O futebol deu um passo importante nesta sexta-feira (16). Isso porque a Fifa, através do seu presidente, Gianni Infatino, confirmou que a Copa do Mundo de 2018, a ser disputada na Rússia, vai ter a utilização do árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês para 'Video Assistant Referee'). A tecnologia já havia sido aprovada como uma regra do futebol, faltando apenas o aval do Conselho da maior entidade do esporte mundial.
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"Vamos ter a primeira Copa do Mundo de 2018 com o árbitro de vídeo. Estamos muito contentes com essa decisão. É uma decisão muito importante, histórica. Sem o VAR, o árbitro comete um erro grave a cada três jogos. Com o VAR, comete um erro importante a cada 19 jogos. Isso é um fato. Fala-se também do que tempo que se perde. Talvez se fale de maneira muito emocional. Uma análise clara: se perde 1 minuto por jogo para corrigir uma decisão claramente errada. Com os laterais, hoje, em cada partida, se perde 7 minutos. E um lateral não decide nada. Uma decisão do VAR muda um jogo", ressaltou Infatino.
De acordo com as regras da Fifa, o sistema só pode ser requisitado em quatro tipos de situação: ocasiões de gol, marcação de pênaltis, cartões vermelhos e confusão de identidade de jogadores. Diante disto, a equipe de arbitragem vai se dirigir a uma sala com monitores que estarão rodando o replay dos lances. Ou seja, o árbitro de vídeo só deverá procurar o árbitro de jogo em caso 'erro claro'. Lances cabíveis de interpretação devem ficar com a decisão tomada dentro das quatro linhas.
Atualmente, os campeonatos nacionais de Alemanha, Itália, Portugal, Holanda e Bélgica têm o VAR à disposição. O Campeonato Espanhol e o Francês vão adotá-lo a partir da próxima temporada. O mais badalado entre eles, o Inglês, não utiliza e nem tem previsão, assim como a Champions League, torneio mais importantes de clubes do mundo.
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