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Às vésperas de estrear na Libertadores pela 17ª vez em sua história, o Flamengo terá cerca de um mês de treinamento com o grupo principal até a primeira rodada da fase de grupos do torneio, cujo jogo inicial está marcado para a semana do dia 20 de abril. O Rubro-Negro está no Pote 1.

Ou seja, o Flamengo será um dos cabeças-de-chave do sorteio da fase de grupos da Libertadores, a ocorrer no dia 9 de abril. Dois dias depois, o Rubro-Negro terá o compromisso contra o Palmeiras, pela Supercopa do Brasil - com horário e local ainda a serem definidos pela CBF.

Cabe lembrar que o grupo principal do Flamengo (junto a Rogério Ceni) retorna às atividades no dia 15 de março (segunda-feira).

Sobre a Libertadores: o Flamengo corre o risco de ter que fazer uma viagem longa logo na estreia - assim como nos dois últimos anos (San José, da Bolívia, em 2019 e Júnior Barranquilla, da Colômbia, em 2020). Assim, já estar classificado às semi do Carioca possibilita um foco maior no início da disputa da Libertadores (veja mais aqui).

Por falar na edição passada, quando o Fla caiu nas oitavas, o clube da Gávea também se fez presente no Pote 1 e integrou o Grupo A, junto a Independiente Del Valle-EQU, Junior Barranquilla-COL e Barcelona-EQU.

Ao todo, como de praxe, serão 32 times nos grupos da Libertadores - quatro em cada um dos oito grupos. Em tempo: nesta fase, o Fla enfrentará um clube oriundo de cada pote.
Veja os potes da Libertadores:

POTE 1

Palmeiras (BRA) (atual campeão)
River Plate (ARG)
Boca Juniors (ARG)
Nacional (URU)
Flamengo (BRA)
Cerro Porteño (PAR)
Olímpia (PAR)
São Paulo (BRA) ou Peñarol (URU)

POTE 2

Defensa y Justicia (ARG) (campeão da Sul-Americana)
Internacional (BRA)
Atlético-MG (BRA)
Santa Fé (COL)
Racing (ARG)
LDU (EQU)
Universidad Católica (CHI)
Barcelona Guayaquil (EQU) ou São Paulo (BRA)

POTE 3

Velez Sarsfield (ARG)
Sporting Crystal (PER)
América de Cali (COL)
Fluminense (BRA)
The Strongest (BOL)
Universitario (PER)
Deportivo Táchira (COL)
Argentinos Juniors (ARG) ou Barcelona Guayaquil (EQU)

POTE 4

Deportivo La Guaira (VEN)
Unión La Callera (CHI)
Always Read (BOL)

Montevideo City Torque (URU) ou Argentinos Juniors (ARG)
Quatro classificados das primeiras fases da Libertadores

 

Lançe

hugoflaRevelação no último Campeonato Brasileiro, o goleiro Hugo voltou a ser lembrado por Tite. O jogador do Flamengo estava na pré-lista elaborada pelo técnico da Seleção para a convocação que aconteceria para os jogos das Eliminatórias em março.

Por conta das restrições de viagens devido à pandemia de coronavírus, os jogos acabaram adiados (ainda não foram remarcados), e a convocação não ocorreu. Tite e sua comissão técnica preparavam lista larga para fazer ajustes de acordo com as possibilidades de convocações em meio à Covid-19.


Tite e a comissão técnica se preparavam para diversos cenários. O que incluía fazer convocações apenas com atletas que conseguissem liberações em países com menos exigências de quarentena no retorno, além dos jogadores que atuam no Brasil; fazer convocação mais larga com série de jogadores de dentro do país e também os "estrangeiros", buscando liberações até o momento da apresentação; e, ainda em chance mais remota, convocar apenas jogadores que atuam no Brasil.

Um dos goleiros de preferência de Tite é Weverton, em grande fase no Palmeiras, titular nos dois primeiros jogos das Eliminatórias. Os outros dois convocados são Alisson, do Liverpool, e Ederson, do Manchester City. Tite sabia que estes dois dificilmente seriam liberados.

