Há pouco mais de dois meses o vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), John Coates, disse que os Jogos de Tóquio poderiam não ser realizados caso não houvesse vacina para o novo coronavírus. Mas o dirigente australiano, aparentemente, mudou radicalmente a própria opinião. Agora ele afirma que as Olimpíadas vão acontecer independentemente da pandemia.
Vão acontecer com ou sem Covid. Os Jogos vão começar em 23 de julho do ano que vem. Os Jogos seriam os Jogos da Reconstrução após a devastação do tsunami (em referência ao desastre natural em 2011). Agora serão os Jogos que conquistaram a Covid, a luz no fim do túnel – disse Coates, em entrevista à agência AFP na Austrália.
O dirigente fez questão de ressaltar todo o esforço feito pelas autoridades japonesas para assegurar que as venues de competição e hotéis estivessem disponíveis nas novas datas dos Jogos apesar da desconfiança da população local.
- Antes da Covid, (o presidente do COI) Thomas Bach disse que estes eram os Jogos mais preparados que já vimos. As venues estavam quase terminadas, agora estão terminadas, a vila é incrível, todos os arranjos no transporte tudo está bom. Agora foi adiado em um ano, o que virou uma tarefa monumental em termos de assegurar tudo, renegociação de contratos, hotéis, patrocínios, direitos de transmissão...
Na última sexta-feira, a primeira reunião de uma força-tarefa com a missão de avaliar os diferentes cenários para 2021 discutiu temas como o fechamento de fronteiras, a abertura ou não das arenas para torcedores e a segurança geral do evento. Sobre essas avaliações, Coates afirma apenas que o grupo tem um grande desafio pela frente.
O trabalho deles agora é olhar para todas as medidas que serão necessárias para os Jogos serem realizados. Alguns países terão (a Covid) sob controle, alguns não. Teremos atletas vindo de lugares em que está controlado e outros de onde não está. São 206 países. Então é uma tarefa gigante em andamento no lado japonês.
Quinto colocado na última Premier League, o Leicester demonstrou interesse em Gabigol nos últimos dias. Um representante do clube inglês entrou em contato com o staff do artilheiro do Flamengo solicitando reunião, conforme apurou o Blog. As conversas devem ocorrer ao longo da semana.
Importante: não há proposta por Gabigol até o momento e o Flamengo nem sequer foi procurado. A ideia do Leicester é entender as pretensões do artilheiro antes de abrir negociações com o Rubro-Negro.
“Eles já tinham paquerado o Gabigol em janelas anteriores”, ressalta uma pessoa próxima ao atacante, ressaltando que nas outras vezes, porém, não houve proposta. Quem tentou contratá-lo em janeiro foi o West Ham, enquanto o Chelsea cogitou uma investida, mas não levou adiante.
Gabigol foi comprado pelo Flamengo junto à Inter de Milão no começo do ano por 16,5 milhões de euros. Sua multa rescisória é de 60 milhões de euros, mas o atacante exigiu uma cláusula de saída que o libera por aproximadamente 32 milhões de euros. Esse valor equivale a aproximadamente R$ 200 milhões, o dobro do que o Rubro-Negro desembolsará em sete parcelas para a Inter de Milão.
Artilheiro dos últimos dois Campeonatos Brasileiros, Gabigol já soma 15 gols em 21 jogos na temporada. Ele fez quatro gols nas últimas quatro partidas, um deles no sábado, garantindo os três pontos contra o Fortaleza. Ainda assim, saiu bravo do Maracanã.
Ninguém sabe se a bronca do goleador foi por ter começado na reserva ou por ter sido aconselhado a treinar depois do jogo, mesmo tendo disputado 45 minutos - em geral, apenas atletas que não atuaram ou jogaram menos do que um tempo fazem trabalhos físicos pós-partida.
O técnico Renato Gaúcho está próximo de completar quatro anos de Grêmio, mas a relação com parte da torcida atualmente não é das melhores. O treinador mais longevo no futebol brasileiro tem sido alvo de críticas dos torcedores gremistas pelos resultados recentes da equipe, que venceu somente um dos últimos oito jogos.
Após o empate por 1 a 1 contra o Atlético-GO, neste domingo, fora de casa, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro, a paciência da torcida parece estar no limite ou acima disso. Nas redes sociais, já é possível notar algumas campanhas com "Fora, Renato", embora o movimento ainda seja tímido.
