O técnico do Cruzeiro, Luiz Felipe Scolari, ainda tem grande cartaz no futebol mundial. O treinador da Raposa foi indicado ao prêmio de melhor treinador do mundo no século XXI. A premiação é promovida pelo “Globe Soccer Awards” e anunciou os indicados nesta segunda-feira, 23 de novembro,
O vencedores serão divulgados em cerimônia marcada para o próximo dia 27 de dezembro, em Dubai.
Felipão, campeão do mundo com a Seleção Brasileira em 2002, terá como concorrentes nomes consagrados do futebol mundial, como Pep Guardiola, atualmente no Manchester City-ING, José Mourinho, do Tottenham-ING, Alex Ferguson, ex-treinador do Manchester United, Didier Deschamps, campeão da Copa do Mundo de 2018 pela França, e outros comandantes do planeta.
Outros trabalhos do treinador brasileiro que tiveram alcance internacional foram o vice-campeonato da Eurocopa de 2004 e a semifinal da Copa do Mundo de 2006, ambos com Portugal. Felipão ainda tem no extenso currículo a Copa das Confederações em 2013 pelo Brasil, Copa do Brasil, Brasileiro, duas Libertadores entre outras conquistas.
Nesse contexto de grande campanhas, a maior marca sem dúvida é a Copa do Mundo de 2014, quando chegou até a semifinal com a Seleção Brasileira, mas sofreu o maior vexame do escrete canarinho em Copas, com o famoso 7 a 1 aplicado pela Alemanha, em jogo disputado no Mineirão.
O duelo com o Boca Juniors bate à porta e encontra um Inter sem saber que rumo tomar para voltar a um padrão mínimo de jogo que dê resultados. Voltar a jogar bem, nem se cogita. Hoje é um passo secundário, quase fora de cogitação para uma equipe que liderava o Brasileirão bem pouco tempo atrás.
A três dias do jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, na próxima quarta-feira, às 21h30, no Beira-Rio, Abel Braga acumula tentativas frustradas de fazer a equipe funcionar nos quatro jogos que comandou até aqui. A última delas veio na derrota por 2 a 1 para o Fluminense, no último domingo, no Beira-Rio, pela 22ª rodada do Brasileirão.
O tropeço não teve o treinador a à beira do campo, devido a um quadro de Covid-19. Mas teve um diagnóstico alarmante de seu substituto, o auxiliar Leomir de Souza. Desorientado, o Inter sequer sabe que problema precisa solucionar. Se soubéssemos do problema, já teríamos talvez resolvido. Realmente, a coisa não está legal" Abel chegou sob a promessa de continuidade ao trabalho de Eduardo Coudet. Mas o que se vê até aqui é uma mudança brusca de filosofia que parece multiplicar problemas, em vez de resolvê-los.
Abel fez uma réplica – apenas no papel – da equipe titular de seu antecessor para a estreia, com derrota para o América-MG pela Copa do Brasil. Havia chegado no dia anterior, sem tempo algum para sequer tentar alguma mudança. Desde então, a ruptura foi gritante, desde o esquema à postura.
O tempo não foi – nem será – seu aliado para trabalhos de campo. Mas ele incorreu em tentativas frustradas de fazer o Inter render num novo esquema, o 4-2-3-1. Falta intensidade, sobram lentidão com a bola e espaços sem ela. E o time patina. Na derrota por 2 a 0 para o Santos, Rodrigo Dourado na primeira linha, e Mauricio, na segunda, foram as caras novas. O Inter teve um lampejo de superioridade no início do segundo tempo. E foi só.
Depois, foi a vez de D'Alessandro ser titular como meia central na eliminação para o América-MG na Copa do Brasil. O Inter ficou mais de 70% do jogo com a posse de bola e nada fez com ela. A vitória, seguida de queda nos pênaltis, veio no último lance, em uma bola alçada para a área, já na base do desespero.
Em uma atuação heroica, o Corinthians amenizou a desvantagem numérica e superioridade técnica do adversário para segurar um 0 a 0 com o Grêmio, neste domingo, na Neo Química Arena. Sem Marllon e Otero, expulsos, o Alvinegro foi bravo e conteve o ímpeto gremista durante todo o jogo para conquistar o que acabou sendo um ponto precioso dentro das circunstâncias.
O primeiro tempo começou com um equilíbrio entre as ações dos dois times, com chegadas de ambos os lado. Até que aos oito minutos o Tricolor gaúcho já teve sua primeira oportunidade, quando Pepê cruzou da direita e Luiz Fernando se esticou todo no segundo pau para desviar de carrinho para o gol, mas Cássio estava lá para defender a meta corintiana de sofrer o tento.
