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palmsulO Palmeiras conseguiu controlar o jogo diante do Boca Juniors até os 37 minutos do segundo tempo, quando o atacante argentino Darío Benedetto começou a definir a vitória por 2 a 0 nesta quarta-feira, em Buenos Aires.


Em dois lances, uma cabeçada e um arremate de fora da área, o argentino colocou em xeque a participação do time de Felipão na Libertadores.
COMPLICOU DEMAIS

Agora, o Palmeiras terá de vencer por três gols de diferença no Allianz Parque, quarta-feira que vem, para chegar à final. Se vencer por 2 a 0, leva a decisão para os pênaltis. Qualquer outro resultado, da a vaga ao Boca.

O time de Felipão perdeu a invencibilidade fora de casa na Libertadores - depois de vencer cinco jogos como visitante. A campanha do Palmeiras na Libertadores até aqui seguia um padrão: o time vencia fora de casa para administrar como mandante. Agora, no jogo de volta da semifinal,
terá de fazer algo incomum: correr atrás do placar em casa.


Este jogo foi transmitido, ao vivo, pela Rádio WEB Futebol Interior sob comando geral de Marcelo Corsato, narração de Antônio Edson, comentários de Tiago Caetano e reportagens de Claudinei Corsi.

JOGOU PELO EMPATE..
O Palmeiras não se conformou com a defesa para suportar a pressão inevitável do time da casa. O chute por cima de Dudu aos 9 minutos mostrou que o time também mostraria suas garras. A marcação era forte, não necessariamente na saída de bola, mas organizada no campo todo.

Willian e Dudu voltavam para marcar e se tornaram auxiliares dos laterais. Só Borja ficava à frente. Com isso, a temperatura do caldeirão ficou sempre controlado, não chegou a ferver.

Felipão apostou em uma zaga formada por Luan e Gustavo Gómez, dupla que normalmente disputa o Campeonato Brasileiro. Com isso, deixou claro que conta hoje com quatro zagueiros titulares e os escala de acordo com a tabela e a condição física.

O retrospecto também ajudou na escalação dos dois. Em 10 jogos atuando juntos, eles não perderam nenhum. No jogo, os dois abusaram dos chutões. Faltou colocar a bola no chão. No restante, não falharam. A grande falha da defesa paulista foi do goleiro Weverton. Aos 16, ele saiu mal e permitiu a finalização perigosa do defensor Isquierdoz. Ficou reclamando de falta, que não ocorreu.


Como sempre faz em seu mítico estádio, o Boca propôs um jogo intenso, vibrante, com a troca rápida de golpes das lutas de boxe. Lá e cá. Era uma estratégia para acelerar o jogo e confundir a defesa. A cantoria incessante da torcida faz parte do jeito de o time jogar. Pulso. Funcionou em algumas isoladas, pois o Palmeiras controlou o jogo. Movimentação, passes corretos, futebol bem jogado, mas faltaram as finalizações. No primeiro tempo, foram apenas duas chances reais.

SENTIU A PRESSÃO!
No segundo tempo, novamente o Palmeiras mostrou seu poder ofensivo com um chute rasteiro de Willian. Em cinco minutos, o time de Felipão conseguiu duas finalizações. Insatisfeito com sua produção ofensiva, o técnico Guillermo Schelotto trocou Zárate por Villa. A intenção era buscar o gol com três atacantes.
ATÉ INCOMODOU

Embora não tenha sido sufocado, o Palmeiras incomodou pouco o rival. O chute mais perigoso foi de Dudu, até então sumido no jogo, pouco depois do 20 minutos. A melhor chance do jogo foi uma cobrança de falta quase perfeita de Olaza. Weverton salvou com uma grande defesa.
Aí, Benedetto resolveu a partida. Aos 37, ele ganhou de cabeça e abriu o placar. Cabeceou para o chão, matando o goleiro Weverton. Cinco minutos depois, um lance de craque. Driblou Luan e chutou firme no canto: 2 a 0. A Bombonera finalmente ferveu. O Palmeiras vai precisar de grandes forças para reverter na semana que vem.

 

Agência Estado