Há quase quatro anos no Grêmio, Renato conquistou três títulos do Gauchão consecutivos, além de uma Copa do Brasil, uma Libertadores e uma Recopa Sul-Americana. A última vitória gremista, inclusive, foi na decisão do Gaúcho contra o Caxias. No Brasileirão, atualmente o Imortal é o 14º colocado com apenas 8 pontos.
A novela da possível saída de Messi do Barcelona acabou antes e com final diferente do esperado. O craque argentino confirmou nesta sexta-feira que permanecerá no clube catalão, após tentar uma rescisão unilateral ativando uma cláusula de seu contrato, que se encerra em junho de 2021. A decisão foi tomada justamente para evitar uma batalha nos tribunais, em meio a uma divergência jurídica com a diretoria do clube, que exigia pagamento de multa rescisória de 700 milhões de euros (R$ 4,5 bilhões).
O anúncio veio através de uma entrevista para o site "Goal". O craque afirmou que demorou para vir a público pela tristeza pela derrota para o Bayern de Munique, mas que sua decisão não foi tomada depois da goleada por 8 a 2. Messi afirmou que dizia durante toda a temporada para o presidente Josep Maria Bartomeu que gostaria de ir embora.
- Não foi por causa do resultado da Champions contra o Bayern, eu pensava na decisão há muito tempo. Disse ao presidente e, bom, ele sempre disse que ao fim da temporada eu poderia decidir se queria ir ou se ficaria. E, ao fim, não cumpriu sua palavra. Messi garantiu que jamais pensou em travar uma batalha judicial contra o clube ao qual chegou há 20 anos, ainda criança.
Eu pensei que estávamos combinados, que eu estava livre, o presidente sempre disse que no fim da temporada eu poderia decidir se ficava ou não. E agora eles se agarram ao fato de que não comuniquei antes de 10 de junho, sendo que em 10 de junho estávamos disputando LaLiga, no meio dessa situação desse vírus de m... e dessa doença que alterou todas as datas. E por esse motivo é que vou ficar no clube.
- Agora, vou seguir no clube porque o presidente me disse que a única forma de sair era pagar a cláusula de 700 milhões de euros, que isso é impossível e que logo teria outra forma, que era ir à Justiça. Eu nunca iria à Justiça contra o Barça, porque é o clube que amo, que me deu tudo desde que cheguei. É o clube da minha vida, fiz minha vida aqui. O Barça me deu tudo, e eu dei tudo. Jamais me passou pela cabeça levar o Barça a juízo.
O astro afirmou que não vinha se sentindo sozinho, mas que estava triste pelo que vinha ouvindo dos fãs e dos jornalistas, que questionavam seu amor pelo clube. E que foi difícil tomar sua decisão, mas que sentiu que o Barça precisava de mudanças e novos objetivos. Messi deixou clara a sua irritação com a falta de um projeto esportivo, fazendo duras críticas à diretoria.
Claro que me custou muito decidir. Sempre disse que queria me aposentar aqui e sempre disse que queria ficar. Queria um projeto ganhador, ganhar títulos com o clube para seguir aumentando a lenda do Barcelona a nível de títulos. A verdade é que há tempos que não há projeto nem nada. Vão fazendo malabarismos e tapando buracos à medida que vão acontecendo as coisas.
Messi também destacou que, apesar de ficar no Barcelona contra a sua vontade, dará o seu melhor. E mostrou-se satisfeito pela chegada de um novo técnico: Ronald Koeman.
- Vou continuar no Barça e a minha atitude não vai mudar, por mais que eu tenha desejado sair. Eu farei o meu melhor. Sempre quero ganhar, sou competitivo e não gosto de perder nada. Sempre quero o melhor para o clube, para o vestiário e para mim. Eu disse na época que não dava para ganharmos a Champions League. Na verdade, agora não sei o que vai acontecer. Existe um novo treinador e uma nova ideia. Isso é bom, mas depois temos que ver como a equipe responde e se dará ou não para competir. O que posso dizer é que vou ficar e dar o meu melhor - comentou.
A novela A reviravolta ocorreu nesta semana, depois de Messi não se reapresentar para a pré-temporada da equipe e faltar a todos os treinamentos desde a última segunda. Embora não tenha se manifestado oficialmente sobre o desejo de deixar o Camp Nou, o jogador não cumpriu a agenda - uma vez que desejava a rescisão unilateral.
Na terça-feira, o jogador explicitou aquilo que já era comentado pelos jornalistas: ele enviou um burofax (uma carta com confirmação de recebimento) indicando que desejava deixar o clube acionando uma cláusula de rescisão automática. Esta parte do contrato indicaria que Messi poderia sair sem custos desde que comunicasse a decisão até 10 dias depois do fim da temporada.