Nesta sexta-feira, em entrevista, o gerente de futebol do Bahia, Paulo Angioni, disse confiar na permanência de Jorginho e deposita suas esperanças no caráter dos cartolas palmeirenses e do técnico, que prometeu deixar o Bahia apenas com a liberação do clube.
“Sou um profissional como o Jorginho, tenho as mesmas aflições que ele. Estou no Bahia em um processo de reconstrução do Bahia há dois anos e meio, vivo aqui no distanciamento da minha família e recentemente recebi uma proposta para ir ao Flamengo."
"Mas tenho compromisso aqui e só poderia ir com a liberação do Bahia. Tive que agradecer e dizer que tinha que ficar. O Jorginho sabe o quanto seria danoso para o Bahia sair daqui agora e, portanto, não existe outra possibilidade a não ser ficar. Nossa moral e dignidade fazem com que a gente decline ao que é melhor para nós afetivamente.”
“Nosso presidente comunicou o presidente do Palmeiras, lamentando a situação que vive o Palmeiras, da impossibilidade de liberar o Jorginho e eles souberam entender. Gostaria que a direção do Palmeiras, mesmo aflita como está, entendesse e que maior do que sua aflição fosse a compreensão de não transferir a aflição para o outro. Porque a insistência acaba colocando em jogo a dignidade de um profissional. Acho que o dinheiro não é o mais importante para o Jorginho”, concluiu Angioni.
Jorginho treinou o Palmeiras de forma interina no Brasileirão de 2009, depois da saída de Vanderlei Luxemburgo, mas acabou preterido com a contratação de Muricy Ramalho.
Em bom momento no Campeonato Brasileiro, o Bahia se distanciou das últimas posições, mas segue sendo um concorrente palmeirense na disputa contra o rebaixamento. Os tricolores têm 28 pontos contra 20 do Alviverde.
Além do Bahia, o São Caetano também descartou a possibilidade de liberar seu treinador, Emerson Leão, outro candidato a ocupar a vaga de Luiz Felipe Scolari.
ESPN