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O início de preparação do Flamengo, nesta segunda-feira, no Ninho do Urubu, incluirá um cuidado redobrado para que a equipe não repita na sua retomada na Copa Libertadores uma dor de cabeça que vem rondando os jogadores. No revés por 2 a 0 para o Ceará, na Arena Castelão, a equipe voltou a sofrer gols oriundos de ações de jogadas para a área. O técnico Domènec Torrent reconhece que o desafio será ainda maior em Quito, contra o Independiente del Valle, nesta quinta-feira.

- A altitude que é importante. Vamos trabalhar a partir de amanhã (segunda-feira), depois viajamos e treinaremos no Equador. Tentaremos defender melhor que hoje nas ações de bola parada. E poder jogar melhor no campo do Del Valle. É importante para nós. Vamos com todo o time, que estará pronto para jogar - afirmou o comandante, em entrevista à Fla TV.

Cidade na qual está localizado o Estádio Casa Blanca, Quito tem 2.850 metros de altitude. Além da adaptação às condições climáticas, o Rubro-Negro tenta reencontrar a segurança para combater bolas alçadas.

Sem Rodrigo Caio (que ficou no banco de reservas), a dupla formada por Léo Pereira e Gustavo Henrique sentiu a falta de entrosamento e, além de perder para Luiz Otávio pelo alto no primeiro gol, viu Charles surgir no lado esquerdo para, com a perna esquerda, ampliar o placar.

O jogo aéreo também trouxe problemas no meio de semana, ao Digão surgir na área para marcar o único gol do Fluminense na vitória por 2 a 1 do Rubro-Negro, na qual Rodrigo Caio e Gustavo Henrique formaram a dupla de zagueiros. As desatenções defensivas em bolas alçadas também fizeram com que a zaga do Flamengo sofresse gols do Bahia e do Botafogo neste Brasileirão (contra o Tricolor de Aço, Rodrigo Caio e Léo Pereira atuaram juntos nos 90 minutos, enquanto no clássico o camisa 3 foi sacado no segundo tempo para a entrada de Thuler).

Prestes a encarar os traiçoeiros efeitos das jogadas de bola aérea, o Flamengo se empenha para garantir sua segurança defensiva ao retomar a caminhada na Copa Libertadores.

 

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