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Um ano e 21 dias depois, Joel Carli pode voltar a vestir a camisa do Botafogo. O xerife ainda não será titular, mas está relacionado para enfrentar o Nova Iguaçu, neste domingo, às 18h (de Brasília), em Bacaxá, pela Taça Guanabara. Será o pontapé inicial da segunda passagem do argentino pelo clube, depois do divórcio e da reconciliação em 2020.

Carli não começa jogando porque ainda não teve tempo para entrar no ritmo nesse início de 2021. O defensor foi anunciado no último dia 12 e treina desde então no Nilton Santos. O clube trabalha sem pressa com o jogador, que tem 34 anos e volta ao clube depois de jogar apenas sete vezes durante a última temporada.

Se estivesse em condições ideais, o argentino voltaria a formar dupla com Marcelo Benevenuto. Era o que indicava o próprio técnico Marcelo Chamusca, que ainda tenta dar padrão à equipe e quer contar com quem já conhece o clube. No lugar de Carli jogará o recém-chegado Gilvan, já que Kanu está suspenso pela expulsão na última rodada. Se entrar em campo, Carli fará o jogo de número 155 com a camisa do Botafogo. Na última passagem, o zagueiro ficou no clube de 2016 a 2020. Divórcio e reconciliação Durante o último ano, a relação entre clube e jogador azedou e foi retomada em questão de meses. Em junho, Carli foi dispensado pela antiga diretoria, que desejava uma rescisão amigável para uma economia calculada em R$ 9 milhões. Só que o jogador fez questão dos próprios direitos, e o que era para ser alívio financeiro se tornou uma dívida de R$ 10 milhões na justiça do trabalho. A disputa durou até alguns dias atrás, quando houve acordo para o retorno do zagueiro. Essa foi uma conversa que começou nos últimos meses de 2020, ainda com a gestão anterior, que buscou reduzir o passivo e, ao mesmo tempo, contar com a experiência do jogador para a Série B. Coube à nova diretoria renegociar os termos e fechar o acordo.

Antes um dos maiores salários do elenco, Carli volta com custo bem mais baixo. Também aceitou reduzir as cobranças na Justiça. Agora, o zagueiro briga por posição com três garotos que cresceram no profissional tendo o argentino como referência: Kanu, Sousa e Marcelo Benevenuto. Além da companhia de Gilvan, de 31 anos, outro experiente da posição.

 

GE