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41 partidas.

fluganso

5 gols.

Uma assistência para gol.

De capitão ao banco de reservas.

Mesmo com o clube seriamente ameaçado pelo rebaixamento.
Maior salário disparado.

R$ 300 mil mensais até fevereiro de 2020.

A partir de março do próximo ano, R$ 400 mil.

Contrato de cinco anos.

O 'maestro' Paulo Henrique Ganso virou um peso para o Fluminense.

O clube, com dívidas que ultrapassam os R$ 639 milhões, não quer ficar com o jogador, como o blog antecipou no mês passado.

E sonha com sua saída para os Estados Unidos, um dos pouquíssimos mercados que aceitaria o meia de 30 anos.

Só que o rendimento do camisa 10 do Fluminense é baixo demais. Agentes norte-americanos perderam a empolgação que já tiveram um dia com o 'companheiro de Neymar' no Santos.

Aliás, o clube que o revelou para o futebol não está interessado na sua volta. Assim como o São Paulo. Mesmo contando com dois treinadores que trabalharam com ele recentemente.

Jorge Sampaoli perdeu prestígio no Sevilla ao recomendar o gasto de R$ 9,5 milhões de euros, R$ 42 milhões. E o clube espanhol o contratou do São Paulo em julho de 2016.

Fernando Diniz também sofreu com ele no próprio Fluminense. Mantê-lo titular pesou na sua demissão.

Oswaldo de Oliveira e, agora, Marcão sentiram nas entranhas. O jogador não consegue ser o elo entre o meio de campo e ataque que o time tanto precisa. Sampaoli também esbravejava no Sevilla. Seu sonho de transformar Ganso na reencarnação do italiano e versátil Pirlo foi uma bobagem.

Falta movimentação, intensidade, vibração, arranque, participação efetiva nas partidas.

Sem explosão muscular, velocidade, toda a incrível habilidade e visão de jogo são desperdiçadas.

Se sujeita a atuar burocraticamente, como segundo volante. Especialista em passes para o lado.

A decadência na sua carreira é impressionante.

Ele frustrou muitos treinadores que chegaram a considerá-lo melhor do que Neymar, quando os dois surgiram no Santos, em 2011.

Provocar a demissão de Oswaldo, o xingando de "burro para cara...." e ouvido dele o adjetivo de 'vagabundo' foi o maior 'feito' de Ganso nas Laranjeiras.

Os comentários de Gerson, tricampeão do mundo em 1970, repercutiram muito no clube.

"Daniel e Allan ficam mirando o Ganso, pegam a bola, procuram o Ganso e tocam. E o Ganso parado, ali eu vou jogar, com 78 anos, mais do que ele.

 

"Pelo menos eu vou falar, ele não fala porra nenhuma...", desabafou o eterno ídolo do Fluminense.
Ganso já perdeu o apoio da torcida há tempos.

O grito de 'maestro' não ecoa mais no Maracanã.

A imprensa carioca cobra forte uma posição da direção tricolor.

Os dirigentes são conscientes.

A negociação foi um fracasso.

Desiludidos, tentarão a rescisão amigável ao final do Brasileiro.

Ganso tem um empresário firme.

Giuseppe Dioguardi.

Ele amarra contratos longos de seus representados.

Um caso exemplar foi o de Kleber Gladiador e o Grêmio.

O Fluminense se comprometeu com Ganso.

Se não surgirem interessados, não será fácil a rescisão.

O jogador tem direito a salários até fevereiro de 2024.

O Fluminense tem um ponto só a mais dos clubes na zona do rebaixamento.

É o 16º colocado.

Tem dez partidas decisivas pela frente.

Assumir a negociação pela saída de Ganso agora só tumultuaria o clube.

Mas o caminho está decidido.
Não há empresa alguma disposta a ajudar o clube a pagar o salário de Ganso.

E o Fluminense quer, em 2020, na Série A ou B, respeitar seu teto de R$ 150 mil.

Mesmo com as inúmeras críticas, Ganso quer seguir no Rio de Janeiro.

Mas o seu fraco futebol não justifica a permanência no endividado Fluminense.

Simples assim...

 

R7

 

Foto: Reprodução/Twitter