Os técnicos das equipes inglesas abriram o jogo em coletiva de imprensa e disseram que eram contra a liberação de atletas para a rodada das Eliminatórias.

Normalmente, não há limite de pré-convocados, mas a CBF costumeiramente convoca apenas 23 atletas - durante a pandemia adotou a "lista de espera" com mais alguns atletas. A rigor, as seleções só precisam passar uma relação de 23 relacionados até 24 horas antes do primeiro jogo.

Hugo, que terminou o Campeonato Brasileiro como titular do Flamengo, por conta da lesão de Diego Alves, foi convocado uma vez por Tite para a Seleção, em 2018. Na época, com 19 anos, ainda estava no sub-20 rubro-negro e foi incluído na lista para os amistosos contra Estados Unidos e El Salvador.

- Queríamos dar lastro, experiência, know how na posição. Alisson e Ederson têm 25 e 26 anos, respectivamente. Trabalhar esse jogador não é para mim, é para a Seleção. Essa integração é importante. Por isso a convocação (de Hugo) - disse Tite na época da convocação.

Hugo antecipou seu retornou das férias e voltou aos treinos no Flamengo na última segunda-feira. Ele terá a concorrência de Diego Alves e Gabriel Batista. O clube também trabalha para trazer mais um goleiro caso encontre uma boa oportunidade de mercado.

 

GE

Foto: André Durão

gremlibertaO Grêmio não teve dificuldades para estrear com vitória na Libertadores. Nesta quarta-feira (10), o Tricolor recebeu o Ayacucho (Peru) na Arena, em Porto Alegre, e goleou por 6 a 1, no jogo de ida do duelo pela segunda fase preliminar da competição. Os gaúchos têm a vantagem de poderem perder até por quatro gols de diferença na segunda partida do confronto.


O resultado iguala a maior goleada aplicada pelo Grêmio na história da Libertadores. Em 1984, o Tricolor derrotou o Universidad Los Andes (Venezuela) pelo mesmo placar, com gols de Caio, Tarciso (2), Guilherme (2) e Hugo de León, no estádio Olímpico, antiga casa do clube gaúcho.

O duelo de volta será na próxima terça-feira (16), às 21h30 (horário de Brasília), no estádio Olímpico Atahualpa, em Quito (Equador), 2,8 mil metros acima do nível do mar. A partida seria no estádio Garcilaso de la Vega, na cidade peruana de Cusco, com altitude de 3,4 mil metros, mas a impossibilidade dos voos do Brasil entrarem no Peru, devido à variante do novo coronavírus (covid-19), levou a Confederação Sul-Americana de Futebol (CBF) a mudar o palco do jogo.

Quem avançar no confronto encara o ganhador de Unión Española (Chile) e Independiente del Valle (Equador) na terceira fase preliminar, que dá vaga à etapa de grupos do torneio. No jogo de ida, os chilenos, que atuaram em casa, venceram por 1 a 0.

Com as linhas de marcação adiantadas e muita pressão, o Grêmio não demorou a balançar as redes. Aos três minutos, o volante Maicon lançou César Pinares às costas da defesa, pela esquerda. O meia desviou para a pequena área, na saída do goleiro Maxilimiliano Cavalotti, e o zagueiro David Braz completou. Os gaúchos só não aumentaram a vantagem aos nove porque Cavalotti fez grande defesa em finalização do atacante Diego Souza, na sequência de uma jogada construída pela esquerda, com o lateral Diogo Barbosa.

O Ayacucho conseguiu passar do meio de campo somente após os 22 minutos, mas sem perigo. Ao contrário do Grêmio, que chegou ao segundo gol aos 27 minutos. O atacante Ferreirinha recebeu passe milimétrico de Pinares, driblou Cavalotti e balançou as redes. Aos 31, o meia Alisson foi puxado na área e a arbitragem marcou pênalti, que Diego Souza converteu. O atacante marcou também o quarto, na sequência de um passe que ele próprio tentou dar para Ferreirinha e que foi rebatido pela defesa dos peruanos.


