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Em momento turbulento, a seleção brasileira tem mais um jogo importante nesta terça-feira. O Brasil enfrenta o Peru, no Mané Garrincha, com foco em recuperar o bom futebol e retomar o prestígio no continente, em especial do decepcionado torcedor brasileiro.

brASIL

Após o triunfo por 2 a 0 sobre o Chile, a Canarinho quer somar mais três pontos para se aproximar dos líderes e caminhar cada vez mais para a vaga no Mundial. Dorival Júnior, inclusive, prometeu mudanças e ofensividade para melhorar o desempenho.

Mudar para convencer Para o confronto contra o Peru, o treinador Dorival Júnior prometeu mais dinamismo e promoveu três alterações na equipe. Danilo, André e Lucas Paquetá (suspenso) deixam o time titular e dão lugar a Vanderson, Bruno Guimarães e Gerson.

Em entrevista coletiva, nesta última terça-feira, o técnico explicou suas escolhas e revelou ajustes marcação pela direita, além de uma nova dinâmica na construção do jogo a partir da primeira linha de meio.

"No sentido de marcação, esse terceiro homem é sempre uma obrigação do lateral. O que eu quero é os nossos meio-campistas apareçam em condição de buscar a infiltração, em condições de poder buscar movimentos de ataque", declarou.

Mesmo com a vitória na última partida contra o Chile, o desempenho do Brasil não convenceu. A equipe saiu atrás do marcador com um minuto de jogo e a crise parecia se instaurar. Mas foi com destaques dos botafoguenses Igor Jesus e Luiz Henrique que a seleção virou o jogo já nos acréscimos e confirmou o triunfo.

Agora, o Brasil é o quarto colocado, mas as atuações seguem sem impressionar. Com a renovação da última geração, a equipe tenta substituir as ausências de jogadores como Casemiro, Thiago Silva e Neymar, mas obtém pouco sucesso.

O adversário perfeito

O objetivo brasileiro de emplacar uma atuação dominante, envolvente e com intensidade pode ser facilitada pelo adversário desta terça-feira. Em momento de grande instabilidade, a seleção peruana atualmente amarga a vice-lanterna das eliminatórias.

Com apenas seis pontos em nove jogos disputados, a Blanquirroja tem sofrido com o fim do ciclo da geração capitaneada por Paolo Guerrero e tem tido dificuldades para encontrar peças à altura em diversos setores.

Segundo pior ataque das eliminatórias, com apenas três gols marcados, e terceira pior defesa, com dez gols sofridos, Peru é o retrato da fragilidade e tem tudo para ser um caminho acessível para uma vitória tranquila do Brasil. Ainda assim, o estado anímico, após a vitória sobre o Uruguai, pode ser um componente importante para os comandados de Jorge Fossati, que entrarão em campo no Mané Garrincha com a estratégia bem definida: fechar os espaços e jogar por uma bola.

Retrospecto é aliado

Ao todo, Brasil e Peru se enfrentaram 51 vezes em toda a história, entre eliminatórias, amistosos e Copa América. São 110 gols brasileiros contra 33 dos peruanos nas 37 vitórias da Canarinho, nove empates e cinco triunfos blanquirrojos.

Os brasileiros não perdem para o Peru há cinco confrontos, sendo essas cinco vitórias. Nos últimos 15 jogos, desde 2005, são duas vitórias peruanas, em amistosos em 2016 e 2019, um empate e 12 triunfos da Canarinho.

E quando o jogo é em solo brasileiro a situação fica ainda mais favorável para o time verde-amarelo. São nove vitórias e uma derrota nos últimos dez jogos. Ao todo, foram 18 confrontos, 14 triunfos, dois empates e duas vitórias peruanas. A última vez que o Peru venceu em solos brasileiros foi em 1985.

O Gol