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pnarolAdversário do Flamengo pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores, o Peñarol desembarcou nesta terça-feira no Rio de Janeiro. O lateral-direito Giovanni González, companheiro de Arrascaeta na seleção uruguaia, falou com a imprensa e destacou pontos fortes da equipe rubro-negra.

- Seu volante central Willian Arão, Bruno Henrique, Arrascaeta, Diego. Vimos um pouco de tudo e no geral sabemos que são uma boa equipe. Deixam os laterais e os volantes muito em cima, que são muito ofensivos. Também se preocupam muito em jogar entre linhas.

Giovanni é uma das figuras da renovação da seleção uruguaia comandada por Óscar Tabarez. O jogador se destaca por ter forte presença ofensiva e, assim como o lateral-esquerdo Lucas Hernandez, municia o ataque com cruzamentos e tabelas com os meias de lado.

Hernandez foi outro a comentar a partida desta quarta. Ainda em solo uruguaio, o jogador falou sobre a presença de jovens jogadores na equipe, que mescla experiência e juventude.

- Se estão no Peñarol, sabem da responsabilidade que é defender este clube. Eles têm a nossa confiança.

Para o duelo, algumas ausências são confirmadas na equipe do técnico Luís Diego López. Um nome, no entanto, ainda não está confirmado: o volante Walter Gargano. Hernandez comentou a importância do experiente volante com passagens por Napoli e seleção uruguaia para o time.

- Walter é um pilar para nós, é um jogador de classe A com uma característica importante. Esperamos que esteja pronto para nos ajudar.
Além dos dois defensores, o jovem Brian Rodriguez, promessa da base do clube uruguaio, rechaçou pressão quanto ao favoritismo rubro-negro.

  • Isso não quer dizer nada, vamos com tudo. Se nos preocupamos com eles, tenho certeza que eles se preocupam com a gente também.
    A equipe uruguaia treina no Maracanã nesta terça. O jogo pela Libertadores acontece às 21h45 de quarta. O Flamengo lidera o grupo C com seis pontos, enquanto o Peñarol é o segundo colocado, com três.

GE

Foto: Hugo Alves

athletA derrota do Palmeiras diante do San Lorenzo nesta terça-feira custou muito ao Verdão. Além de perder a liderança do grupo, os 100% de aproveitamento na competição e a invencibilidade no torneio, o Palestra ainda viu escapar a oportunidade de igualar seu melhor início na competição sul-americana.

Em 1968, o Alviverde conseguiu vencer seus três primeiros jogos na Libertadores pela primeira e única vez na história. Na ocasião, o Palmeiras bateu os venezuelanos Deportivo Galícia e Deportivo Português por 2 a 1, além de triunfar sobre o Náutico por 3 a 1.

Na ocasião, a equipe pernambucana conquistou sua vaga como vice-campeã da Taça Brasil do ano anterior. O título de 1967 ficou justamente com o Verdão e a conquista, anos depois, foi unificada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) como Campeonato Brasileiro.

Em 1968, o Palmeiras terminou a primeira fase como líder, mas sem os 100% de aproveitamento. A equipe eliminou diversos adversários tradicionais, incluindo o Peñarol nas semifinais, mas acabou derrotada pelo Estudiantes na final por conta dos critérios da época: vitória argentina em casa por 2 a 1, e triunfo palestrino por 3 a 1 no Pacaembu. No jogo de desempate, em Montevidéu, o Alviverde perdeu por 2 a 0.

 

gzetaesportiva

Foto\; alejandro Pagni/AFP

 

atltprO todo poderoso Boca Juniors sentiu a força da Arena da Baixada e não foi páreo para o Athletico-PR. Na noite desta terça-feira, o Furacão bateu o time argentino por 3 a 0, pela terceira rodada da Copa Libertadores.

Quis o destino que a goleada rubronegra tivesse um sotaque hermano. Isso porque os três gols do Furcão foram marcados pelo atacante argentino Marco Ruben.

A segunda vitória colocou o Athletico na liderança isolada do Grupo G, com seis pontos, deixando para trás o próprio Boca Juniors, que estacionou nos quatro e caiu para a vice-liderança.
O Furacão levava perigo na bola áerea. Nikão cobrou escanteio, Thiago Heleno desviou na primeira trave e ninguém apareceu para completar.

Aos 29, no contra-ataque, Reynoso recebeu cruzamento rasteiro de Villa e, na segunda tentativa, exigiu boa defesa de Santos.

FURACÃO NA FRENTE
A resposta rubronegra veio no minuto seguinte. Rony soltou a bomba de fora da área e Andrada espalmou para escanteio.

Aos 35, o Furacão abriu o placar na Arena da Baixada. Lucho González bateu mal, mas Marco Ruben apareceu na segunda trave para completar.

