Brasil e Alemanha vão reeditar a final das Olimpíadas de 2016. O sorteio realizado nesta quarta colocou os dois rivais frente já na fase de grupos dos Jogos de Tóquio. Os confrontos da primeira fase foram definidos na sede da Fifa, em Zurique. Costa do Marfim e Arábia Saudita completam o grupo D.
Os outros grupos também já foram definidos. No grupo A, está obrigatoriamente o Japão, país sede, ao lado de África do Sul, México e França. O grupo B é formado por Nova Zelândia, Coreia do Sul, Honduras e Romênia. Por fim, o C conta com Egito, Espanha, Argentina e Austrália. No formato atual da modalidade, os dois melhores colocados de cada grupo avançam às quartas de final. Caso o Brasil termine na primeira posição, enfrentará o segundo colocado do grupo C. Se ficar em segundo, pega o líder do grupo C.
A bola começa a rolar no futebol masculino a partir do dia 22 julho, com o jogo entre Japão e África do Sul. O Brasil estreia exatamente no mesmo dia, contra a Alemanha, no estádio onde conquistou o penta em 2002.
Contratado no início desta temporada, Wellington está perto de jogar sua sétima Libertadores na carreira. E, mesmo com experiência na bagagem, o volante de 30 anos começará nesta quinta-feira, contra o River Plate, a longa caminhada em busca de um título inédito – não só para sua prateleira, como também para a sala de troféus do Fluminense. Em conversa com o ge, ele contou sobre a expectativa de já estrear contra um adversário de peso:
– Nós, mais velhos, acostumados a disputar a Libertadores, também sentimos uma ansiedade, uma vontade de entrar em campo logo. É natural, é uma ansiedade boa. Quando o juiz apitar, a ansiedade tem que ir embora, e a gente tem que estar focado, com pensamentos positivos, orientando... Infelizmente, por conta da pandemia, não terá torcida, mas a gente consegue se ouvir melhor em campo – disse.
– A expectativa é muito boa, enfrentar o River é uma motivação muito boa. Nós sabemos da qualidade deles, é um grande time. Joguei contra o River ano passado e final da Recopa. Sei o que eu vou enfrentar, a dificuldade que vai ser, mas eles também sabem que têm que nos respeitar. O Fluminense também é grande e tem um grande time para poder fazer um resultado positivo – acrescentou.
Inscrito com o número 8, o mesmo que já vem utilizando no Campeonato Carioca, Wellington já disputou duas vezes a Libertadores pelo São Paulo (2009 e 2013), clube em que foi revelado, uma pelo Internacional (2015), quando foi até as semifinais, uma pelo Vasco, em 2018, e duas pelo Athletico-PR, nas últimas duas temporadas. Além disso, ele acumula experiência de sobra em Sul-Americanas, competição que acredita ser parecida com a Libertadores. Em 2018, atuando pelo Athletico, inclusive, eliminou o Fluminense nas semifinais (após vencer os dois jogos por 2 a 0).
– Eu tive a oportunidade de ganhar duas Sul-Americanas, me tornei o único jogador brasileiro a ganhar duas vezes. Uma pelo São Paulo, em 2012, e uma pelo Athletico-PR, em 2018. Conheço a competição, é difícil, porque são times que têm obediência tática muito boa, muito compacta. Times que não se entregam, que estão acostumados a "sofrer", como a gente fala no linguajar do futebol. Sabem a hora certa de contra-atacar, principalmente, fora de casa.
"Acredito que o Fluminense está pronto, preparado para enfrentar qualquer adversário. Vamos tentar fazer o nosso melhor e, com certeza, fazendo o nosso melhor, teremos resultados muito bons". Mesmo com a experiência em "Copas" – além dos títulos da Sul-Americana, conquistou a Copa do Brasil, em 2019, também pelo Furacão –, Wellington não foi unanimidade entre os torcedores em sua chegada ao Fluminense. Questionado sobre essa "resistência" de parte da torcida, o volante disse não ter percebido, mas que considera natural e que, aos poucos, tem se apresentado aos tricolores:
– Eu, particularmente, não vi essa resistência. Se teve, realmente é natural. O torcedor tem todo direito de cobrar, agora eles estão me conhecendo um pouco mais, o que tenho que fazer é trabalhar, dar alegria ao torcedor, conquistar títulos, ganhar jogos...
– Nesses dois meses, não perdi nenhum jogo que atuei (foram seis vitórias e um empate). Isso conta bastante, pois o nosso futebol é bastante competitivo. Estou feliz de estar aqui, o torcedor pode ter certeza que vou dar a vida em campo, me entregando para que eu possa dar alegria para eles e para mim. Se o Fluminense ganha, eu também fico feliz.
O Vasco vai encerrar a fase de classificação no próximo sábado, contra o Resende, em São Januário. Os cruzmaltinos não têm mais chances de estar na semifinal e vão apenas cumprir tabela.
Mesmo assim, o técnico Marcelo Cabo deve optar pela escalação dos principais jogadores como forma de preparação para a Série B do Campeonato Brasileiro.
O meia Marquinhos Gabriel não atuou contra o Boavista por ter sentido um desconforto muscular. O jogador será avaliado pelo departamento médico, mas não deve ser problema para o fim de semana.
No lugar de Marquinhos Gabriel, quem atuou foi Carlinhos. O meia teve atuação discreta contra o Boavista e foi substituído por Figueiredo no segundo tempo.
O elenco do Vasco só volta aos treinos nesta quarta-feira, quando inicia a preparação para o duelo do fim de semana.
O Palmeiras se prepara para enfrentar o Universitário, do Peru, em sua estreia na Libertadores e partida que marca o início da campanha do clube em busca do tricampeonato. O retrospecto do Verdão em primeiros jogos na competição está a favor do Maior Campeão Nacional, dado que, desde 1979, o Alviverde não perde nesta situação. Em mais de 42 anos, o time disputou 14 edições do torneio, estreando com vitória em 11 e empatando apenas três.
Nestes embates, o time anotou 35 gols e sofreu 12. Deste modo, a última derrota em primeiras partidas na Liberta foi em 1974, contra o São Paulo. Outro retrospecto que está do lado verde é o entre o Maior Campeão Nacional e o time peruano. Sem empates na história do confronto, o Alviverde saiu vitorioso em oito oportunidades e foi derrotado em quatro. Pela Libertadores, os brasileiros venceram três e perderam apenas uma.
O jogo entre Palmeiras e Universitário, do Peru, pela Libertadores, ocorre na próxima quarta-feira (21), às 21h (horário de Brasília), no estádio Monumental de Lima, situado na capital peruana.