Não demorou muito e o Grêmio teve uma nova oportunidade perigosa. Desta vez, Jean Pyerre bateu escanteio e Diego Souza subiu mais do que a zaga adversária, mas a bola foi para fora, assustando a torcida alvinegra. A partir daí, o Corinthians passou a tentar atuar de forma a evitar o ímpeto gremista, que poderia ter sido menor se o árbitro Caio Max Augusto Vieira tivesse aplicado o segundo cartão amarelo (e consequente o vermelho) para Darlan.
Jean Pyerre teve uma boa chance em cobrança de falta e Luan tentou finalizar, mas o chute saiu fraco. Naquele momento, o jogo parecia mais morno, até que Marllon fez falta dura em Matheus Henrique e levou o amarelo, mas ao ver que o volante estava com a canela sangrando, o árbitro resolveu expulsar o corintiano. O VAR chamou para a revisão do lance e o vermelho foi confirmado.
Dali para frente, com a arbitragem já bastante confusa e o Timão com um a menos, a partida passou a ficar mais agitada, inclusive com pedidos de pênalti para ambos os lados, além de reclamações por cartões. Mancini recompôs a zaga com Bruno Méndez no lugar de Matheus Davó, deixando Luan como homem mais avançado, onde fez um bom trabalho segurando a bola.
Na volta do intervalo, Renato tirou Darlan (pendurado) e Cortez, para as entradas de Pinares (estreia) e Diogo Barbosa, deixando o time mais ofensivo para aproveitar a vantagem numérica em campo. Nos primeiros dez minutos, o Tricolor não conseguiu levar perigo e tomou um belo contra-ataque puxado por Fagner desde o campo de defesa, mas ao entregar a bola para Jonathan Cafú, o atacante não conseguiu dominar a bola e desperdiçou uma grande chance.
O jogo persistiu com um ritmo bastante truncado na Neo Química Arena, principalmente pela forte marcação corintiana, que não deixava o Grêmio jogar. Mas eram os donos da casa que continuavam ameaçado. Jonathan Cafú ganhou de Diogo Barbosa e tocou para Luan, que tentou se livrar da marcação em um belo drible, mas a bola escapou e quase sobrou para Otero marcar.
Luiz Fernando, porém, assumiu o protagonismo em dois lances para o Grêmio em sequência. Primeiro com um chute de longe que desviou na zaga e quase enganou Cássio, depois em linda jogada individual em que sofreu falta na risca da área. O autor da infração foi Otero, que já tinha o amarelo, levou o segundo e foi expulso, deixando o Corinthians com nove jogadores em campo.
Mancini, assim, fez duas substituições: tirou Cantillo e colocou Xavier, e sacou Jonathan Cafú e lançou Lucas Piton como "segundo lateral" junto com Fábio Santos. Enquanto isso, Renato mexeu de forma ainda mais ofensiva, tirando Orejuela e colocando Churín. Logo em seguida, Pepê recebeu livre na área e tentou girar para chutar, mas a bola saiu longe do gol de Cássio.
Mesmo com dois a mais, o Grêmio sofreu contra-ataque de um bravo Timão. Luan e Fagner tramaram o início de um contra-ataque, o meia abriu o jogo para Lucas Piton, que tentou o cruzamento, mas Pepê afastou, Fábio Santos pegou a sobra e tocou para trás para Fagner finalizar, mas Vanderlei fez um milagre e evitou o que poderia uma vitória épica dos donos da casa neste domingo.
O Tricolor gaúcho ainda insistiu em jogadas pelos lados, cruzamentos e finalizações, mas não conseguiu ser competente o suficiente para bater a forte marcação corintiana, que se superou e agora vai a 26 pontos, na 13ª posição na tabela do Brasileirão, Já os gremistas ficam na oitava colocação com 34 pontos.
A delegação do Santos já está na cidade de Quito, no Equador, onde irá enfrentar na terça-feira a LDU, pelo primeiro jogo das oitavas de final da Copa Libertadores da América.
No domingo, o elenco do Peixe realizou a primeira atividade em solo estrangeiro, no Estádio Atahualpa. O objetivo principal é que os jogador comecem a se adaptar a altitude da capital, localizada a 2.850 metros acima do nível do mar.
"A diferença é brutal. Quando você bate na bola, se o goleiro sai junto com ela, não consegue chegar. A preferência da adaptação é estudar o tempo de bola, pra gente pegar um pouco da velocidade, que aumenta cada vez mais. E a bola balança demais, fica mais leve", disse preparador de goleiros do Santos, Arzul, em entrevista à TV oficial do clube.