Apesar de ter empatado jogando em casa, o 1 a 1 contra o Maranhão na noite desta quarta-feira, pela terceira rodada da Copa do Nordeste, pode ser considerado um resultado bom para o Altos. Isto porque a partida foi dominada pelos visitantes, que poderiam ter vencido se tivessem aproveitado melhor as chances criadas. Para o técnico do Jacaré, Flávio Araújo, o desempenho abaixo do esperado se explica por um fator: desgaste físico.

Eu vou usar uma expressão muito popular. O Altos hoje estava no bagaço da laranja. Essa sequência de dez jogos seguidos, de domingo, quarta, domingo, domingo, quarta, sábado... Sabíamos que ia chegar o momento que a equipe não ia ter condição de render, porque o desgaste é muito grande – afirmou o técnico após o jogo.

• Não é desculpa, é um fato. Esse desgaste físico fez com que a equipe não fizesse um bom jogo hoje. Uma equipe muito boa do Maranhão, muito boa mesmo, jogou muito mais que nós. Nós acreditamos, lutamos, mas com as poucas forças que nós tínhamos. E hoje, para mim, foi um grande resultado pelo atual estado dos nossos atletas – completou.

Ainda assim, Flávio Araújo acredita que o time poderia ter conseguido a vitória em casa se tivesse aproveitado o seu melhor momento na partida que, em sua visão, aconteceu nos 15 minutos finais do primeiro tempo.

• Poderia ter ido para o final da primeira etapa com um placar mais elástico. Tivemos três grandes chances de fazer o segundo gol. Foi um momento bom nosso, dos 35 até os 50 minutos. Foi o nosso melhor momento no jogo – disse.
• Infelizmente nós não fizemos, e quando voltamos para o segundo tempo já voltamos muito abatidos. A equipe toda voltou muito abatida. Não é questão da motivação, é questão do estado físico mesmo e do desgaste – completou.

Após o terceiro empate seguido pela Copa do Nordeste, a equipe volta as atenções para o Campeonato Piauiense. Neste sábado a equipe viaja até Oeiras para encarar o Picos pela última rodada da primeira fase, com chances de terminar na liderança do Grupo A. O ge acompanha a partida em tempo real.

Ge/PI

Foto: Glória Santana