O clima ficou quente depois do gol rubronegro. Távez cometeu falta dura em Renan Lodi sem bola, dando início a troca de empurrões entre jogadores dos dois times.

LIQUIDOU A FATURA
Logo aos três minutos do segundo tempo, Benedetto recebeu de Reynoso e tentou bater colocado, mas a bola subiu muito e saiu pela linha de fundo.
Na sequência, Rony desceu em velocidade, seguiu no lance mesmo após sofrer falta, ganhou a dividida com Andrada e bateu rasteiro. López salvou quase em cima da linha. Aos 23 minutos, o contra-ataque do Furacão foi mortal.

Após o Boca Juniors perdeu a bola no meio-campo, Bruno Guimarães desceu em velocidade, invadiu a área e bateu cruzado. Oportunisma, Marco Ruben ampliou. O terceiro só não saiu porque Andrada espalmou chute de Rony.

VIROU PASSEIO
O Athletico ainda teve tempo para marcar o terceiro aos 35 minutos. E novamente com Marco Ruben. O argentino aproveitou bola no travessão de Rony após cobrança de escanteio e completou para o gol de cabeça.

E o placar poderia ter sido mais elástico se Marcelo Cirino não desperdiçasse uma chance incrível ao ficar com rebote de Andrada em falta cobrada por Nikão.

 

futebolinterior

pelembapeQuase 10 meses depois da aproximação virtual, o encontro. Elogiado pelas redes sociais por Pelé durante a conquista da Copa do Mundo de 2018, o jovem craque francês Mbappé teve a oportunidade de estar lado a lado com o Rei do Futebol nesta terça-feira, em evento de marca de relógio patrocinadora de ambos.

Sentados em confortáveis poltronas, os dois trocaram elogios em português e francês, com o auxílio de tradução, após serem apresentados atrás das cortinas, como numa peça de teatro. Pelé, principalmente, estava bem à vontade, e brincou com Mbappé:

- O estilo dele, o tipo de jogo, é latino, praticamente brasileiro. Eu falo para ele: "Pena que não jogou no Santos". No meu caso, tudo começou muito cedo. Na minha época não tinha a informação que temos hoje na TV. Meu pai fez cinco gols de cabeça num jogo só. Ele era artilheiro, e o máximo que eu queria ser quando garoto era ser como meu pai. É o que eu via naquela época. Agora, nos tempos de hoje, você tem a TV, o meio de comunicação é muito maior, tem mais jogadores para ver. Na nossa infância a gente não tinha, por isso eu queria ser igual ao meu pai.
Antes, um descreveu o outro:

Ele (Mbappé) é um jogador inteligente, rápido. E imprevisível. A grande vantagem dele são as mudanças no jogo. Tem vários jogadores que são bons tecnicamente, mas não são imprevisíveis como ele - disse Pelé.


- O futebol me ajudou a realizar sonhos. A lenda sempre foi Pelé, encontrá-lo era um sonho. Eu admirava a qualidade que ele tinha para finalizar as jogadas, a elegância. Sempre me inspirei nele - resumiu Mbappé.

Pelé também foi perguntado se teria algum conselho a dar a Mbappé, 58 anos mais novo. O brasileiro pediu para o francês não se descuidar da parte física.

- Acho que de conselho não precisa mais, pois é bem preparado. Mas na nossa posição, o meu pai sempre me falava que jogar bem é um dom de Deus. Mas se você não estiver preparado fisicamente, você não vai conseguir mostrar aquele dom. O que acho que o jogador precisa é se cuidar na parte física, saúde. Ela é que faz você chegar longe.

Mbappé, também confortável, foi questionado se conseguiria alcançar a marca de gols de Pelé (o Rei do Futebol respondeu que o seu recorde é de 1.235 gols, embora registros apontem 1.281 gols contabilizando jogos não-oficiais).

- É possível se contar Playstation, treinos... - disse o francês, arrancando gargalhadas da plateia.

Veja outros trechos do bate-papo:
O futebol ficou diferente?

Pelé: tem alguns países que mudaram um pouco a maneira de jogar. O tipo de futebol que a gente tinha era um pouco mais aberto, não era marcação cerrada como ultimamente. O futebol ficou mais difícil para jogar, mais agressivo. Está mais difícil principalmente para o atacante, com esse futebol bem de pressão, marcação. Essa foi a grande diferença de alguns anos atrás.

Seleção de 1970

Pelé: Não é porque fiz parte dela, não. Acho que foi a seleção mais completa, pois quase todos os 11 jogadores eram de bom nível. A de 70 do Brasil acho que foi a melhor.

 

GE

Foto: AFP