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pele copySe milhares de manifestantes dizem que "não vai ter Copa" em junho e julho de 2014 no Brasil, Pelé segue pensando o contrário. Na última segunda-feira, durante lançamento de sua linha personalizada de diamantes, o "Rei do Futebol" manteve sua opinião de que não devem haver protestos durante o Mundial, especialmente em dias de jogos da seleção brasileira. No entanto, o craque apoiou manifestação populares contra os "políticos ladrões" após a Copa.

 

 

"O Brasil sempre teve o futebol como maior encanto. Então, quando temos um evento maravilhoso como essa (Copa), vamos fazer protesto porque o povo está aborrecido com política? A seleção brasileira não tem nada a ver com corrupção na política. Se estão roubando, gastaram em excesso nos estádios, os jogadores não tem nada com isso", discursou Pelé, antes de dar o braço a torcer.

 

"Mas entendo o que está se passando. Temos que protestar! Vamos protestar, porque não vamos deixar que nos roubem. Não dá para colocar a culpa nos jogadores, xingar, jogar objeto, porque nossos jogadores só enaltecem o Brasil. Se quiser reivindicar, tem que ir lá e tirar os políticos ladrões, vê quem são e tira", completou o ex-jogador do Santos.

 

Durante a Copa das Confederações, no ano passado, diversos protestos, em especial em Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, causaram enorme confusão durante o torneio e deixaram a alta cúpula da Fifa, em especial o presidente Joseph Blatter e o secretário-geral Jerome Valcke, de cabelo em pé e ainda mais preocupados com o que pode acontecer neste ano.

 

Para a Copa do Mundo, o Governo Federal investiu quase R$ 2 bilhões em segurança e já avisou que usará até mesmo o Exército caso os protestos fujam do controle.

 

"A Polícia Federal, a Força Nacional de Segurança, a Polícia Rodoviária Federal, todos os órgãos do Governo Federal estão prontos e orientados para agir dentro de suas competências e, se e quando for necessário, nós mobilizaremos também as Forças Armadas", disse a presidente Dilma Rousseff, em fevereiro.

 

 

Cerca de 1,4 mil militares serão deslocados para cada uma das cidades-sede. Dentro dos estádios, a segurança será feita por agentes privados, contratados pela Fifa, com apoio e monitoramento das forças policiais.

 

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