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titcoutinhOs holofotes estavam voltados a Neymar depois de episódios de indisciplina, retorno de lesão, e uma escandalosa denúncia de estupro e violência, mas Philippe Coutinho também se apresentou para a Copa América em momento conturbado. O meia viveu temporada conturbada no Barcelona, onde passou algum tempo na reserva e foicriticado por sua postura. No entanto, “Couto”, como é chamado por Tite e pelos colegas, encontrou tranquilidade e o respaldo para melhorar seu rendimento e se destacou nos amistosos preparatórios e na estreia da Copa América, com dois gols diante da Bolívia.

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Desde os primeiros dias na Granja Comary, é possível notar uma preocupação da comissão técnica em levantar o moral de Coutinho, avaliado internamente como o jogador mais talentoso do time na ausência de Neymar. A preocupação também é tática: em suas entrevistas Tite vem escancarando que pensou um esquema para potencializar o jogo de seu camisa 11.

“A gente tem versatilidade nos seis que compõe o meio-campo, com combinações diferentes. Tivemos Arthur e Allan, Fernandinho e Casemiro, Arthur e Casemiro, Arthur e Fernandinho… Às vezes dá mais liberdade ao Daniel Alves, às vezes deixa o Richarlison como segundo atacante… Mas de todos, uma coisa é certa: sempre o Coutinho com liberdade de criação maior. É esta a ideia”, afirmou Tite na última segunda-feira, 18, na véspera da partida desta noite contra a Venezuela, em Salvador.

O treinador também defendeu Coutinho e Firmino ao responder se a introspecção dos atletas, que pouco falam dentro e fora de campo, poderia ser um problema. “Sabe qual é a linguagem do boleiro? É a do corpo, de acompanhar as jogadas, a inteligência e a capacidade de raciocínio. Eles falam com o corpo e se combinam.”

Nesta nova formação, Coutinho vem atuando como um meia mais avançado, perto do trio de ataque e sem tantas preocupações defensivas. Na Copa do Mundo da Rússia, era Neymar quem desfrutava desta liberdade, deixando Coutinho e, sobretudo, Gabriel Jesus sobrecarregados na marcação.

Tite não revelou a escalação, mas pelo que foi visto nos treinos, é bem provável que nesta terça-feira, diante da Venezuela, o meio-campo seja formado por Casemiro, Arthur, que retorna de lesão, e Coutinho, com Richarlison, David Neres e Firmino no comando do ataque na Fonte Nova.

 

Placar

Foto: Wolfgang Rattay/Reuters