Felipe Ximenes durou pouco mais de quarenta dias como diretor executivo de futebol do Fluminense. O clube definiu nesta quarta-feira a demissão do profissional, que assumiu o cargo após o fim do Campeonato Brasileiro do ano passado, segunda metade de dezembro. Com isso, apenas o vice presidente de futebol Ricardo Tenório permanece no comando do futebol tricolor.
O executivo assumiu o cargo nas Laranjeiras após a demissão de Rodrigo Caetano, que hoje trabalha no Vasco. Ximenes contava com pouco prestígio no clube, principalmente com o presidente da Unimed Rio, Celso Barros, que chegou a tocar negociações sem a sua participação, como a de Walter, por exemplo. Foi Celso que se reuniu com os empresários do jogador inicialmente. O mesmo aconteceu no caso da contratação do técnico Renato Gaúcho.
Felipe era pago integralmente pelo Fluminense, ao contrário do antecessor Rodrigo Caetano, que tinha seus salários bancados pela Unimed. Na ocasião da troca, a medida foi tomada para que o clube tivesse mais independência no comando do departamento de futebol.
O Fluminense ainda não se pronunciou sobre os motivos da demissão. Felipe Ximenes vinha encontrando dificuldades para acertar com reforços para o Tricolor. Desde sua chegada, seis jogadores deixaram a equipe, enquanto apenas o atacante Walter foi contratado. O meia Conca fechou com o clube quando Rodrigo Caetano ainda exercia o cargo.
Felipe Ximenes nem mesmo teve tempo de fazer a equipe demonstrar resultados em campo. O diretor foi demitido com apenas um jogo no currículo, a derrota por 3 a 2 para o Madureira, no último sábado, em Moça Bonita, pela primeira rodada do Campeonato Carioca.
Uol
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