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titeeA seleção brasileira vai fechar o ano com mais duas partidas longe de casa. Os dois amistosos da data Fifa de novembro estão próximo de definição: o Brasil vai enfrentar a Argentina, numa sexta-feira, dia 15, em Riad, na Arábia Saudita, e depois, provavelmente, a Coreia do Sul em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes (dia 19). A demora em definir o local da segunda partida - que ainda requer últimas confirmações - se justifica pelos embates recentes entre a CBF e a Pitch, empresa que organiza os jogos da Seleção.

O técnico Tite criticou duramente a empresa em dois momentos recentes. Depois do amistoso com o Peru, em Los Angeles, ao falar do gramado, e nesta véspera de partida com a seleção de Senegal. Para ele, faltou respeito da organização em não deixar os dois times fazerem reconhecimento de gramado no campo de jogo, o estádio Nacional de Singapura.

O coordenador da seleção principal, Juninho Paulista conduz as conversas com a Pitch. Até a noite da última terça-feira ele esteve reunido com Antony Bloch, diretor da Pitch, e Gilberto Ratto, diretor de marketing e comercial da CBF, para negociar o local do segundo jogo da data Fifa de novembro.

A CBF recusou recentemente ofertas para atuar no Kuwait e em Bangladesh, por não considerar as condições ideais - a primeira oferta envolveria também jogar contra a seleção do Kuwait, o que desagradava a comissão técnica. O discurso atual é de aceitar apenas jogos contra as 20 primeiras seleções do ranking da Fifa. Se não for possível, jogos no máximo até o de número 50 do ranking - a seleção do Kuwait ocupa apenas a 156ª posição na tabela de classificação da Fifa.

O contrato da Pitch com a CBF vai até 2022 e prevê cerca de US$ 1 milhão por partida amistosa. Juninho tem brigado por mais opções de locais de jogos e rivais. Antes de se aproximar do acordo para atuar na Arábia Saudita (Riad) e Emirados Árabes (Abu Dhabi) - distantes a 2h de avião -, Turquia e até Itália foram destinos colocados em pauta para discutir os próximos amistosos.

Em Singapura, as condições de treino também não são as ideais, embora Tite tenha concentrado as críticas no fato de não treinar no campo de jogo na véspera da partida. O local de treinos está em obras e tem apenas vestiário modesto para receber um dos times mais caros do mundo. O gramado, que já recebeu críticas em 2014 - quando Brasil venceu o Japão por 4 a 0 -, está em melhor estado, mas longe das "excelentes" condições esperadas pelo próprio Juninho Paulista, em coletiva na convocação para os jogos de outubro na CBF.

 

GE

Foto: Raphael Zarko