades de comunicação e reduzir comportamentos negativos e não-funcionais e, assim, contribuir significativamente para a qualidade de vida das pessoas com TEA e de seus familiares/cuidadores. Sabe-se que o tratamento precoce tem grande impacto no prognóstico. Ambientes com acessibilidade, educação inclusiva, programas de suporte e a inclusão no mercado de trabalho têm contribuído substancialmente para a melhora da qualidade de vida desta população.

Da redação