Depois de muitas idas e vindas, a negociação entre Botafogo e Yaya Touré está encerrada. O vice-presidente comercial e de marketing do clube, Ricardo Rotenberg, confirmou que as partes não chegaram a um acordo e as conversas terminaram sem final feliz.
“Ficou uma situação difícil. O jogador não conseguiu se definir, há a questão do coronavírus na Europa. Yaya está com negociação definitivamente encerrada por parte do Botafogo”, declarou em entrevista à Rádio Brasil.
Sem clube, Touré vinha conversando com o Botafogo desde fevereiro. Neste mês, os dirigentes do clube se disseram animados, depois pessimistas, e até chegaram a afirmar que a negociação estava “quente”. Um vídeo para o anúncio do jogador chegou a ser produzido pelo clube.
Já neste início de semana, porém, o próprio Rotenberg voltou a mudar o tom, revelou um problema familiar do meio-campista e afirmou: ‘Me parece que não vem’.
Agora, o clube deixa oficialmente as conversas com o jogador. Rotenberg explicou os motivos do desfecho sem sucesso e garantiu que o Botafogo deixa este episódio sem qualquer mágoa de Touré.
“Eu cobrei dele uma resposta, nem que fosse para daqui dois meses. Então, eu disse que íamos desistir, porque precisamos pensar em alternativas”, apontou.
Em modo espera no mercado enquanto não surge uma opção de consenso para a lateral direita, o Flamengo lida com o assédio externo aos seus jogadores. Vitinho é o alvo da vez. O Orlando City fez uma proposta pelo atacante, mas a investida foi rechaçada.
Os valores apresentados pelos americanos não agradaram o Rubro-Negro em um primeiro momento. A quantia tratada em sigilo contemplava um montante total a ser dividido para clube e jogador. De imediato, o Flamengo recusou.
Vitinho foi comprado em 2018 por R$ 54 milhões e vive em 2020 um de seus melhores momentos com a camisa vermelho e preta. Com boas participações nas duas partidas contra o Independiente del Valle, o camisa 11 entrou nos minutos finais da vitória sobre o Barcelona de Guayaquil, pelo Libertadores.
Pelo Flamengo, Vitinho soma 87 jogos e 12 gols marcados. Sábado, a tendência é que seja titular no duelo com a Portuguesa, às 18h (de Brasília), no Maracanã, pela terceira rodada da Taça Rio.
Na terça-feira, 10, foi realizada mais uma rodada do Campeonato Os Quarentões, competição que vem se realizando no Comércio Esporte Clube, em Floriano.
No confronto direto jogaram no futebol society o Resenha FC, de Floriano, x Guarany, de Francisco Ayres.
O jogo único da sexta rodada e realizado à noite foi iniciado as 19:45h. O Resenha FC ganhoou pelo placar de 3 x 2.
O trio de ataque do Fluminense, formado por Marcos Paulo, Evanilson e Wellington Silva, é responsável por dez dos 30 gols marcados pelo Tricolor na temporada 2020. Na derrota para o Figueirense, por 1 a 0, na última quarta-feira, pela terceira fase da Copa do Brasil, no entanto, a eficácia dos homens de frente não se repetiu. Os três jogaram mal, assim como toda a equipe, mas acabaram sendo confundidos, ainda mais, com as variações promovidas pelo técnico Odair Hellmann no decorrer da partida.
O comandante tricolor testou Evanilson, acostumado a jogar centralizado, mais aberto pela direita. Marcos Paulo, acostumado a variar entre ponta esquerda e direita com Wellington Silva, foi posicionado como camisa 9. A experiência não deu certo e os homens de frente bateram cabeça com Nenê no posicionamento, deixando espaços para contra-ataques do Furacão.
Após a partida, Odair explicou as modificações. O objetivo era dar mais volume ofensivo ao time, em uma noite em que a falta de criatividade foi o principal problema.
– O Evanilson atuou nas duas funções, mas, principalmente por dentro. Ele iniciou por dentro, mas até os 20, 25 minutos do primeiro tempo não tínhamos conseguido quebrar essa linha de marcação baixa do adversário. E como em todos os outros jogos, temos essa troca de função, essa movimentação, essa liberdade ofensiva. Tentamos trazer o Wellington para o outro lado, o Marcos Paulo para dentro, até gerou uma chance de gol no cabeceio no fim do primeiro tempo. No segundo tempo, seguimos de todas as formas tentando mexer nessa variação ofensiva, porque não estávamos criando dificuldade. Mas não conseguimos desequilibrar, das outras vezes deu certo – explicou Hellmann.
Nas redes sociais, alguns torcedores criticaram as escolha de Odair em não começar a partida com a formação ofensiva utilizada na goleada por 4 a 0, contra o Resende. Na ocasião o Flu entrou em campo com Fernando Pacheco pela pota esquerda, Marcos Paulo centralizado e Wellington Silva, pela direita. Jogador de área, Evanislon não demonstrou ter muita intimidade com a nova função, que exige atuar mais aberto, e teve dificuldades para recompor.
Mudanças vieram tarde
O treinador demorou a agir diante da ineficácia ofensiva da equipe e acabou retornando ao Rio de Janeiro com uma desvantagem para a partida de voltam na próxima quinta-feira, no Maracanã. Quando Pacheco e Ganso entraram, tiveram pouco tempo para reverter o quadro negativo.
- A equipe adversária competiu muito, fez muitas faltas, truncou o jogo, desacelerou nossa equipe. Tivemos dificuldade para quebrar essa linha de marcação. Nos jogos anteriores tínhamos conseguido, mas dessa vez tivemos mais dificuldades. Isso tudo fez com que não conseguíssemos produzir volume e vencer a partida – analisou Odair.
Fluminense e Figueirense decidem a classificação para a quarta fase da Copa do Brasil,na próxima quinta-feira, no Maracanã. O Tricolor precisa vencer por dois ou mais gols para avançar. Em caso de uma vitória por apenas um gol, a vaga será definida nos pênaltis. O regulamento da competição não prevê gol fora de casa como critério de vantagem.