Virou rotina o nome do Corinthians aparecer envolvido a centroavantes renomados e que vivem situações contratuais indefinidas.

Tanto a imprensa brasileira quanto jornalistas do exterior têm noticiado, com frequência, eventuais interesses do Timão em atletas que causam impacto no mercado.

Entre a empolgação e o receio pela frustração, muitos torcedores, nas redes sociais e nas rodas de conversas, têm se perguntando até que ponto todo esse movimento corintiano é factível e quais jogadores realmente foram procurados.

A apuração da Gazeta Esportiva é de que realmente o clube tem buscado opções que, em outrora, poderiam parecer sonhos impossíveis. Não será uma surpresa se o Timão contratar um camisa 9 de lastro europeu, por exemplo.

O Corinthians não fez proposta, pelo menos por enquanto, por nenhum grande astro. Mas, sim, procurou informações e abriu conversas sobre nomes como Edinson Cavani, Luis Suárez e Diego Costa.

A sinalização dos jogadores é o que vai nortear os próximos capítulos. No Cor inthians, há convicção de que o clube tem condição de arcar com um investimento dessa dimensão.

À Gazeta Esportiva, André explicou que houve uma mudança de planos na programação interna. A reforma mais agressiva, que precisa acontecer a cada três anos, aproximadamente, foi adiada por dois motivos: a condição atual do campo; e o fato de que a temporada de 2022 vai terminar na primeira quinzena de novembro.

“Estava programado uma reforma mais pesada, porque ia ter um evento lá. Ia ter um show de uma empresa, iam usar o gramado. A gente ia aproveitar e fazer a reforma. Quando cancelaram, a gerência da Arena, o departamento de futebol do Corinthians, a World Sports, a gente discutiu para ver se precisava, porque talvez eles teriam de perder um ou dois jogos, como foi da outra vez, mas tinha o Pacaembu. Agora, não tem mais o Pacaembu”.

“A gente conversou, o gramado está bom, o pessoal do futebol disse que por eles estava muito bom e que poderíamos aproveitar a janela da Copa do Mundo. Teria um prazo maior no ano que vem”.

“O gramado está bom, tecnicamente não tem nada que comprometa, e aproveitaria essa janela (da Copa do Mundo de 2022), que é muito mais saudável”.

A última vez que a Neo Química Arena passou por esse processo, agora agendado para ser iniciado em novembro do próximo ano, foi ao fim da temporada de 2018.

“A gente raspa o campo. O campo volta a ser areia, só ficam as fibras, e a gente começa do zero. Na última vez que fizemos esse trabalho, entre começar e entregar o primeiro jogo, foram 55 dias”, contou André, antes de falar sobre o trabalho que já está sendo feito visando o início do Campeonato Paulista.

“Esse ano é um corte vertical agressivo, porque acumula um pouco mais de material orgânico em relação aos gramados que não são híbridos. Estamos fazendo essa limpa, depois vamos jogar mais sementes, depois areia, e fazer uma descompactação pesada, para jogar essa areia do solo”.

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