A declaração de Gustavo Alfaro, treinador do Boca Juniors, afirmando que deixará o comando do time ao fim da Superliga Argentina, pegou todos de supresa na equipe. Nem jogadores nem diretoria esperavam isso. O anúncio foi feito após a eliminação do clube na Copa Libertadores e fez com que o clube já começasse algumas sondagens sobre o futuro treinador.
Entre as opções estão dois brasileiros: Felipão e Renato Portaluppi. Segundo Leandro Contento, do diário Olé, os dois brasileiros são vistos com bons olhos pelo clube. O ex-treinador do Palmeiras "sempre esteve na mira" e o treinador do Grêmio, com seu "grande trabalho, tão pouco fica atrás", diz a publicação.
Outros estrangeiros cogitados seriam o colombiano Reinaldo Rueda (treinador da seleção chilena), o peruano Ñol Solano (ex-jogador do Boca e auxiliar de Ricardo Gareca no Peru) e o português José Mourinho. A ideia de ter o ex-treinador do Manchester United é tida como "a mais louca" dentro do clube.
A escolha por um treinador de fora da Argentina se dá pela falta de opções do mercado local. Todos os possíveis alvos do Boca já estão empregados: Gabriel Heinze renovou há pouco com o Vélez; Maradona está "comprometido até a morte" com o Gimnasia; Gareca não parece estar disposto a sair da seleção peruana; Tata Martino também não tem interesse em deixar a seleção mexicana; Martín Palermo, um dos maiores ídolos do clube, está fechado com o Pachuca, do México.
Mas dois problemas afastam os treinadores não-argentinos do Boca. O primeiro é o financeiro. A situação econômica no país não favorece, principalmente pela disparidade entre o peso e o dólar. O segundo motivo é que dos últimos nove treinadores estrangeiros, apenas um deu certo: Óscar Tabárez, atual treinador do Uruguai.
Yahooesportes