Gabriel Magalhães acredita que o duelo da próxima terça-feira, às 21h (de Brasília), contra o Uruguai, fora de casa, será o teste mais difícil da Seleção Brasileira sob o comando de Fernando Diniz até agora nessas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo.
O Brasil entrará em campo no estádio Centenário, um dos mais místicos do planeta e que certamente estará lotado, tendo de lidar com a pressão de voltar a vencer após o tropeço contra a Venezuela, na Arena Pantanal, na última quinta-feira. Mas, nada que assuste o zagueiro do Arsenal.
“Sabemos que vai ser um jogo muito difícil, dos três jogos que jogamos vai ser o mais difícil que vamos ter. Estamos nos preparando bem, jogo da Venezuela passou, temos que focar no agora, ver o que temos para melhorar, ver o que o professor tem para nos passar para entrarmos nesse jogo e não cometermos os mesmos erros da partida passada e somar os três pontos”, afirmou.
Ao menos o Brasil não precisará se preocupar com uma dupla de ataque que tirou o sono de muitos zagueiros nos últimos tempos: Cavani e Suárez. Os experientes uruguaios não foram convocados por Marcelo Bielsa, mas Gabriel Magalhães conhece bem o responsável por herdar o bastão dessas duas grandes figuras: Darwin Núñez.
“A gente sabe da qualidade deles, jogadores que jogaram em um nível muito alto, mas temos que estar preparados para o que vem pela frente. Pelo menos eu estou no Arsenal, sempre enfrento grandes jogadores. Não há problema algum. Joguei contra o Darwin Núñez, sabemos da qualidade dele. Cabeça tranquila. Sabemos que vai ser um jogo difícil, mas estamos preparados”, comentou.
Vivendo grande fase, Gabriel Magalhães parece bem à vontade na Seleção Brasileira, embora ainda seja um dos “novatos”. Um dos motivos para a sua rápida adaptação pode ser as semelhanças entre Fernando Diniz e Mikel Arteta, seu treinador no Arsenal e que também costuma prezar pela posse de bola.
“Acho que hoje em dia o futebol te pede muito isso, ter a posse de bola, sair jogando. Com certeza tem coisas similares com o trabalho que fazemos no Arsenal. Tem algumas coisas diferentes também, mas estamos a cada dia que passa tentando aprender o máximo com o Diniz, que é uma pessoa espetacular e que a gente sabe que está aqui para ajudar todo mundo”, concluiu.
Gazeta esportiva