O ex-jogador Cicinho gerou polêmica nas redes sociais, na madrugada desta terça-feira, ao cometar sobre o VAR. Durante o programa "Arena SBT", de Benjamin Back, o ex-São Paulo, Roma e Real Madrid declarou que o VAR foi o melhor jogador do elenco campeão do Brasileirão 2020 Flamengo e "explicou" o significado de VAR (em tom de ironia).
O VAR é o melhor jogador do Flamengo e foi quem decidiu o Brasileiro. A sigla é ”Vou Ajudar o Rubro-Negro" - disparou o ex-atleta na atração. Cicinho relembrou no programa a atuação do árbitro de vídeo na reta final do Brasileirão na temporada passada.
Cicinho relembrou no programa a atuação do árbitro de vídeo na reta final do Brasileirão na temporada passada.Após ter lances anulados corretamente pelo VAR, o Rubro-Negro se viu em meio a polêmica do uso da tecnologia na arbitragem. O Flamengo ainda sagrou-se campeão naquele ano.
O Flamengo treinou na manhã desta terça-feira no CT do Ninho do Urubu e encerrou sua preparação para o clássico contra o Botafogo na quarta, pela quinta rodada do Campeonato Carioca. Ficou definido que o grupo será o mesmo que foi relacionado na última partida, na vitória por 4 a 1 sobre o Resende; e que Mauricio Souza será o treinador.
Por enquanto, a garotada rubro-negra que iniciou a disputa do estadual portanto tem apenas os reforços do goleiro Hugo Souza; dos zagueiros Leo Pereira e Bruno Viana; dos laterais Matheuzinho e Renê; dos volantes Hugo Moura, Pepê e Gomes; e dos atacantes Michael, Vitinho e Pedro. Também ficou decidido que Mauricio Souza será o treinador no clássico. Embora Rogério Ceni já tenha retornado de férias, o time seguirá sob o comando do técnico do sub-20 ao menos por mais uma rodada. Com três vitórias em quatro jogos, o Flamengo é o vice-líder do Campeonato Carioca, com nove pontos.
A tendência é de que Mauricinho repita a escalação da última rodada, ou seja, o Flamengo deve ir a campo no clássico com Hugo, Matheuzinho, Bruno Viana, Léo Pereira, Renê, Hugo Moura, Gomes, Pepê, Michael, Vitinho e Pedro.
Botafogo e Flamengo se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h35 (de Brasília), no Estádio Nilton Santos.
O pico da pandemia de coronavírus no Brasil obriga, mais uma vez, que se tome medidas drásticas. A paralisação de atividades esportivas, o que inclui alguns Estaduais, é uma delas. E isso, sim, pode ter reflexo ali na frente.
Com o adiamento de partidas, naturalmente haverá um acúmulo de compromissos em breve, com duelos menos importantes sendo entremeados a jogos, por exemplo, de Libertadores. O planejamento, claro, fica comprometido, mas a hora é de deixar isso em segundo plano. Claro que os jogadores vão ficar mais cansados, claro que o tempo para treinamentos ficará mais curto, claro que haverá menos espaço para recuperação física, claro que haverá mais risco de lesão. Mas não há nada o que posa ser feito. Sim, a perspectiva de uma temporada inteira pode ruir, mas há outra solução que não acatar as decisões de autoridades?
Pode-se concordar ou discordar de medidas extremadas - há argumento para tudo quanto é lado.
Mas, no momento em que há algo definido, cabe aos personagens do futebol mandarem mensagens positivas, de apoio, de atenção. A saúde precisa estar em primeiro lugar, mesmo que a confusão de um calendário possa se torna fator de ganho ou perda de competitividade.
O presidente da CBF, Rogério Caboclo, segue defendendo que o futebol não seja paralisado. Segundo ele, quem também tem interesse em ver a bola rolando é a TV Globo, detentora dos direitos de transmissão de boa parte dos campeonatos. Conforme apurado pelo jornalista Venê Casagrande, do jornal O Dia, Caboclo adotou um tom agressivo ao defender seu ponto para os presidentes dos clubes em reunião virtual.
A reportagem do jornal teve acesso ao vídeo da reunião entre os mandatários dos clubes das séries A e B do Brasileirão com a CBF. Nele, o presidente da entidade se mostra bastante convicto em relação a continuidade do futebol, e chega a ameaçar as equipes, dizendo que os patrocinadores e a TV Globo estão com ele.
"As pessoas em casa sob bandeira vermelha, sob bandeira preta... eu não abrirei mão a não ser sob doutorado dos senhores de deixar de jogar as competições nacionais e retirar nas internacionais e incorporará as Estaduais... Então, por gentileza, vamos pensar agora: nós podemos parar o futebol? a Rede Globo não quer. Ninguém quer (parar o futebol), seus patrocinadores não querem. E se parar sabe quando nós temos a segurança de dizer que a gente pode voltar? Nunca. No dia que o Governador do Mauricio (não cita o sobrenome) disser que pode. No dia que o Prefeito de São Nunca disser que pode... Eu não vou estar a mercê de nenhum deles. Eu vou... Landim, Galiotte, todos os presidentes.. eu vou mandar no futebol brasileiro e vou determinar que vai ter competição e que vocês estão f.... se não tiver (competições)", declarou em resposta ao presidente do Palmeiras, Maurício Gailotte. Após a fala de Caboclo, Galiotte chegou a pedir que o assunto fosse discutido posteriormente. Entretanto, parou com a discussão após a insistência do presidente da CBF. Pouco depois, o mandatário do Avaí o parabenizou pela atitude. Antes de encerrar, Rogério Caboclo, em tom autoritário, perguntou novamente se alguém era contrário a continuidade do futebol.
"Acho que todos querem a continuidade. Algum presidente aqui presente é contra a continuidade?", perguntou. Em seguida, a sala toda ficou em silêncio. Com isso, Caboclo encerrou a reunião: "Terminamos. Agora tenho algumas ligações particulares". Sobre a reunião e a reportagem, a assessoria da Confederação respondeu ao jornal com a seguinte mensagem: “A CBF reitera que a defesa da continuidade do futebol foi posição unânime das 27 Federações e dos Clubes participantes de todas as séries do futebol brasileiro, sempre seguindo rígidos protocolos de saúde, conforme detalhado na nota oficial sobre a reunião".