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Após três anos de hegemonia no futebol mundial, o império do Barcelona ruiu nesta terça-feira. Depois de perder para o rival Real Madrid sábado e praticamente dar adeus ao título espanhol, o aclamado time catalão foi eliminado pelo Chelsea na semifinal da Liga dos Campeões da Europa diante de 95 mil torcedores no Nou Camp, ao empatar em 2 a 2 quando precisava vencer  por dois gols de diferença, e atuando com um jogador a mais desde a etapa inicial. E pela primeira vez sob o comando de Pep Guardiola, a equipe se aproxima do fim da temporada sem nenhuma conquista importante. O único troféu que resta ao Barça é o da Copa do Rei - a final será contra o Athletic Bilbao, dia 25 de maio

 

E o Chelsea, que até pouco tempo atrás vivia em crise, ressurgiu após a troca do técnico português André Villas-Boas pelo então assistente Roberto di Matteo, e hoje comemora a classificação para a sua segunda decisão de Liga dos Campeões, contra o vencedor do confronto desta quarta entre Real Madrid e Bayern de Munique, no Santiago Bernabéu - o time alemão venceu na ida por 2 a 1. Para se classificar contra o favorito Barcelona, o time inglês não teve vergonha de armar uma fortíssima retranca para segurar a vantagem conseguida em casa, com a vitória por 1 a 0, e anular o poder ofensivo catalão.

 

O Barça ainda chegou a conseguir os dois gols de diferença necessários, com Busquets e Iniesta, no primeiro tempo. Entre um gol e outro, a torcida também comemorou a expulsão do zagueiro John Terry, que deu uma joelhada em Alexis Sanchez. Mas o brasileiro Ramires descontou pouco antes do intervalo com um belo gol por cobertura, recolocando a vaga nas mãos do Chelsea. Depois de suportar um segundo tempo inteiro de pressão, com direito a um pênalti perdido por Messi, o Chelsea chegou ao empate nos acréscimos, numa disparada de Fernando Torres, que saiu sozinho do meio-campo, driblou Victor Valdés e fez o gol que deu início à festa dos Blues.


O Globo