Mesmo classificado à Copa do Mundo do Catar, o Brasil nunca tem jogo tranquilo, ainda mais atuando em casa e possivelmente no último jogo em solo canarinho em 2022. Nesta quinta-feira, às 20h30, a seleção brasileira recebe o Chile no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), pela 17ª e penúltima rodada das Eliminatórias da América do Sul.
Além de usar os últimos dois jogos para aumentar a confiança própria e da torcida, o Brasil pode confirmar já nesta rodada a liderança. Com 12 vitórias e três empates, o Brasil soma 39 pontos, quatro a mais do que a Argentina, vice-líder e também já classificada.
O Chile ainda tem chances de avançar. Com cinco vitórias, quatro empates e sete derrotas, os chilenos ocupam o sexto lugar com 19 pontos. No último jogo, a seleção chilena venceu a Bolíva por 3 a 2, em La Paz, e vem motivada.
COMO VEM O BRASIL
A escalação de Tite trará novidades. O ataque, no papel, estará muito agudo, já que contará com Neymar, Vini Jr. e Antony, destaque do Ajax. Ex-São Paulo, o jogador será titular pela primeira vez.
Guilherme Arana também irá iniciar entre os 11 e terá bastante liberdade para apoiar o ataque, assim como faz no Atlético-MG. Na criação deve começar Lucas Paquetá, mas Philippe Coutinho, em grande fase no Aston Villa, é opção.
“Primeiro, eu tenho muito respeito pelo Chile. Uma coisa é querer ser melhor, competitivo, leal, forte, ser melhor tecnicamente e querer vencer o jogo. A outra é respeito pelo outro lado. Assim como todos os outros estão brigando pela classificação e nós estamos na nossa preparação para a Copa do Mundo”, disse Tite.
COMO VEM O CHILE
Segundo a imprensa chilena, o técnico Martín Lasarte usará um sistema com três zagueiro Paulo Díaz e Gary Medel estão confirmados no setor. Guillermo Maripán chegou com desconforto e pode não atuar, abrindo espaço para Enzo Roco.
Na parte da frente também há dúvidas. Claudio Baeza e Diego Valdés brigam por uma vaga no meio-campo. No ataque, Ben Brereton está se recuperando de lesão e praticamente descartado. Com isso, devem jogar Alexis Sanchez e Eduardo Vargas.
futebolinterior
Lucas Figueiredo/CBF