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Após demitir Juan Carlos Osorio, o Athletico-PR agiu rápido no mercado e já confirmou seu novo treinador na manhã desta segunda-feira. Trata-se de Cuca, que já comandará o primeiro treino no CAT Caju na próxima terça, quando o elenco do Furacão se reapresentará após a derrota para o Londrina.

Ao lado de Cuca, chegam também os auxiliares técnicos Cuquinha e Daniel Cerqueira.

O último trabalho do Cuca foi no Corinthians. Ele foi anunciado pelo Timão no dia 20 de abril de 2023, entretanto, após provocar uma grande revolta da torcida corintiana por conta de uma condenação de ato sexual com menor, o técnico acabou deixando o clube uma semana depois, dia 27.

No começo deste ano, o Tribunal Regional de Berna-Mitteland, na Suíça, atendeu a orientação do Ministério Público e anulou a condenação de Cuca por abuso sexual à vulnerável, expedida em 1989. A Justiça invalidou o exame de DNA por observar que a realização do exame não cumpriu as formalidades exigidas e por reconhecer que os resultados, à época, não eram confiáveis. Além disso, as autoridades reconheceram que o ex-jogador foi julgado sem um advogado de defesa e também a prescrição do caso.

Além do Corinthians, o treinador de 60 anos já passou por grandes times do Brasil, como Palmeiras, Santos, São Paulo, Grêmio, Flamengo, Atlético-MG, entre outros.

Com uma carreira consagrada, Cuca soma em seu currículo uma Libertadores, dois Campeonatos Brasileiros, uma Copa do Brasil, quatro Campeonatos Mineiros e um Campeonato Carioca, além de uma Copa da China e uma Chinese FA Super Cup.

O primeiro desafio do novo comandante do Furacão será contra o Londrina, pelo jogo de volta das quartas de final do Campeonato Paranaense. Ele terá a missão de reverter o placar do duelo de ida, que foi 1 a 0.

A polêmica com Cuca

Cuca, quando era jogador do Grêmio, foi detido ao lado de Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi, também atletas. Todos foram acusados de terem abusado sexualmente Sandra Pfäffli, que tinha apenas 13 anos, durante uma excursão do Tricolor Gaúcho na Europa, em 1987.

Depois de dois anos, Cuca, Eduardo e Henrique foram condenados à revelia a 15 meses de prisão por atentado ao pudor com uso de violência, enquanto Fernando foi condenado por estar envolvido no ato de violência. Como o Brasil não extradita seus cidadãos, eles não chegaram a cumprir a pena.

No começo deste ano, o Tribunal Regional de Berna-Mitteland, na Suíça, atendeu a orientação do Ministério Público e anulou a condenação de Cuca por abuso sexual à vulnerável, expedida em 1989. A Justiça invalidou o exame de DNA por observar que a realização do exame não cumpriu as formalidades exigidas e por reconhecer que os resultados, à época, não eram confiáveis. Além disso, as autoridades reconheceram que o ex-jogador foi julgado sem um advogado de defesa e também a prescrição do caso.

gazetaesportiva