Olê, olê, olê, olê, Tite, Tite!!! Olê, olê, olê, olê, Tite, Tite!!! Os gritos dos quase 40 mil corintianos que presenciaram, in loco, a inédita conquista da Libertadores não fizeram Tite se esquecer de sua essência, como gosta de dizer. Portanto, seu discurso de campeão não poderia deixar de ter intensidade e companheirismo. O Timão venceu o Boca por 2x0.
Tite não se empolgou, muito embora estivesse extremamente feliz. Em nenhum momento, o comandante alvinegro puxou para si os louros da conquista. Pelo contrário, o treinador se considera um fruto da força do elenco. Sem o talento dos goleiros, zagueiros, laterais, volantes, meias e atacantes, ele não teria sucesso.
– Era uma grande oportunidade de ficar me valorizando, mas não faço isso porque tenho noção exata do trabalho. O conjunto é muito forte. E quando é assim, uma hora vai aflorar o talento do técnico. Temos o atleta que decide, o aspecto físico, a diretoria que sustenta momentos difíceis, a torcida que apoia – declarou Tite.
O comandante do Timão é assim. Não é média, tipo ou coisa parecida. Tite gosta mesmo de valorizar o grupo, o estafe, a diretoria. Sua preocupação é tanta em fazer todos se sentirem importantes que lhe falta tempo e cabeça para ter noção do que essa conquista realmente representa para sua carreira.
– Não tenho a dimensão. Mas me sinto gratificado por poder dividir essa alegria com o grupo – acrescentou o técnico do Corinthians.
Agora campeão brasileiro e da Libertadores pelo Timão, Tite começa a pensar novamente no Campeonato Brasileiro e na preparação para o Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro, no Japão. O grupo deve sofrer algumas baixas, mas a diretoria deve trabalhar atrás de alguns reforços para o torneio.
Globoesporte