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Nem o mais otimista flamenguista imaginaria um início tão arrasador do Flamengo nesta quinta-feira, no Maracanã, e nem o mais pessimista pensaria em um fim de jogo de certa forma frustrante. Com gol de Pedro aos 14 segundos e outro de Varela logo em seguida, o time carioca encaminhava uma boa vitória ainda antes dos 10 minutos.

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Porém a postura foi totalmente diferente na segunda etapa e piorou após a expulsão de Plata, quando o Estudiantes conseguiu descontar e se manter vivo, fazendo com que o time carioca conquistasse somente a vantagem mínima com uma vitória por 2 a 1, no jogo de ida das quartas de finais da Libertadores.

GOLS RÁPIDOS DO FLAMENGO

Com o resultado, o Flamengo agora atua por uma empate na próxima quinta-feira, no estádio Jorge Luis Hirschi, em La Plata, que ainda assim avançará. Em caso de vitória por um gol de diferença do Estudiantes, a decisão será nos pênaltis.

Os gols relâmpagos e o ímpeto inicial empolgaram a torcida, que chegou a esperar uma goleada para deixar a classificação praticamente assegurada. No entanto, no segundo tempo, o Flamengo diminuiu o ritmo e ainda teve de lidar com um drama desnecessário:

A expulsão de Plata manteve o Estudiantes vivo na disputa, embora a sensação, pelo que foi no primeiro, seja de que o resultado foi barato para os argentinos no Maracanã, terminou com um final de certa forma frustrante.

ARRASADOR

Com poucos segundos de bola rolando, o Flamengo já levantava a torcida no estádio. Aos 14 segundos, no primeiro ataque, Plata recebeu na área e serviu Pedro, que girou sobre a marcação e bateu rasteiro para marcar, acabando com qualquer estratégia do Estudiantes, que entrou em campo com um meio de campo povoado para congestionar a entrada da área.

E não parou por aí: dominante e com apetite, o time carioca amedrontou os argentinos e quase ampliou com Saúl, em chute rente ao travessão.

Na sequência, Ayrton Lucas cruzou para Varela pegar de primeira e marcar um belo gol, aos oito minutos. O terceiro só não saiu porque Muslera operou um milagre ao defender o chute à queima-roupa de Pedro.

O Estudiantes só teve um respiro na reta final, quando o Flamengo diminuiu a intensidade, mas nada que assustasse Rossi, e o primeiro tempo terminou com a sensação de que o placar ficou barato no Maracanã.

DRAMA DESNECESSÁRIO

No segundo tempo, o Flamengo até seguiu intenso, ditando o ritmo, mas as finalizações, apesar de acertarem o alvo, iam sempre no meio do gol, facilitando as defesas do goleiro Muslera.

Samuel Lino era quem mais arriscava e pisava na área com frequência, mas a postura do Estudiantes na volta do intervalo era clara: povoar ao máximo o setor defensivo e não deixar o jogo carioca fluir.

Com o passar do tempo, Filipe Luís sacou Arrascaeta e Pedro, que já não se destacavam, porém as entradas de Bruno Henrique e Luiz Araújo não deram o fôlego desejado. A situação, no fim, ficou dramática após a expulsão de Plata, com o segundo amarelo, aos 36 minutos.

Com um a mais, o Estudiantes se lançou ao ataque, tentando de qualquer jeito colocar a bola na área. Tanto que conseguiu aos 45, quando a bola sobrou na área e Carrillo descontou e por pouco não transformou a noite em tragédia no Maracanã, com a pressão nos acréscimos.

Futebol interior

Foto: CRF – Facebook