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Há pouco mais de um mês, o Parnahyba conquistou o quarto título estadual da sua história. A um ano do seu centenário, o Tubarão parecia estar em lua de mel com a boa fase. De lá para cá, no entanto, muita coisa mudou e, no jogo do próximo domingo, 26, contra o Flamengo, válido pela quarta rodada da Copa Piauí, o time azulino deve mandar a campo apenas os garotos das categorias de base, uma vez que o elenco profissional se nega a jogar enquanto o problema dos salários atrasados não for resolvido no clube.

 

A situação no Parnahyba é delicada. Ao fim de agosto, os jogadores profissionais do clube completarão três meses sem receber salários. De acordo com o gerente de futebol do Tubarão, Batista Filho, o cenário é mais desastroso do que se imagina.

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“A situação do Parnahyba é talvez a pior de todos os times do Nordeste”, argumenta. “A crise pela qual passou o Comercial não passa nem perto do que estamos sofrendo agora”, complementa Batista Filho, citando o caso do Bode, que também enfrenta problemas financeiros e perdeu quase metade dos seus jogadores mesmo disputando o Campeonato Brasileiro da Série D.

 

Por conta dos salários atrasados, o elenco passou mais de 10 dias sem sequer treinar. “Os jogadores não querem jogar porque não estão recebendo e só voltaram aos treinos essa semana. “Pior é que não há uma previsão de quando vamos regularizar isso. Até lá, utilizaremos os garotos da base”, exlica Batista Filho.

 

O primeiro desafio dos garotos da base do Parnahyba acontece no próximo domingo, contra o Flamengo, no Estádio Lindolfo Monteiro, em Teresina. O Tubarão atualmente ocupa a quinta colocação da Copa Piauí. O clube rubro-negro, por sua vez, é o vice-líder da competição.

 

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