O esperado fim da quinta passagem de Joel Santana pelo Flamengo foi sacramentado ontem, confirmando a crise iniciada com as eliminações na Libertadores e no Estadual. Demitido pela manhã, o treinador já tinha uma sombra conhecida: Dorival Júnior, recém-saído do Internacional, foi contactado por Zinho, diretor de futebol, que se assustou com a pedida de R$ 800 mil salariais para a comissão técnica. Em segundo plano, o Rubro-negro tem Levir Culpi, ex-Botafogo.
Hoje, Dorival Jr. não deverá estar no Rio. Ele viajará de Porto Alegre a Florianópolis de carro acompanhado do filho Lucas Silvestre
“Vamos sair às 12h e devemos chegar às 17h. É impossível estar no Rio e não temos nada combinado com o Flamengo”, disse Lucas.
Se o nome é incerto para o cargo, o perfil do sexto técnico da era Patricia Amorim está na ponta da língua. Zinho bem que tentou ser respeitoso, mas ao dizer que procura um profissional moderno deixou nas entrelinhas um ar de ultrapassado para Joel.
“É uma troca para reagir no campeonato. Analisei o futuro, a posição na tabela, o poder de reação. Quero um técnico que entre na minha filosofia. Não fui eu quem contratei o Joel. Aprendi com ele, mas vou buscar um nome que esteja de acordo com a modernização do futebol”, avisou.
Por volta das 10h, Zinho ligou para Joel e, informando da demissão, pediu para que fosse para a Gávea. Lá, Joel foi rápido nas palavras: “Nem precisa justificar. Liga para o meu empresário e resolve tudo”, rebateu. Aliado de Patricia Amorim nas eleições do clube, o empresário Léo Rabello criticou a diretoria.
“O futebol do Flamengo tem profissionais trabalhando como amadores”.
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