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Dorival Júnior se despediu do São Paulo. O técnico, que aceitou o convite da CBF para assumir o comando da Seleção Brasileira, emitiu uma carta em suas redes sociais na noite deste domingo. Ele agradeceu ao Tricolor e enalteceu o clube.

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"Ser treinador do São Paulo Futebol Clube é uma honra. E uma que pude ter duas vezes na minha carreira. Nessa segunda passagem, especificamente, encontrei um grupo de atletas guerreiros, com amor ao que fazem, funcionários dedicados, e uma gestão competente, que ajudou a devolver o clube ao patamar que é seu", escreveu.

O comandante encerra sua segunda passagem pelo São Paulo com 54 jogos, sendo 25 vitórias, 13 empates e 16 derrotas – aproveitamento de 54,3%. Com ele à beira do campo o Tricolor se sagrou campeão inédito da Copa do Brasil e também chegou às quartas de final da Copa Sul-Americana, sendo eliminado nos pênaltis pela LDU.

No Campeonato Brasileiro, sua equipe fez uma campanha relativamente segura, embora tenha amargado um longo jejum de vitórias fora de casa, encerrando a competição no meio da tabela.

"Deixo o São Paulo, hoje, pronto para enfrentar os desafios da temporada. No rumo certo e com grandes pessoas e profissionais os guiando. E também o deixo com o dever cumprido e um sonho pessoal atingido, de ser campeão com essa magnífica camisa", comentou.

Dorival também fez questão de agradecer o torcedor são-paulino.

"Vocês são especiais. Só alcançamos os nossos objetivos porque vocês estavam lá, nos apoiando e batendo recordes. Fomos campeões com vocês ao lado. Vencemos e voltamos, com vocês ao lado", disse.

Tenham certeza que eu nunca me esquecerei da festa que vocês fizeram para nós na final da Copa do Brasil. O abraço de todos vocês a nós foi algo que nunca havia visto em tantos anos de carreira, e confesso que todos os dias me lembro daqueles momentos", ampliou.

"Por isso peço: sigam ao lado do São Paulo em 2024, porque esse time irá muito longe. E obrigado por tornarem minha passagem ainda mais bonita", completou.

Agora, portanto, Dorival assume o comando da Seleção Brasileira, que amarga a sexta colocação das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Antes, o posto era de Fernando Diniz.

"Chegou a hora de encarar outro desafio, que também era um de meus sonhos, e peço que todos entendam minha decisão", finalizou.

Lucas Silvestre, filho e auxiliar do agora ex-técnico do São Paulo, deverá assumir o comando da pré-temporada do clube paulista, ao lado de Pedro Sotero, também auxiliar, enquanto a diretoria negocia a contratação de um novo treinador.

Veja a nota de Dorival na íntegra:

Obrigado, São Paulo!

As 3 primeiras palavras desse texto não poderiam ser diferentes, e serão repetidas por mim eternamente.

Ser treinador do São Paulo Futebol Clube é uma honra. E uma que pude ter duas vezes na minha carreira. Nessa segunda passagem, especificamente, encontrei um grupo de atletas guerreiros, com amor ao que fazem, funcionários dedicados, e uma gestão competente, que ajudou a devolver o clube ao patamar que é seu.

Deixo o São Paulo, hoje, pronto para enfrentar os desafios da temporada. No rumo certo e com grandes pessoas e profissionais os guiando.

E também o deixo com o dever cumprido e um sonho pessoal atingido, de ser campeão com essa magnífica camisa.

Chegou a hora de encarar outro desafio, que também era um de meus sonhos, e peço que todos entendam minha decisão.

Um agradecimento ainda resta ser feito, e ele foi deixado por último pelo peso que carrega. Torcedores do São Paulo: vocês são especiais.

Só alcançamos os nossos objetivos porque vocês estavam lá, nos apoiando e batendo recordes. Fomos campeões com vocês ao lado. Vencemos e voltamos, com vocês ao lado.

Tenham certeza que eu nunca me esquecerei da festa que vocês fizeram para nós na final da Copa do Brasil. O abraço de todos vocês a nós foi algo que nunca havia visto em tantos anos de carreira, e confesso que todos os dias me lembro daqueles momentos.

Por isso peço: sigam ao lado do São Paulo em 2024, porque esse time irá muito longe. E obrigado por tornarem minha passagem ainda mais bonita.

Obrigado, São Paulo Futebol Clube. Para sempre em meu coração.

gazetaesportiva

O Corisabbá, de Floriano-PI, entrou em campo nesse final de semana para um jogo amistoso visando a estreia no Campeonato Estadual de Futebol, de  2024.  O jogo contra o B Treze do Maranhão foi no Estádio Municipal Tiberão e contou com alguns torcedores.

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O time florianense está treinando há uma semana e, a comissão técnica e jogadores contratados estão trabalhando muito e otimistas quanto a uma boa temporada. Veja as imagens que foram gravadas pelos Ivan Nunes.

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Da redação

Morreu às 23h40 desta sexta-feira, aos 92 anos, Mario Jorge Lobo Zagallo, um dos grandes nomes da história do futebol mundial e única pessoa a estar presente em quatro títulos de Copa do Mundo: em 1958 e 1962, como jogador, em 1970, como técnico, e em 1994, como coordenador técnico.

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Ele ainda esteve no comando da Seleção em 1974 (quarto lugar) e 1998 (vice-campeão), além de ter sido novamente coordenador em 2006.

Com idade avançada, Zagallo vinha com a saúde fragilizada há alguns anos. Em setembro de 2023, ficou cerca de 20 dias no hospital com infecção urinária. No dia 26 de dezembro, foi novamente internado no Hospital Barra D'Or e morreu na noite desta sexta, vítima de falência múltipla dos órgãos, resultante de progressão de comorbidades previamente existentes.

Recentemente, em eleição promovida pelo ge com a participação de mais de 100 treinadores, Zagallo foi eleito o segundo maior técnico da história do país, atrás apenas de Telê Santana.

Luto: Zagallo deixa legado especial para o futebol do Rio de Janeiro

A história desse personagem inesquecível começa na metade dos anos 1940. Naquele tempo, num Rio de Janeiro mais romântico, jogava-se – e muito – futebol nas ruas. A Praça da Bandeira, na Zona Norte, era um dos pontos de encontro da garotada.

Comia solta a rivalidade entre o Ameriquinha e o Cruz de Malta, melhores times da área. Que menino do bairro não queria estar ali, fazendo a festa?Zagallo estava. Com a camisa 10 do Alvirrubro, o driblador canhoto aprontava.

Do Maracanazo ao tetra com a amarelinha: Zagallo marca história do futebol brasileiro

Até o túnel do tempo avançar para 1950. Maracanã lotado. Final da Copa do Mundo. Quem não queria estar ali, no gramado, vendo Brasil x Uruguai? Zagallo estava. Como soldado, o já juvenil do América presenciou o choro de 200 mil pessoas diante da derrota do timaço de Zizinho e Ademir.

Oito anos depois do Maracanazo, a tristeza ficara para trás. Ele era tão bom no campo que jogava no Flamengo e na Seleção. E quem não queria estar ali, ao lado de Pelé e Garrincha, saboreando o primeiro título mundial? Zagallo estava. Foi ponta-esquerda na Suécia. Em 1962, no Chile, faturou o bicampeonato com Mané, Didi e Nilton Santos, colegas do esquadrão histórico do Botafogo.