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palmeirapreparaCom o fim do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras passa a ter foco total na final da Copa do Brasil. Na manhã desta sexta-feira, o elenco alviverde treinou na Academia de Futebol iniciou de fato a preparação para o primeiro duelo contra o Grêmio.Com o fim do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras passa a ter foco total na final da Copa do Brasil. Na manhã desta sexta-feira, o elenco alviverde treinou na Academia de Futebol iniciou de fato a preparação para o primeiro duelo contra o Grêmio.


Debaixo de chuva, o técnico Abel Ferreira comandou uma atividade tática para os jogadores preservados na derrota para o Atlético-MG, na quinta-feira. O treinador separou duas equipes no gramado e ensaiou jogadas de enfrentamento, transições e finalizações. Depois, o grupo foi dividido entre setor defensivo e ofensivo para trabalhos específicos de cada posição.Já os atletas que entraram em campo contra o Galo permaneceram na parte interna do centro de excelência para trabalhos regenerativos. Com isso, oito jovens da equipe sub-20 do Verdão completaram o treinamento: Bruno Carcaioli, Kaique, Caio Cunha, Michel, Luan, Fabinho, Erick Pluas e Yago.


O zagueiro Emerson Santos, que se recupera de dores musculares na coxa direita, também ficou na parte interna, realizando atividades junto ao núcleo de saúde e performance palmeirense.


Na manhã de sábado, o atual campeão da Libertadores volta a treinar na Academia de futebol, horas antes de embarcar para Porto Alegre. O primeiro confronto da final da Copa do Brasil será realizado no domingo, às 16 horas (de Brasília), na Arena do Grêmio.

 

]gazetaesportiva

“Uma vez Flamengo”, duas vezes Flamengo… Os primeiros versos do hino rubro-negro já podem ser alterados apesar da derrota por 2 a 1 para o São Paulo nesta quinta-feira (25), no Morumbi. O time contou com empate sem gols do Internacional contra o Corinthians para conquistar bicampeonato do Brasileirão.

flamengo

Além dos agora sete campeonatos brasileiros (1980, 1982, 1983, 1992, 2009, 2019 e 2020), o time contabiliza também a conquista da polêmica Copa União (1987) — o Sport se vale da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de 2019 para também comemorar o título nacional daquele ano.

Ao longo de 36 rodadas, interrompidas pela pandemia do novo coronavírus, o Flamengo não chegou a liderar o Brasileirão uma vez sequer. Na 37ª data, um confronto com o então líder Internacional mudou o rumo da história. A vitória dos comandados de Rogério Ceni, que assumiu o time em novembro no lugar de Domènec Torrent, foi o sprint final para o sétimo título.

A conquista, inclusive, é especial para Rogério Ceni. Um dos maiores ídolos da história do São Paulo, adversário da noite do título, o ex-goleiro-capitão-artilheiro chegou a morar debaixo das arquibancadas do Morumbi. Apesar do enorme respeito com o time tricolor, o tricampeão como jogador e campeão como técnico não se furtou a dar a volta olímpica.

Com a bola rolando

Os primeiros minutos do jogo no Morumbi foram pra lá de nervosos. Se de um lado valia o título, do outro a classificação direta à Libertadores. Apesar das boas defesas de Tiago Volpi e Hugo, o lance capital mesmo ficou para os 49 minutos. Em cobrança de falta dentro da meia-lua, Daniel Alves e Luciano enganaram Hugo sobre quem iria bater a falta. Coube a Luciano chutar no canto do goleiro, que optou por uma incomum formação de barreira.

Na volta do intervalo, o Flamengo voltou com mais intensidade e tratou de empatar a partida logo aos 5 minutos. Bruno Henrique aproveitou bola escorada por Gustavo Henrique e, de cabeça, só empurrou para o fundo do gol. A comemoração só esfriou com novo erro na saída de bola dos visitantes. Aos 13 minutos, Hugo entregou a bola nos pés de Daniel Alves, que tocou para Pablo chutar com tranquilidade.

Com o fim do Brasileirão, as equipes voltam suas atenções para os Estaduais. O São Paulo volta a campo já no domingo (28), contra o Botafogo, no Morumbi, pela primeira rodada do Paulistão. Já o Flamengo encara o Nova Iguaçu na terça (2), no Maracanã, com transmissão da Record TV.

vanderleyA intenção de Vanderlei Luxemburgo de continuar no Vasco não será transformada em realidade. O treinador deixa o comando do Vasco após o jogo desta quinta-feira, contra o Goiás. A informação foi publicada originalmente pelo jornalista Gilmar Ferreira, do jornal "Extra". A decisão de não renovar com o treinador partiu do clube, segundo o próprio Luxa.

