O promotor Paulo José Andrade de Araújo Sally, do Ministério Público do Rio de Janeiro, pediu três anos de suspensão à Força Jovem do Vasco, a principal torcida organizada do clube de São Januário, devido à briga generalizada com torcedores do Atlético-PR, na partida entre as equipes, em Joinville (SC), no último dia 8 de dezembro.
O caso tem audiência marcada para a próxima sexta-feira, no cartório da 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Na hipótese de ser considerada culpada, a torcida organizada sofrerá a pena máxima prevista no Estatuto do Torcedor, sendo “proibida de frequentar os locais onde sejam realizados eventos esportivos, bem como a utilização de elementos identificadores da referida torcida organizada”.
Citado nominalmente na ação civil pública, Bruno Pereira Ribeiro, conhecido como Bruno Fet, presidente da Força Jovem Vasco, não poderá comparecer à audiência, uma vez que está preso sob acusação de tentativa de homicídio, por participação na confusão que deixou quatro pessoas feridas.
O presidente Roberto Dinamite, no começo da semana, manifestou apoio à organizada. Na internet, o grupo criou uma campanha para torcedores enviarem depoimentos a favor da torcida.
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