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botafgUm primeiro tempo abaixo da média e produtividade maior na segunda etapa. O Botafogo seguiu a linha de seus últimos jogos no empate com a Chapecoense e, apesar de ter criado mais, manteve a postura sonolenta durante boa parte dos 90 minutos. A atuação ruim foi percebida pelos torcedores, que saíram decepcionados do Nilton Santos na noite de segunda-feira.

Para enfrentar a pior defesa do Campeonato Brasileiro, o Botafogo focou no aperfeiçoamento das finalizações na última semana, mas não teve êxito na primeira parte do jogo. Com o primeiro chute a gol depois dos 25 minutos, a apatia do Alvinegro incomodava.

A Chape iniciou a partida com marcação alta, pressionando a defesa e impedindo o Botafogo de avançar. Quando a bola alcançava os atacantes, dois marcadores logo chegavam para fechar os espaços.
Em busca de dar mais velocidade ao time, Eduardo Barroca optou por começar com Lucas Campos, que teve problemas com a defesa adversária e não se saiu bem no um contra um, uma de suas principais características. Normal para uma estreia como titular. O garoto já mostrou potencial e, em um jogo com mais espaços, pode desenvolver melhor seu estilo.

Mas a velocidade pretendida pelo técnico não foi alcançada nos primeiros minutos. Alex Santana e João Paulo jogaram mais afastados da defesa e não conseguiram receber bolas em boas condições para dar dinamismo ao setor ofensivo. Prevendo o jogo do Botafogo, a Chape se antecipava e aproveitava da lentidão do mandante.

Primeiro tempo - Botafogo 0 x 0 Chapecoense

Finalizações: 5 x 7
Chances reais de gol: 1 x 1
Bolas levantadas: 6 x 9
Na segunda etapa, Barroca conseguiu com que os jogadores transformassem a posse em pressão. O jogo ficou mais rápido e o Botafogo dobrou o número de finalizações, levando perigo ao gol de Tiepo. Alex Santana acertou a trave logo aos três minutos em jogada de bola parada.

O time alvinegro conseguiu verticalizar mais o seu jogo, e Bochecha e Alex Santana participaram bem em algumas situações. Em seu melhor momento na partida, o Glorioso criou outra chance clara, com Diego Souza tocando na saída de Tiepo aos 17 minutos. A torcida se levantou para comemorar, mas Gum tirou em cima da linha.

Com as dificuldades e o cansaço aparecendo, Barroca alterou o ataque mandando Rhuan, Marcos Vinícius e Victor Rangel a campo. As substituições não mudaram a cara do Botafogo, e quem voltou a assustar já nos acréscimos foi Alex Santana, que teve quatro chutes na partida. Apenas Diego Souza finalizou mais que o volante: cinco vezes.

Segundo tempo - Botafogo x Chapecoense

Finalizações: 10 x 8
Chances reais de gol: 4 x 3
Bolas levantadas: 11 x 8
O que fica de bom neste empate em casa é o aumento da criatividade da equipe, especialmente no segundo tempo. Mas os problemas permanecem, e as soluções estão se esgotando. Com as perdas recentes no elenco, citadas por Barroca na coletiva, o técnico também terá que ser criativo para que o Botafogo faça melhores apresentações.

A meta é audaciosa: sete pontos nos próximos três jogos contra Internacional (fora), Atlético-MG (casa) e Ceará (fora). Eduardo Barroca e elenco terão muito trabalho para alcançar o desejo do treinador, que é chegar ao fim da competição com chances de se classificar para a Libertadores de 2020. Pelo que apresentou diante da Chapecoense, é difícil acreditar que o objetivo será alcançado.

 

GE

Foto: André Durão