- Não conseguimos fazer a renovação do contrato. O Vasco da Gama entendeu que não deveria dar continuidade no meu trabalho nessa temporada, em função da reestruturação que o Vasco vai passar. E eu entendi que isso faz parte de um processo natural, normal no futebol - disse o treinador.
A segunda passagem de Luxa pela Colina terá, então, os 12 jogos aos quais foi inicialmente projetada. Nos 11 até aqui, duas vitórias, quatro empates e cinco derrotas. Pior aproveitamento entre os treinadores do Cruz-Maltino na temporada.

Em longo texto de despedida, Luxemburgo exaltou a oportunidade de trabalhar mais uma vez no Vasco, fez um agradecimento à torcida e confirmou que não vai receber pelos quase dois meses de trabalho. O técnico disse que vai assinar um documento abrindo mão do pagamento por conta do iminente rebaixamento do Cruz-Maltino.

- Tem um documento já sendo preparado pelo (Alexandre) Pássaro pra eu assinar, abrindo mão dos dois meses de salários, porque eu sou um cara de palavra. Eu não mantive o Vasco na primeira divisão, e se eu não mantive, eu não tenho direito de receber absolutamente nada. Então eu tenho só a agradecer ao Vasco da Gama por ter me dado mais uma oportunidade de trabalhar aqui (...), deixar aqui meu agradecimento ao torcedor vascaíno que esteve comigo, aos funcionários do Vasco, pessoal que trabalhou junto comigo aqui, um grande abraço a todos - afirmou Luxa.
O iminente rebaixamento do Vasco vai se dando, na reta final, com as mãos do treinador de 68 anos. Um final bem diferente da temporada 2019, quando a reação, com mais tempo, foi bem sucedida e Luxa só não ficou porque não houve acordo com a então diretoria, comandada por Alexandre Campello.

CONFIRA NA ÍNTEGRA A MENSAGEM DE DESPEDIDA DE LUXEMBURGO

“Olá, torcedor vascaíno. É um prazer estar falando com vocês novamente, mas de uma maneira um pouco mais diferente, de uma maneira triste. Não conseguimos fazer a renovação do contrato. O Vasco da Gama entendeu que não deveria dar continuidade no meu trabalho nessa temporada que vai começar dentro do próprio ano, que é uma coisa meio confusa, né? Então a diretoria do Vasco da Gama entendeu que eu não deveria continuar em função da reestruturação que o Vasco da Gama vai passar. E eu entendi que isso faz parte de um processo natural, normal no futebol. O Vasco perdeu não só orçamento, que obviamente diminuiu bastante, e a diretoria está fazendo tudo aquilo que tem que ser feito para uma reestruturação. A minha renovação não cabia nesse momento no Vasco da Gama, eu entendo perfeitamente e não saio daqui com nenhuma mágoa, muito pelo contrário, feliz por ter tido a oportunidade de trabalhar no Vasco da Gama.

Infelizmente o objetivo, meu, de voltar ao Vasco da Gama, faltando 12 jogos, e as pessoas falando: – Mas você vai correr riscos na sua carreira? O Vasco da Gama não é correr riscos. Muito pelo contrário, é um prazer muito grande e a possibilidade de poder, em 12 jogos, evitar que o Vasco fosse para a divisão de acesso, para a segunda divisão, era o objetivo principal. Então as pessoas achando que vai macular a imagem porque vai para o Vasco da Gama e o Vasco da Gama caiu… Quem não quer trabalhar nesse grande Clube, dessa grandeza que é o Vasco da Gama? Poder contribuir de uma certa maneira. Eu acho que estaria contribuindo se mantivesse o Vasco na primeira divisão. Não consegui. Eu queria continuar, mas a diretoria entendeu, pela reestruturação, que não cabia o Vanderlei Luxemburgo nessa reestruturação. Eu entendo que é natural, é normal. Eles têm que fazer aquilo que cabe dentro do orçamento deles, aquilo que eles acham que pode ser feito.

E dizer também que, aquilo que falei, que eu só aceitaria salário se o Vasco se mantivesse na primeira divisão, tem um documento já sendo preparado pelo (Alexandre) Pássaro pra eu assinar, abrindo mão dos dois meses de salários, porque eu sou um cara de palavra. Eu não mantive o Vasco na primeira divisão, e se eu não mantive, eu não tenho direito de receber absolutamente nada. Então eu tenho só a agradecer, só agradecer ao Vasco da Gama por ter me dado mais uma oportunidade de trabalhar aqui, e ter podido tentado contribuir. Fiz o máximo que um profissional pode fazer, mas infelizmente não consegui, mas tenho que deixar aqui meu agradecimento ao torcedor vascaíno que esteve comigo, aos funcionários do Vasco da Gama, seu staff, pessoal que trabalhou junto comigo aqui, um grande abraço a todos, e dizer que a vida continua, e que o Vasco da Gama, com certeza estarei aqui do lado de fora torcendo.

