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Campeã mundial sub-20 em 2008, mundial adulta em 2013, mundial militar em 2015, olímpica em 2016 e pan-americana em 2019. Aos 27 anos, Rafaela Silva conquistou tudo o que é possível no judô. Com essa coleção de ouros, vai somando feitos também. Ao faturar o topo do pódio nos Jogos Pan-Americanos de Lima, ela se tornou a primeira mulher brasileira vencedora em Olimpíada, Mundial e Pan. Algo que apenas outros três brasileiros conseguiram: Arthur Zanetti, César Cielo e Robert Scheidt.

  • Nem sabia. Fico muito feliz com o desempenho. Queria buscar a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, que eu não tinha. Espero que apareçam outras meninas, outras mulheres, com esse resultado também - disse Rafaela ao GloboEsporte.com.

rafaelea

Depois de Rafaela, outras duas mulheres brasileiras alcançaram o feito neste sábado: campeãs olímpicas e mundiais, Martine Grael e Kahena Kunze foram ouro na vela no Pan de Lima.

Para uma atleta que já experimentou a vitória em tudo, como buscar motivação para seguir com o apetite por ouros?

- Agora é como se fosse um videogame mesmo. É comprar uma fita nova, continuar conquistando os títulos, os resultados, e, quem sabe, trazer mais títulos para o Brasil.

 Em Lima, Rafaela lutou três vezes. Apenas na primeira, não finalizou com ippon, mas a americana Amelia Fulgentes se esquivou tanto que acabou punida três vezes por ataques falsos e foi desclassificada. Na semifinal, contra a cubana Anailys Dorvigny, um ippon com apenas 35 segundos de combate. Na final, contra a dominicana Ana Rosa, novo golpe

perfeito, com 82 segundos de disputa.

- Isso significa muita coisa para minha carreira. Hoje já estou na seleção no lado dos mais experientes. Então, a gente sabe que o judô não é para a vida toda. É gratificante acumular título, trazer ouro para o judô brasileiro e poder concluir o que vim fazer aqui: essa medalha.

Numa seleção renovada que foi ao Pan de Lima, mesmo aos 27 anos, e principalmente pela fartura de títulos, Rafaela assumiu esse papel da experiência.

  • Um pouco estranho, né? Antes, eu era a caçula da equipe. Hoje, estou no lado do pessoal mais experiente. Mas como eu convivo bastante com o pessoal mais novo, da base, que está saindo ainda, não vejo muito esse peso. A gente brinca bastante, treina, troca experiência nos treinos. Isso não me coloca pressão.

Globo esporte