A realização da Copa do Mundo de Futebol em 2014, certamente, representa uma grande oportunidade para alavancar o turismo no Brasil, fomentando o desenvolvimento da economia. Nesse contexto, o Ministério do Turismo em parceria com o Instituto Chico Mendes selecionou alguns dos principais parques brasileiros como rota turísticas para os visitantes que cá estiverem durante a realização do evento. Dentre os destinos escolhidos está o Parque Nacional da Serra da Capivara.

 

 

 

Para a presidente da Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham), a pesquisadora Niéde Guidon, devido à escolha do parque como um dos destinos turísticos da Copa de 2014, o Ministério do Turismo solicitou que fosse preparado um roteiro de visitas. “Já estamos elaborando esse plano, pois a realização deste evento grandioso será uma forma de divulgarmos ainda mais as riquezas históricas existentes no parque”, ressalta. 

 

 

 

Segundo informações disponíveis no site do Instituto Chico Mendes, os critérios para a seleção das unidades participantes levam em conta os atributos turísticos e beleza cênica com estrutura de acesso, além de ser uma das áreas priorizadas pelo Ministério do Turismo como região atrativa para turistas.

 

 

 

As unidades contempladas deverão contar, no mínimo, com as seguintes estruturas até 2014: portal de acesso, centro de visitantes com exposição interpretativa, sinalização bilíngue e ao menos um atrativo acessível ao grande público, com estruturas de apoio e equipamentos facilitadores.

 

 

 

Fumdham quer título de Geoparque

 

Segundo a presidente da Fumdham, nos próximos dias será enviado um documento para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) solicitando que o Parque Nacional da Serra da Capivara seja condecorado com o título de Geopaque. Além de Patrimônio Cultural da Humanidade, com mais esta honraria, o parque teria seu potencial geológico reconhecido em âmbito internacional.  “Através desse reconhecimento o parque poderá agregar mais um título e como consequência, atrairia um maior número de visitantes e pesquisadores”, argumenta.  

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