Essa reestruturação, ela está sendo dada, um pontapé, e essa ida para a segunda divisão ela dói bastante ao torcedor do Vasco da Gama, mas também pode ser uma coisa que se o Vasco da Gama entender que precisa fazer uma reestruturação mesmo, forte, dura, que doa a quem doer, o Vasco da Gama pode ser que no próximo ano já esteja aí na elite de novo do futebol brasileiro de uma maneira diferente, com credibilidade, com tudo aquilo que o Vasco da Gama sempre teve. Um grande abraço a todos os vascaínos, torcedores do Vasco da Gama.”

CONFIRA NA ÍNTEGRA O AGRADECIMENTO DE ALEXANDRE PÁSSARO A LUXA:
“Em nome do Vasco da Gama, venho agradecer o Vanderlei Luxemburgo e toda sua comissão técnica pelos serviços prestados por estes dois meses. Sou testemunha de tudo que ele e a comissão técnica fizeram durante esse trabalho e nos 11 jogos que passaram. Amanhã terá outro jogo e Luxemburgo continuará no comando do time assim como os auxiliares e todo mundo imbuídos da vitória. Independentemente do resultado da partida e das consequências do resultado, o Vanderlei não será mais o treinador do Vasco da Gama a partir da sexta-feira. Quero agradecer mais uma vez em nome do Vasco tudo o que ele fez, pela coragem, pelo caráter, pelo profissionalismo e pelo trabalho que ele demonstrou durante esses meses. Chegamos juntos aqui no dia primeiro de janeiro, num projeto que já estava em andamento e com o campeonato em seu terço final e a partir de agora, depois do jogo, na sexta-feira, a nova diretoria irá se pronunciar e falar dos novos rumos, das novas diretrizes e das novas decisões do Vasco da Gama a partir do resultado do jogo de quinta-feira.”

 

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|Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

flabraNão é apenas o bicampeonato brasileiro que está em jogo para o Flamengo nesta quinta-feira, contra o São Paulo no Morumbi. Na defesa do título, Hugo Souza, Filipe Luís, Gerson, Gabigol & Cia dependem apenas deles mesmo para colocarem seus nomes mais uma vez na história do clube e, como o treinador Rogério Ceni destacou ao jogadores, darem início a uma "era de conquistas".

- Como vocês querem ser lembrados aqui dentro? Campeões vocês já são. Ganharam tudo. Vocês querem ser lembrados por um ano de títulos ou por uma era de títulos? Alguém que mudou o patamar do clube de verdade? Que colocou um, dois três anos? Vocês foram os responsáveis pela mudança do futebol brasileiro. Por um ano ou por uma era? - disse Rogério Ceni ao elenco do Flamengo antes da partida contra o Internacional, no vestiário do Maracanã.

A base do atual time foi formada em 2019, com as chegadas de Rodrigo Caio, Gabriel Barbosa, Bruno Henrique e Arrascaeta, no início do ano, e Gerson e Filipe Luiís, que chegaram na metade daquela temporada. Diego Alves, Willian Arão, Everton Ribeiro e Diego Ribas são os com mais tempo de casa, entre os principais nomes. Isla e Gustavo Henrique, entre outros, se integraram ao elenco a partir de 2020, assim como jovens vindos da base, como Hugo Souza.

Assim, este grupo está prestes a encerrar sua segunda temporada pelo clube, e já são seis títulos conquistados: dois Cariocas (2019 e 2020), Brasileirão e a Libertadores de 2019, a Recopa Sul-Americana e a Supercopa do Brasil de 2020.

O Flamengo só conquistou um bicampeonato brasileiro uma vez, com os títulos de 1982 e 1983, sob o comando de Leandro, Júnior, Andrade, Adílio, Zico & Cia. Desde que o Brasileirão passou a ser disputados em pontos corridos, apenas o São Paulo - tri em 2006, 2007 e 2008 - e o Cruzeiro - bi em 2013 e 2014 -, o que comprova a grandiosidade do feito que o time de Rogério Ceni pode alcançar.

  • Sabemos da grandiosidade e da dificuldade. Acompanho muito futebol, sou apaixonado. Vemos o Liverpool (ING) ter muita dificuldade para se manter. Nós tivemos problemas nessa temporada, mas, de alguma forma, conseguimos trazer o que tínhamos de bom e chegar na última rodada com a chance de ser campeão com uma vitória. Isso é mérito da equipe, mostra o caráter e entrega. Queremos marcar história - afirmou Rodrigo Caio, campeão brasileiro de 2019.

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Foto: Marcelo Cortes/CRF