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roddyDuramente criticado por Messi e a imprensa argentina, o árbitro equatoriano Roddy Zambrano decidiu se manifestar. Após se tornar protagonista na Copa América ao conduzir o polêmico jogo entre Brasil e Argentina na semifinal, o juiz concedeu entrevista à rádio Super K 800, afirmou que não aconteceu problema na comunicação do VAR e reforçou a opinião de que não houve pênalti para a Albiceleste em lances discutíveis.

Depois da derrota, a imprensa argentina criticou fortemente Zambrano por conta da não revisão de dois supostos pênaltis para o time de Lionel Scaloni – em Aguero, após trombada com Daniel Alves, e no zagueiro Otamendi, que chocou-se com Arthur. O árbitro, porém, reforçou o julgamento de que não viu infração nos lances.

“Nessa jogada, por que não mostram a imagem atrás do gol? Aguero faz uma falta temerária, dá um pisão. Dessa jogada nasceu um contra-ataque, e o Brasil marcou. Eu avaliei isso e mandei jogar”, afirmou antes de comentar a jogada com Otamendi.

“Em um escanteio é muito complicado ver 18 jogadores na área, que se provocam e se empurram. Eu vi quando o jogador estava caído, não a infração. O VAR revisou e disse que era uma jogada nebulosa, por isso decidiu não me chamar. Otamendi também buscou se chocar, e o defensor fez o seu. Mas quem propõe e busca o contato é Otamendi. Com as notícias que saíram, acho que poderiam ter me chamado”, completou.


Zambrano ainda disse que “nunca perdeu a comunicação com o VAR e os assistentes”, afirmou que toda a conversa entre a equipe de arbitragem está gravada e comentou as declarações de Messi. Na oportunidade, o astro argentino não poupou críticas ao árbitro de vídeo.

“Messi é um jogador que sempre se preocupa somente em jogar, nunca tive problemas com ele. Por isso as declarações dele me surpreenderam, mas é bom que cada um tenha sua opinião. Tudo terminou bem. O Brasil foi superior em toda a Copa e sabíamos que o perdedor ia buscar algum culpado, e neste caso foi o árbitro”, analisou.

 

Gazeta esportiva

Foto: Pedro UGARTE / AFP

leonardoNovo diretor esportivo do Paris Saint-Germain, o brasileiro Leonardo chegou no clube já com uma bomba nas mãos. Em entrevista ao 'Le Parisien', o dirigente falou sobre as situações envolvendo Neymar. O craque brasileiro é especulado para deixar o clube e não se reapresentou com a equipe nesta segunda-feira.

- Hoje ele não estava na reapresentação para o treinamento. Ele tinha que chegar e não chegou. Mas ele sabia que tinha que estar lá. Estudaremos as medidas a serem tomadas, como faríamos para todos os funcionários e faremos isso. Ele assumiu compromissos com seu instituto e um patrocinador. Mas estas não eram datas acordadas com o clube. No entanto, ele jogou seu último jogo em 6 de junho e as férias foram até o dia 8 de julho. E ele não veio. Eu não sei (se ele vai se apresentar). A única coisa que sei é que ele não estava lá na data marcada - disse Leonardo.

 

O dirigente admitiu que Neymar parece estar 'forçando' uma saída do clube, e afirmou que conversou com o craque brasileiro, mas não deu maiores detalhes sobre o diálogo.

- Acredito que está claro para todos. Mas no futebol, você diz uma coisa hoje e amanhã outra... É incrível, mas é assim. Sim (conversei com ele), eu não quero contar todos os detalhes da conversa. Nós conversamos com sua comitiva também. Todo mundo sabe tudo. A posição é clara para todos os participantes. Mas uma coisa é concreta hoje: ele ainda tem três anos de contrato conosco. E como não recebemos uma oferta, não podemos discutir nada - destacou.

 

Leonardo
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Leonardo em sua primeira passagem como diretor do PSG (Foto: AFP)

- Quando um jogador quer sair de um clube, e eu não estou falando de Neymar em particular, é a vida normal do futebol. Por que deveria ser vivida como uma catástrofe? Como se o clube não tivesse conseguido convencer o jogador a ficar. Como se fosse sempre culpa do clube. E no caso de Neymar, que está atrasado para a reapresentação do treinamento, ainda será responsabilidade do clube que não conseguiu resolver esse problema? Não. Se o jogador chegar atrasado, a culpa é dele. Depois, há procedimentos internos e vamos ver como vão as coisas - salientou Leonardo.

O diretor também confirmou que teve contatos com o Barcelona para uma transferência, como vem sendo especulado pela imprensa europeia. No entanto, Leonardo afirmou que ainda não foi feita nenhuma proposta oficial.

- Nós não recebemos nenhuma oferta. Mas nós tivemos, é verdade, contatos muito superficiais. Eles (Barcelona) disseram que queriam comprar, mas não éramos vendedores.

Leonardo, contudo, não estipulou um prazo final para a situação envolvendo uma possível transferência de Neymar ser definida, mas admitiu que se houver alguma proposta que seja boa para o clube, a negociação pode se desenrolar.

