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interatletO Athletico-PR se sagrou o primeiro time paranaense a conquistar a Copa do Brasil, nesta quarta-feira, ao derrotar por 2 a 1 o Internacional, em pleno Beira-Rio, em Porto Alegre.

Além de ser campeão da segunda competição mais importante do País, o rubro-negro do Paraná garantiu vaga na fase de grupos da Copa Libertadores do ano que vem e faturou R$ 64 milhões. Isso sem contar a vaga para a Supercopa do Brasil.

TÍTULO INÉDITO
Campeão brasileiro em 2001, o Athletico-PR tinha sido vice da Copa do Brasil em 2013, quando caiu diante do Flamengo. A equipe paranaense se junta ao próprio Internacional (1992) e mais nove times campeões uma vez da competição.

São eles: Criciúma (1991), Juventude (1999), Santo André (2004), Paulista (2005), Fluminense (2007), Sport (2008), Santos (2010), Vasco (2011) e Atlético-MG (2014).


O começo do jogo foi bastante nervoso. Jogadas ríspidas, divididas, catimba e muita reclamação com a arbitragem. Na pior encrenca, Nico López e Léo Pereira quase trocaram agressões. Em dez minuto de jogo, apenas 29% foi de bola rolando.

Boa parte do pouco tempo de bola rolando ficou com o Inter, que teve duas belas chances de abrir o placar. Uma com Nico López antes dos dois minutos e outra com Patrick.

O Athletico-PR era tímido nos contra-ataques até os 23 minutos, quando Roni escapou da marcação, tocou para Marco Ruben na esquerda. O atacante tocou para dentro e Léo Cittadini, com grande categoria, fez o primeiro gol do jogo.

Em desvantagem, o Inter foi para cima e conseguiu o empate, após grande pressão na área paranaense, que Nico López empurrou por último para o fundo das redes. Empurrado por quase 50 mil torcedores, o time gaúcho ficou perto da virada ainda no primeiro tempo, após lances perigosos de Nico López e Patrick.


O Athletico-PR voltou para o segundo tempo com a intenção de ficar mais com a bola, mas o Inter veio com Rafael Sóbis no lugar de Patrick e conseguiu manter o domínio na partida. Aos dez minutos, Victor Cuesta e Guerrero se atrapalharam e perderam boa oportunidade. Rafael Sóbis (de falta), Wellington Silva e Nico López também tiveram chance.

Com o passar do tempo, o nervosismo tomou conta do Inter. Cada jogada era disputada como se fosse a última. Com grande atuação dos zagueiros Robson Bambu e Léo Pereira, o Athletico não passou perigos e ainda assustou o goleiro Marcelo Lomba, com uma perigosa cabeçada de Marcelo Cirino, que saiu por muito pouco.


Os últimos dez minutos foram dramáticos. O Inter se abriu cada vez mais e o Athletico-PR se tornou muito perigoso nos contra-ataques. O experiente Lucho González entrou para segurar a bola para os paranaenses.


Aos 42, Santos errou feio, mas Guilherme Parede, surpreendido com a falha do goleiro, perdeu grande chance para o Inter. O Athletico-PR também teve sua oportunidade, mas Edenílson salvou cruzamento de Rony para Cirino.


Mas o melhor lance estava reservado para os 50 minutos. Em jogada espetacular, Cirino rolou para Rony, que definiu o título para o Athletico-PR.

 

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