A última semana do ano não fugiu de um cenário que foi rotina para o Flamengo em 2020: preocupação com lesão. As dores na coxa que tiraram Diego Alves da partida contra o Fortaleza, sábado, continuaram na manhã desta segunda-feira, e o departamento médico encaminhou o goleiro para exames que vão identificar a gravidade do problema.

Em um primeiro momento, a avaliação dos médicos foi de que não se tratava nada grave e a ausência da partida somada ao tratamento de fisioterapia no fim de semana seria suficiente. Diego Alves, por sua vez, voltou a queixar-se de incômodo nesta segunda e ligou o alerta no clube.

Diego Alves já desfalcou o Flamengo em 16 partidas na temporada por problemas médicos. O goleiro lesionou o ombro em duelo com o Santos, na Vila, durante a recuperação pegou Covid-19, e quando estava apto para voltar sofreu uma torção no joelho em treinamento.

De volta ao time titular com a chegada de Rogério Ceni, ficou fora somente dos empates com o Atlético-GO, poupado, e com o Fortaleza, por desconforto na coxa. Agora, aguarda o resultado do exame para projetar a volta.

O Flamengo tem 49 pontos, é o terceiro colocado do Brasileirão, e terá pela frente o Fluminense, dia 6 de janeiro, no Maracanã, pela 28ª rodada.

GE

Depois de avançar à semifinal da Libertadores aplicando 3 a 0 no Libertad-PAR, o Palmeiras não mais conseguiu boas atuações. Levou 2 a 0 do Internacional, pelo Campeonato Brasileiro, empatou em 1 a 1 com o América-MG, pela rodada de ida da semifinal da Copa do Brasil e, neste domingo, mesmo que tenha vencido o Red Bull Bragantino por 1 a 0, pelo Nacional, tomou sufoco. Pois Abel Ferreira lamentou a falta de tempo para treinar a equipe.

Desde 3 de novembro, quando comandou sua primeira atividade na Academia de Futebol, se passaram 56 dias. Neste período, o Verdão disputou 16 partidas, tendo o máximo de 96 horas de intervalo entre um compromisso e outro. Por isso, segundo o treinador, a queda de rendimento não tem relação com a qualidade dos atletas. "Se desse tempo para treinar, teria uma dinâmica muito maior. Eu tento treiná-los através do treino tático específico e através dos vídeos. Somos uma equipe que está no red line, mas temos que fazer isso em razão do contexto", justificou.

Na quarta-feira, o Palmeiras volta a campo para decidir seu futuro na Copa do Brasil. Joga fora de casa precisando vencer o Coelho para ir à final. Gabriel Veron, que se lesionou no final de semana, deve ficar de fora dos gramados por algum tempo. "A lesão preocupa, mas o que mais me preocupa é que temos o Wesley fora e o Rony fora. Eu precisava do plantel ao meu dispor, poder escolher, poder treiná-los. O risco que corremos é esse, foi o Patrick (de Paula), o Mayke, o Zé (Rafael), o Luiz (Adriano]). Agora é Gabriel Veron", completou Abel. Novo empate no Independência leva o confronto para os pênaltis.

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Abel Ferreira tem mais um problema para administrar o elenco palmeirense. Após sentir dores no músculo posterior da coxa direita, o jovem Gabriel Veron saiu de campo chorando na vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o Red Bull Bragantino, no Allianz Parque, em jogo válido pela 27ª rodada do Brasileirão 2020, na noite de domingo (27).

A cena virou motivo de preocupação interna no Verdão, pois a joia de apenas 18 anos já havia tido uma grave lesão muscular na mesma coxa em julho deste ano. Na ocasião, a recuperação do atleta durou mais de um mês.

Com mais um possível desfalque, Abel Ferreira desabafou na entrevista coletiva após o triunfo palmeirense no Brasileirão:

– A lesão do Veron preocupa. É o que mais me preocupa. Temos o Wesley fora, ninguém fala, o Rony fora e ninguém fala. Queria ter todo o plantel à disposição. Perdi o Patrick, o Zé Rafael, o Luiz Adriano, agora foi o Veron. Não é falta de capacidade, mas muitas vezes jogamos sem estar recuperados, nem repousamos as 72 horas necessárias em alguns jogos. Não há milagre – disse o português.

O Palmeiras deve comunicar a gravidade da lesão muscular de Veron na manhã desta segunda-feira (28), após a reapresentação do elenco na Academia de Futebol.

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Após um final de ano traumático, sendo derrotado por 3 a 0 para o Athletico Paranaense, na Arena da Baixada, no último domingo (27), pela 27° rodada do Brasileirão, o Vasco precisa virar a chave para 2021.

Logo no início do ano, o Cruz-Maltino terá na tabela quatro jogos contra equipes que lutam diretamente pela permanência na Série A: Atlético Goianiense, Botafogo, Coritiba e Red Bull Bragantino.
HORA DE FUGIR

Se existe um momento propício para o Vasco escapar da zona de rebaixamento, este é o início de 2021. Dos quatro jogos que valem a permanência na primeira divisão, dois são em São Januário, a casa do time carioca.

O primeiro adversário será o Atlético Goianiense, que está na 12° posição, com 31 pontos, três a mais que o Vasco.

ALÍVIO

Uma diferença entre o Cruz-Maltino e as demais equipes que lutam contra a zona da degola é que o time do Rio de Janeiro tem um jogo a menos. A partida em questão é contra o Palmeiras, no Allianz Parque, pela 1° rodada do Campeonato Brasileiro.

O primeiro duelo do Vasco em 2021, contra o Atlético Goianiense, será disputado no estádio Antônio Accioly, no dia 7 de janeiro, pela 28° rodada do Campeonato Brasileiro. Uma simples vitória pode tirar o time do técnico Ricardo Sá Pinto do Z-4.

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