- Esta é uma questão importante, de fato. Se esta transferência vai acontecer ou não, muda muito. Então, uma situação dessa dimensão não é apenas uma questão de sentimentos. É uma questão financeira. Neymar pode deixar o PSG, se houver uma oferta que sirva a todos. Mas, até hoje, não sabemos se alguém quer comprá-lo ou a que preço. Tudo isso não é feito em um dia, com certeza. O PSG quer contar com jogadores que querem ficar e construir algo grande. Nós não precisamos de jogadores que fariam um favor ao clube ficando aqui - frisou o dirigente, antes de completar.

- Eu não conheço um clube que tenha ganhado ao longo do tempo com um jogador mais forte que ele. Para um clube seguir em frente, ele deve ter controle sobre tudo. Incluindo em seus jogadores mais importantes. Não há plano com Neymar e outro sem Neymar. A realidade é que ele tem um contrato com o PSG. Hoje não há proposta - finalizou.

 

Lançe

Foto: AFP

A seleção brasileira está nas mãos de Tite. Não só pelo comando técnico, mas pela dificuldade que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) encontraria caso se confirme o tão falado pedido de demissão do treinador. O título da Copa América no último domingo (7), em pleno Maracanã, só deu mais motivos para que Tite siga o trabalho ao seu modo ou seria fim da linha.

Evidentemente, até pela sua repetida ética, Tite não deve confrontar o presidente da entidade, Rogério Caboclo, para escolher os nomes que bem entende. Mas, como disse em um rápido bate-papo com os jornalistas após o título, todos os “novos nomes devem ser de consenso” entre o que sobrou da comissão e a direção da CBF. O auxiliar Sylvinho e o analista Fernando Lázaro aceitaram as propostas do Lyon-FRA.


Mas o cargo, ou nome, de maior discussão seria em torno do substituto do coordenador de seleções Edu Gaspar. O profissional está prestes a confirmar sua saída da seleção brasileira e assumir um cargo na diretoria do Arsenal-ING, clube pelo qual inclusive jogou de 2001 a 2005. Juninho Paulista, também ex-jogador e recém admitido como diretor de desenvolvimento, é o nome mais falado para assumir.


Em paralelo a isso, ainda haveria uma proposta da China para Tite, hoje com 58 anos. Os valores, e aí não se sabe ao certo se para a seleção local ou para um clube, estaria em um daqueles caminhões de dinheiro que o futebol por lá costuma a pagar. Da primeira vez que perguntado no Rio, Tite disse não cravou que fica. Depois, passou a dizer que já havia falado sobre o assunto.

"Dois mil e vinte e dois é o contrato. Após a Copa do Mundo. É o contrato que o Tite mantém com a CBF", disse.
Tite assumiu quando a seleção brasileira era terra arrasada depois do trabalho de Dunga de setembro de 2014 a junho de 2016. Para ficar só em termos de Eliminatórias da Copa, a equipe verde-amarela era a sexta colocada a corria o risco de ficar fora da Rússia 2018. No Mundial, o time esteve aquém do esperado e foi eliminado nas quartas de final.

Caso deixe o cargo de técnico, os nomes ventilados sem muita força na seleção são de Renato Gaúcho e Mano Menezes. Um treinador estrangeiro passa longe dos planos da CBF.

 

R7

 

corinthiansAlém de treinar, o Corinthians aproveitou a parada da Copa América para reduzir seu elenco. Enquanto Gil acertou o retorno para o clube após três anos, a diretoria optou por emprestar os zagueiros Marllon, Pedro Henrique e Caetano e o volante Richard, além de rescindir com o atacante paraguaio Sergio Díaz. Ángelo Araos e Ángel Romero aparecem como os próximos a entrar na lista de saídas.

Gil foi a única contratação alvinegra no período de intertemporada. O defensor conseguiu a liberação do chinês Shandong Luneng e assinou vínculo de seis meses, com prorrogação estipulada até o final de 2022, voltando ao time em que foi campeão paulista e da Recopa em Sul-Americana de 2013, além do título brasileiro de 2015.

Se o ídolo volta, os companheiros de posição promissores saem. Pedro Henrique, Marllon e Caetano, que completava alguns treinos de Carille, foram emprestados para Athletico Paranaense, Bahia e Oeste, respetivamente, até o final da temporada. Assim como o trio, o pouco aproveitado Richard foi cedido ao Vasco.


Sergio Díaz, por sua vez, saiu de forma definitiva. O paraguaio rescindiu contrato de empréstimo, retornou ao Real Madrid Castilla, mas não deve ficar pela Espanha. Compatriota do atacante, Ángel Romero não chegou em acordo pela renovação do contrato que vence em 14 de julho e tem dias contados no clube. Por fim, o chileno Ángelo Araos não correspondeu nas oportunidades em que teve e deve ser cedido para alguma equipe brasileira.

Entre o fim do Campeonato Paulista e o começo da Copa América, o Corinthians já havia emprestado Marquinhos, Fabrício Oya, Thiaguinho, André Luís e Gustavo Silva para Ponte Preta, São Bento, Oeste, Fortaleza e Vila Nova, respectivamente, contabilizando 10 saídas em pouco menos de três meses.

 

gazetaesportiva

Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press