No século XXI, o Flamengo se especializou em dar vexames na Libertadores: eliminações na fase de grupos em 2002, 2012, 2014 e 2017 e nas oitavas de 2007 após tomar 3 a 0 para o surpreendente Defensor, do Uruguai, na ida; ‘Cabañazo’, em 2008; além de quedas para Universidad de Chile, nas quartas de 2010, Cruzeiro, nas oitavas de 2018. Disposto a mudar o cenário, o endinheirado Mengão recebe o Emelec, do Equador, nesta quarta-feira, às 21h30, no Rio de Janeiro, no Maracanã, para a partida de volta das oitavas de final após ter perdido a ida por 2 a 0.
COMO CHEGARAM?
O time brasileiro terminou na liderança do Grupo D, com dez pontos, o mesmo de LDU e Peñarol. O San José fez apenas quatro e segurou a lanterna. A equipe equatoriana, por outro lado, ficou na segunda posição do Grupo B, com nove, seis abaixo do líder Cruzeiro e quatro à frente do Deportivo Lara.
OS DONOS DA CASA
O Flamengo já sabe que não poderá contar com o atacante Lincoln e o zagueiro Rodrigo Caio, que se lesionaram diante do Botafogo, pelo Brasileirão, e o zagueiro Léo Duarte, vendido do Milan, além do meia Diego e o atacante Vitinho, que estão contundidos há mais tempo. Por outro lado, os meias-atacantes Arrascaeta e Everton Ribeiro estão em fase final de recuperação e podem pintar durante a partida.
“Temos nossos pensamentos e táticas, mas o que planejamos nem sempre acontece. Sabemos da necessidade de construir o placar, mas temos que ter tranquilidade pois é uma situação adversa. Quem vai nos passar isso é o treinador, vai nos deixar isso mastigado para entrar em campo e fazer o que precisamos. Ele terá a melhor forma para fazermos os gols”, disse o lateral-direito Rafinha.
OS VISITANTES
O Emelec terá o desfalque do zagueiro Vega, expulso na partida de ida após acertar um chute em Rafinha. Marlon Mejía, considerado o substituto natural, tende a ser escalado na vaga deixada no sistema defensivo.
“Nós sabemos de futebol, sabemos que a folha do Flamengo é bem mais alta que a do Emelec. Somos conscientes disso. Mas, dentro do campo, todos têm duas pernas, dois braços. Eles não são extraterrestres. Viemos com essa convicção de fazer uma grande partida”, afirmou o meia Quiñónez.
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