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A informação de que a remadora brasileira Kissya Cataldo foi pega no exame antidoping para a substância Eritropoetina e suspensa preventivamente pela Confederação Brasileira de Remo, na manhã deste sábado, 04, desagradou bastante aos dirigentes do país que estão em Londres. Chefe da delegação brasileira de remo em Londres, Sérgio Sztancsa, não escondeu a insatisfação com o caso.

 

Em entrevista exclusiva, o dirigente confirmou o desligamento da atleta e definiu a situação como muito prejudicial para o nome do remo brasileiro.

 

“Ela está sendo desligada agora da delegação brasileira e a gente vai voltar para Vila Olímpica para ver que procedimento fazer, porque ela vai perder a credencial da Vila. Ninguém estava esperando isso e vai ser negativo para o remo. Não e uma coisa boa. O bom é que a Fabiana (Beltrame) conseguiu ganhar a chave dela e daqui a duas semanas ela vai estar competindo o mundial. A notícia da Kyssia realmente foi muito derrubante”, disse.

 

De acordo com Sérgio Sztancsa, conhecido como Alemão, a atleta está muito abalada com a situação. O dirigente, apesar de insatisfeito, disse desconfiar que Kissya tenha tomado alguma substância com má intenção.

 

“Ela ficou muito chateada quando ficou sabendo. Ela está muito deprimida agora. É uma coisa que muitos atletas brasileiro fazem, que é a automedicação. Eu, pessoalmente, não creio que ela tenha feito com má intenção, mas enfim, não tem como negar. Aconteceu e ela vai ter que ser penalizada e pagar pelo que ela fez”, comentou.

 

 

ESPN