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Para quem tinha a expectativa de voltar ao G-4 do Campeonato Brasileiro, o placar em branco contra o Bragantino na última segunda-feira, no Maracanã (veja os melhores momentos no vídeo acima), foi para lá de frustrante. Mas para quem acompanhou o jogo, o empate até ficou de bom tamanho para o Fluminense, que não teve boa atuação e acabou salvo por Marcos Felipe.

Com muito mais transpiração do que inspiração, o Tricolor voltou a tropeçar em casa. Porém, antes é preciso relativizar o contexto. Da mesma forma como o Fluminense foi criticado por não fazer frente a um esfacelado Palmeiras na derrota por 2 a 0 no Allianz Parque, o empate por 0 a 0 com o Bragantino não é terra arrasada para um time que teve 10 desfalques e precisou recorrer à base.


Além disso, o Fluminense fugiu de sua característica, que é de imposição através da posse de bola. A equipe até terminou o jogo com 51% do tempo com a bola, mas foi o Bragantino que tinha o domínio desde o primeiro tempo, quando ficou com 52%, e sempre finalizou mais. O Tricolor foi armado para tentar explorar a velocidade, como fez no empate por 1 a 1 com o Atlético-MG no Mineirão.


Mas o velho problema persistiu: a falta de criação. Mais uma vez, o time construiu muito pouco em termos ofensivos. Já tinha sido assim nas derrotas para Grêmio e Palmeiras, e até na vitória por 2 a 1 sobre o Inter, quando fez um gol de escanteio e no outro aproveitou uma rara oportunidade. Diante do Bragantino, o Fluminense teve apenas uma chance real de gol, com Nenê, após falha de Cleiton.


Odair Hellmann bem que tentou e testou uma nova formação e variações. Começou com um 4-2-3-1, com só dois volantes e Lucca mais avançado, buscando os movimentos de facão em velocidade. Mas depois abriu o atacante na ponta, Wellington Silva na outra, e jogou sem centroavante, com Marcos Paulo e Nenê centralizados. Não encaixou de um jeito, nem de outro.


No segundo tempo, Odair voltou a jogar com um centroavante após a entrada de Felippe Cardoso, mas a mudança passou longe de resolver o problema ofensivo tricolor. De positivo, ficou o aproveitamento dos pratas da casa: Martinelli estreou e foi bem ao lado de André, que esteve só um pouco abaixo do companheiro; Calegari foi um monstro na lateral, e Marcos Felipe mostrou que merece ser titular.

Com 36 pontos, o Fluminense saiu do G-6 do Campeonato Brasileiro, caiu para a oitava posição e repete a mesma largada do primeiro turno, quando somou quatro pontos em quatro jogos. Mas para continuar igual vai ter que vencer o Athletico-PR, como fez com um time misto na Arena da Baixada. Os jogadores se reapresentam na tarde desta terça-feira no CT Carlos Castilho e iniciam a preparação para o jogo de sábado contra o Rubro-Negro, às 19h (de Brasília), no Maracanã.

 

GE