Na segunda etapa, o Grêmio diminuiu o ritmo. Ainda assim, criou oportunidades para ampliar. Aos 13 minutos, Ferreirinha teve a chance após cruzamento do lateral Vanderson pela direita e cabeçada de Diego Souza, mas mandou para fora. Na sequência, Maicon levantou na área e Ferreirinha tentou de cabeça, mas Cavalotti defendeu. A acomodação tricolor saiu caro. Aos 27 minutos, após cobrança de escanteio, o goleiro Vanderlei afastou mal e a bola sobrou nos pés do zagueiro Minzun Quina, que descontou.

O gol peruano acordou novamente o Grêmio. Aos 33 minutos, a bola sobrou para Guilherme Azevedo pela direita, dentro da área. O atacante teve tempo de dominar e bater no canto de Cavalotti. Aos 39, o meia Thaciano recebeu passe de Ferreirinha e tocou de cavadinha, por cima do goleiro, mas acertou a trave. No lance seguinte, aos 40, Diego Souza fez o golaço da noite, ao escapar de três marcadores na área e bater na saída de Cavalotti, assinalando o sexto do Tricolor e fechando o marcador.

 

Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Lucas Uebel/Grêmio FBPA/Direitos reservados

Em meio ao aumento no número de óbitos em virtude da Covid-19 no Brasil, a Confederação Brasileira de Futebol, na manhã desta quarta, divulgou um estudo sobre as formas de realização do futebol de maneira segura durante a pandemia. Além disso, a entidade defendeu a manutenção dos campeonatos no país neste período. A apresentação foi veiculada em uma transmissão ao vivo no canal da CBF no Youtube.

- A aplicação do protocolo sanitário, com a convicção ainda mais forte que nós já tínhamos no ponto de vista teórico, em agosto, quando retomamos. Mas agora com convicção da aplicação na prática. O futebol é seguro, controlado, responsável e tem todas as condições de continuar - disse o secretário-geral.


Após a apresentação, Walter Feldman passou a palavra ao médico Jorge Pagura, que elogiou o estudo da entidade e divulgou dados acerca do protocolo sanitário utilizado nas partidas das competições pelo Brasil. O Coordenador médico da CBF afirmou que o programa apresentado é o mais completo do mundo.

- Rapidamente eu gostaria de dizer como funcionou o protocolo. Tivemos a honra de comandar uma comissão técnica que consta com o maior número de especialistas no nosso país. Colocamos médicos que já tinham experiência muito grande no futebol para que fizessem a interface com os nossos médicos e todos os clubes, que foram ouvidos antes do protocolo - disse.

- Trabalhamos em conjunto para que a gente pudesse realizar nossa atividade. Somos médicos, treinados para salvar e não há nada mais importante que a vida. Reconhecemos também o problema social como perda de empregos. Tentamos unir preservação da saúde de qualquer maneira e tentar elaborar um protocolo que preenchesse alguns preceitos. 1º: segurança de todos; 2º: controlabilidade; 3º: manutenção das atividades. Isso norteou o nosso trabalho - frisou Pagura.

Ainda durante a coletiva, o Dr. Braulio Roberto Marinho Couto, um dos membros da equipe de eficácia e segurança do protocolo médico da CBF, falou que não há contaminação dentro de campo. Ele também ressaltou que e o contágio da doença só acontece em virtude de comportamentos sociais inadequados e quebras dos protocolos sanitários.

É preciso destacar que o Brasil enfrenta o seu pior momento desde o início da pandemia global de Covid-19. Na última terça, 1.954 pessoas morreram vítimas da doença no país. Até o momento, no mês de março, foram 13.550 mortes registradas, alcançando o número de 268.568 vidas ceifadas pelo vírus no período da pandemia.

Lançe.