A Chapecoense segue quente no mercado para reforçar o elenco para a temporada de 2019. Em negociação com Rildo e André Luis, o clube também tenta a contratação de Fabiano, lateral direito do Palmeiras e velho conhecido da torcida verde e branca.
Natural de São João do Oeste, a 135 km de Chapecó, o lateral é formado nas categorias de base da Chapecoense. Foi na Arena Condá que o atleta, então zagueiro, se profissionalizou. Depois, rodou por Cruzeiro, Palmeiras e Internacional, já como lateral-direito. Agora, o Verdão catarinense busca recontratar o jogador de 27 anos.
Fabiano ficou fora da lista de inscritos do Palmeiras na Libertadores e do Paulista deste ano, por isso sua saída não está descartada. A concorrência com Marcos Rocha e Mayke também facilitam um acordo com outro clube, a exemplo do ano passado, quando foi emprestado ao Inter.
A negociação com o atleta é feita diretamente entre os clubes. O bom relacionamento do presidente Plinio David de Nes Filho, o Maninho, com a diretoria palestrina são fundamentais para que o acordo seja selado.
Atualmente, a Chape conta com Eduardo, Marcos Vinicius e Bryan para o setor. Caso concretize a contratação de Fabiano, ao menos um deles deve ser liberado pelo clube verde e branco para encontrar outro clube.
Nem bem acabaram as fases preliminares da Libertadores e a fase de grupos se anuncia para salpicar certa angústia em nossa epopeia carnavalesca – já a partir de terça que vem, em pleno recuo da bateria, começam os jogos (aqui a tabela completa). Os times que avançaram das etapas prévias são Atlético-MG, Melga, Libertad e Palestino, confirmando uma regra: nenhuma equipe que disputa a competição desde as primeiras eliminatórias consegue chegar na fase dos grupos.
Dois times que se esperava ver na fase de grupos acabaram sua jornada no meio do caminho. Após passar com insuspeita autoridade pelo São Paulo, o Talleres, de Dayro Moreno e Guiñazú, esteve em vantagem no placar na maior parte do confronto a até arrastou uma multidão de fanáticos para Santiago, mas sucumbiu ao brioso Palestino, uma equipe de jogo duro e objetivo que comemora a participação na fase de grupos como um título. Com a chegada do técnico Ivo Basay, ex-atacante de larga trajetória no Colo-Colo nos anos 1990, Los árabes não apenas se livraram da ameaça de rebaixamento como conquistaram a Copa Chile, em novembro.
Já o Atletico Nacional, treinado por Paulo Autuori, venceu por 1 a 0 e perdeu um caminhão de gols diante do Libertad, o que não o impediu de amargar sua eliminação mais precoce em 21 participações da Libertadores, ao ser derrotado pelo Libertad nas penalidades. A cruel ironia para os verdolagas é que o técnico dos paraguaios é ninguém menos que Leonel Álvarez, que bateu o pênalti que deu ao Atletico Nacional seu primeiro título de Libertadores, em 1989.
Se a Libertadores perde, digamos, em grife, ganha na fase de grupos dois times extremamente competitivos, que devem deixar a dupla Gre-Nal de olho aberto – o Palestino entra na chave do Inter, junto de River Plate e Alianza Lima, enquanto o Libertad passa a acompanhar Grêmio, Rosario Central e Universidad Católica.
Alguns grupos que trazem camisas pesadas talvez não se mostrem tão carnívoros assim, devido à má fase que vivem alguns grandes argentinos. O próprio Central vive um momento nebuloso – demitiu Edgardo Bauza, foi eliminado da Copa Argentina pelo glorioso Sol de Mayo, da terceira divisão, e cogita até usar time misto na estreia diante do Grêmio, já que sua situação no promedio do descenso não é das mais amistosas. O San Lorenzo, que divide o grupo com Palmeiras, Junior e Melgar, ainda não venceu este ano pela Superliga Argentina, mas provavelmente tem trocado muitos passes com seu próprio goleiro, já que é treinado por Jorge Almirón, vice-campeão da Libertadores pelo Lanús, em 2017.
Se não há um “grupo da morte” indiscutível, todos reservam certa dose de PELIGRO e algumas chaves inclusive têm forte potencial para se tornar carne de pescoço. No grupo D, o Flamengo deve ter imensas dificuldades fora de casa, pois enfrenta LDU e Peñarol, sempre difíceis em seus domínios, e acaricia o garrão de Deus contra o San José, na Bolívia. O grupo E, no qual o Zamora deve ser sparring, provavelmente guarda uma disputa acirrada entre Galo, Nacional e Cerro Porteño. Por fim, Athletico-PR e Boca Juniors são os favoritos para avançarem no grupo G, mas Tolima e Jorge Wilstermann estão bem longe de serem adversários dóceis e convidativos. Na verdade, entre os brasileiros, apenas o Cruzeiro parece ter um caminho relativamente fácil, pois é franco favorito a liderar a chave que divide com Lara, Emelec e Huracán.
Todos os grupos contam com pelo menos um campeão da Libertadores. A chave do Flamengo é a que conta com maior peso de taças – são sete, sendo cinco do Peñarol, uma da LDU e outra dos próprios rubro-negros. Também não teremos nenhum país repetido dentro dos grupos, o que só havia acontecido em 2014 (até porque durante muito tempo havia a obrigação de que times com a mesma nacionalidade dividissem a chave), o que promove uma salutar representatividade. No começo da próxima semana, enquanto o país entrega-se à febre de Momo, nas canchas do continente vão soar também outros ritmos. Cúmbia, salsa, candombe. Além, é claro, da onipresente dança do sarrafo, a música universal da Libertadores.
Em meio ao período conturbado dos bastidores do Flamengo e a estreia do time na Libertadores, na próxima terça-feira, contra o San Jose-BOL,fora de casa, o presidente Rodolfo Landim solicitou uma licença de 11 dias para uma “viagem particular”, segundo o Jornal O Globo. O vice-presidente Rodrigo Dunshee também pediu afastamento e ficará fora desta sexta-feira até o dia 7 de março. Durante o período de ausência dos dois, o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Antonio Alcides, ocupará o cargo.
Eleito presidente do Flamengo em dezembro de 2018, Landim tomou posse dia 1º de janeiro. Em dois meses de mandato muita coisa aconteceu no clube. Além das mudanças no futebol e o investimento pesado em reforços, o extra campo do Rubro-negro carioca ficou turbulento após o incêndio no centro de treinamento, que resultou em 10 mortos e interditou o CT Ninho do Urubu.
O mandatário é peça importante para um acordo de indenização entre o clube e as famílias das vítimas. Fora por 11 dias, a partir de segunda-feira, pouca coisa deve mudar na negociação e dificilmente algum acordo será selado ou ocorrerá alguma mudança significativa. A presença de Landim é chave para que qualquer decisão seja tomada.
O jogo dessa noite de quinta-feira, 28, deu ao Flamengo - RJ, mais confiança para sua estreia na Copa Libertadores.
O time jogou e venceu com dois gols de Gabigol e um de Bruno Henrique, ou seja, o time Rubro-Negro atropelou a Portuguesa por 3 a 1 no Raulino de Oliveira.
Após chegar a seis pontos e seguir na liderança do Grupo C na Taça Rio, a equipe de Abel Braga começa a botar seu bloco em campo na competição continental na terça-feira de Carnaval.