O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, explicou como seria a participação dos seis times sul-americanos no novo formato do Mundial de Clubes de 2021, que terá 24 equipes.
Em entrevista coletiva na sede da entidade em Luque, no Paraguai, o mandatário disse que quatro participantes sairiam dos campeões de 2019 e 2020 da Copa Libertadores e da Sul-Americana.
As outras duas vagas sairiam da Supercopa dos Campeões da Libertadores, que reuniria todos os campeões da competição. O torneio foi disputado durante a década de 90.
A Supercopa seria disputada entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021. Todos os 25 clubes campeões da Libertadores estarão na disputa, exceto os que já estiverem com vaga garantida no Mundial.
Segundo o Globoesporte, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é contra a criação do novo torneio por falta de datas.
Caso ocorra um campeão repetido na Sul-Ameriacana ou na Libertadores em 2019 e 2010, outra vaga seria aberta pela Supercopa.
As ideias ainda não foram aprovadas pelo conselho da Conmebol formado pelos 10 presidentes das confederações sul-americanas. A próxima reunião será realizada em Assunção, Paraguai, no dia 8 de novembro, às vésperas da final da Copa Sul-Americana.
O Mundial de Clubes de 2021 será disputado entre junho e julho. A Fifa deixou para cada uma das confederações continentais escolherem os critérios de classificação.
As vagas seriam definidas da seguinte forma:
- Campeão da Libertadores de 2019 (Flamengo, Grêmio, River Plate ou Boca Juniors)
- Campeão da Sul-Americana de 2019 (Colón ou Independiente del Valle)
- Campeão da Sul-Americana de 2020
- Campeão da Libertadores 2020
- Duas vagas pela Supercopa
Espn